Não tem jeito mesmo, né? Não consigo me afastar kkkk, ao menos quando tenho tempo!
Maria assoprava seu café que estava quente, com os olhos fixos ao de Estevão. Lhe dava um ar de inocência e sedução, e irritava a Estevão o que fazia, queria ficar bravo com ela, mais como iria conseguir com ela o olhando de tal jeito.
[...]
- Eu irei adorar te responder. - Faz uma pausa, tomando um gole de seu café. - Mas depois de um banho, pois estou necessitada. - Saindo de fininho.
Porém Estevão a puxa para si, a fazendo dar uma pequena volta, a levando novamente ao local que antes estava. E ainda sem solta-la, estava a encara-la. Suspira, e enfim toma iniciativa na conversa.
- Eu te dei banho de madrugada, não está tão necessitada. Agora me responda? - Não iria solta-la, até responde-lo.
- Você me viu nua? - Tenta uma alternativa, para fugir do assunto.
- Maria... Maria. - A repreendendo.
Maria usa a sua unida alternativa, para fugir de dar a resposta. Porque não queria da-la, era algo seu, e não saberia explicar também. Maria ergue seus pés, ficando na pontinha, se firma nos fortes braços de Estevão, e o beija. Ele pego de surpresa, excita um pouco, mais era tão bom sentir os lábios dela aos seus, que era impossível não corresponder.
Em um movimento ágil, a ergue sobre a piá, que não tinha a parte de cima. Se aproveitando mais da situação, ele eleva suas mãos as coxas dela, subindo lentamente a camisola. Maria estava tão desarmada, que estava se deixando levar pelo momento. Ela ia acariciava seus cabelos.
Estevão a pega no colo, a levando para o sofá que por sinal era grande e confortável, alguns poderia dizer perfeito para uma transa. E foi o que Estevão pensou ao compra-lo. A deposita sobre o sofá, ficando por cima, ela arrodeia suas pernas na cintura dele. Enquanto ele subia e descia com sua mão nas coxas e bumbum de Maria. Maria começa a puxar a camisa de Estevão para cima, enquanto Estevão começava a mexer no zíper de sua calça, para poder abri-la enfim.
Mas os planos dos dois se vai por água baixo, ao terem a campainha sendo tocada. Maria tenta empurra-lo. Estevão põe o dedo indicador no meio dos lábios, a pedindo para ficar quieta. E a beija.
- Estevão, sou eu Valéria. - Continua insistindo.
Estevão faz sinal de ir levar-se, mais Maria o segura no beijo. Até que ele rompe o beijo novamente.
- Já vai. - Grita.
Maria revira os olhos, e o empurra de cima de si, o fazendo cair no chão. E vai para o quarto. Enquanto Estevão se arruma, e vai atender a porta.
- Olá Valéria. - Sorri, e a beija. - Entra! Só não repare na bagunça.
Valéria olha tudo a volta, e definitivamente naquele apartamento havia uma grande bagunça.
- Vem cá, isso é possível? - RI. - Pensei que morasse com sua ex-mulher.
- Er.. E moro. Porém ela não o faz o estilo famosa dona de casa. - Sorri, sem graça.
- Esse o motivo de terem se separado? - Se senta no sofá.
- Não, olhando bem assim, nem eu sei porque nos separamos. - Se senta ao seu lado.
- A ama? - O pergunta, séria.
Estevão lembra direto em Acácia, a única mulher que havia amado em sua vida.
- Não. Amar, é uma palavra forte, não? - Sorri.
- Entendo.
- Mesmo? - Sussurra, acariciando sua face.
- Você é muito sedutor, sabia? - Lhe dá um selinho.
- Já me falaram, me falaram muito isso. - A beija.
Maria saia do quarto, com uma calça social mais colada, um regata e um blazer preto da mesma cor que a calça. Em suas mãos tinha um espelho no outro seu batom vermelho vinho, e sua bolsa ia na seu antebraço. Com o barulho de seu salto passando pelo chão, Valéria se afasta de Estevão e a olha.
- Você é a...
- Maria.- A interrompe, antes que fizesse a pergunta a Maria.- May esta é a Valéria. Val esta é Maria. - As apresenta coçando a cabeça.
- Prazer. - Falam em um uníssono, com cara de deboche uma para a outra.
- Onde irá? - A olhando dos pés a cabeça.
- Minha cabeça já não dói tanto, preciso conversa com Luciano.
- Seu namorado? - Pergunta Valéria, sendo enxerida.
- Não, ele é o meu.
- O seu sócio. - A interrompe.
Maria o olha com cara feia, o perguntando em que furada havia se metido e a posto junto.
- Eu já vou, tchau. - Saindo, foi cha a porta com força.
Com uma enorme raiva, fica apontado o dedo do meio para a porta, como se "Val" ou Estevão visse.
Pega o elevador. Em seguida pega um táxi, estava sem humor para ter que enfrentar trânsito. Ao chegar na mansão, lembra de tanta coisa, indo dos primeiros passos de Acácia aos de Thiago. Suspira e entra. Sabia que fazia pouco tempo que sairá de lá, porém deveria ter se ido de lá, a tempos.
É atendida por uma das empregadas. Que a leva até Thiago estava. O pequeno estava jogando futebol, no fundo, com alguns dos empregados, entre eles; Mordomo, jardineiro, motorista, e tinha também o professor dele de piano, que tinha todas as sextas a tarde. Aparentemente haviam trocado as aulas, por esporte. Todos que estavam ali jogando, gostavam muito do menino pelo jeito e forma de agir que tinha, e que havia herdado da mãe. Ao ver a mãe, o menino até ela.
- Oi mamãe, senti sua falta. - Sorrindo. - Veio me buscar?
- Uhum. Mais primeiro irei conversar com o seu papai. Ele está?
- Acho que sim, ele e uma moça foram pro quarto, não os Vi depois.
- Isso faz tempo? - O olhando.
- Desde que cheguei.
- Hum... Está bem, vai lá voltar. - O virá pro campo emprovisado deles, e lhe dá um tapa de leve no traseiro, do menino.- Boa tarde. - Cumprimenta os funcionários, com o aceno de mão. O qual eles correspondem.
Maria entra na casa. Sente o cheiro de perfume barato. "Prostituta" revira os olhos, e vai até onde era seu antigo quarto. E entra sem bater. Imaginava que encontraria-os em cenas comprometedoras, por sorte não foi isso. Luciano estava sentado na poltrona, lendo, era seu lugar favorita de ler. Pela janela ampla, e a claridade que era perfeita. Enquanto a mulher que ele levará lá, estava mexendo em suas coisas.
- Luciano? - O olhando.
- Veio pedir para voltar? - Se levanta.
- É tudo o que eu mais quero nesta vida, não consigo viver sem o oxigênio. Se enxerga Luciano! - Suspira. - Mande-a embora. Precisamos de privacidade.
- Privacidade para que?
- Para conversarmos. Para de pensar só naquilo. - Revira os olhos. - É sobre nossos filhos.
- Está bem. Vá embora! - Olha a mulher vulgar a sua frente.
- E o meu dinheiro? - O cobrando.
- Te pago no cabaré. Agora se manda.Ela se retirá.
- Um lugar que não tenha levado mulheres da vida? Por favor.
- Quarto de Thiago, vamos lá
Eles vão até o quarto.
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A Sogra
RandomEstevão perdeu sua família. Seu filho em um atropelamento é morto. Sua esposa, na mesma noite se matou, enquanto ele bebia para tentar esquecer a dor. Se isola de todos, se tornando um grande escritor. Que tenta superar sua dor Maria sofria com a pe...