Capítulo 10

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Não tem jeito mesmo, ? Não consigo me afastar kkkk, ao menos quando tenho tempo!

Maria assoprava seu café que estava quente, com os olhos fixos ao de Estevão. Lhe dava um ar de inocência e sedução, e irritava a Estevão o que fazia, queria ficar bravo com ela, mais como iria conseguir com ela o olhando de tal jeito.

[...]

- Eu irei adorar te responder. - Faz uma pausa, tomando um gole de seu café. - Mas depois de um banho, pois estou necessitada. - Saindo de fininho.

Porém Estevão a puxa para si, a fazendo dar uma pequena volta, a levando novamente ao local que antes estava. E ainda sem solta-la, estava a encara-la. Suspira, e enfim toma iniciativa na conversa.

- Eu te dei banho de madrugada, não está tão necessitada. Agora me responda? - Não iria solta-la, até responde-lo.

- Você me viu nua? - Tenta uma alternativa, para fugir do assunto.

- Maria... Maria. - A repreendendo.

Maria usa a sua unida alternativa, para fugir de dar a resposta. Porque não queria da-la, era algo seu, e não saberia explicar também. Maria ergue seus pés, ficando na pontinha, se firma nos fortes braços de Estevão, e o beija. Ele pego de surpresa, excita um pouco, mais era tão bom sentir os lábios dela aos seus, que era impossível não corresponder.

Em um movimento ágil, a ergue sobre a piá, que não tinha a parte de cima. Se aproveitando mais da situação, ele eleva suas mãos as coxas dela, subindo lentamente a camisola. Maria estava tão desarmada, que estava se deixando levar pelo momento. Ela ia acariciava seus cabelos.

Estevão a pega no colo, a levando para o sofá que por sinal era grande e confortável, alguns poderia dizer perfeito para uma transa. E foi o que Estevão pensou ao compra-lo. A deposita sobre o sofá, ficando por cima, ela arrodeia suas pernas na cintura dele. Enquanto ele subia e descia com sua mão nas coxas e bumbum de Maria. Maria começa a puxar a camisa de Estevão para cima, enquanto Estevão começava a mexer no zíper de sua calça, para poder abri-la enfim.

Mas os planos dos dois se vai por água baixo, ao terem a campainha sendo tocada. Maria tenta empurra-lo. Estevão põe o dedo indicador no meio dos lábios, a pedindo para ficar quieta. E a beija.

- Estevão, sou eu Valéria. - Continua insistindo.

Estevão faz sinal de ir levar-se, mais Maria o segura no beijo. Até que ele rompe o beijo novamente.

- Já vai. - Grita.

Maria revira os olhos, e o empurra de cima de si, o fazendo cair no chão. E vai para o quarto. Enquanto Estevão se arruma, e vai atender a porta.

- Olá Valéria. - Sorri, e a beija. - Entra! Só não repare na bagunça.

Valéria olha tudo a volta, e definitivamente naquele apartamento havia uma grande bagunça.

- Vem cá, isso é possível? - RI. - Pensei que morasse com sua ex-mulher.

- Er.. E moro. Porém ela não o faz o estilo famosa dona de casa. - Sorri, sem graça.

- Esse o motivo de terem se separado? - Se senta no sofá.

- Não, olhando bem assim, nem eu sei porque nos separamos. - Se senta ao seu lado.

- A ama? - O pergunta, séria.

Estevão lembra direto em Acácia, a única mulher que havia amado em sua vida.

- Não. Amar, é uma palavra forte, não? - Sorri.

- Entendo.

- Mesmo? - Sussurra, acariciando sua face.

- Você é muito sedutor, sabia? - Lhe dá um selinho.

- Já me falaram, me falaram muito isso. - A beija.

Maria saia do quarto, com uma calça social mais colada, um regata e um blazer preto da mesma cor que a calça. Em suas mãos tinha um espelho no outro seu batom vermelho vinho, e sua bolsa ia na seu antebraço. Com o barulho de seu salto passando pelo chão, Valéria se afasta de Estevão e a olha.

- Você é a...

- Maria.- A interrompe, antes que fizesse a pergunta a Maria.- May esta é a Valéria. Val esta é Maria. - As apresenta coçando a cabeça.

- Prazer. - Falam em um uníssono, com cara de deboche uma para a outra.

- Onde irá? - A olhando dos pés a cabeça.

- Minha cabeça já não dói tanto, preciso conversa com Luciano.

- Seu namorado? - Pergunta Valéria, sendo enxerida.

- Não, ele é o meu.

- O seu sócio. - A interrompe.

Maria o olha com cara feia, o perguntando em que furada havia se metido e a posto junto.

- Eu já vou, tchau. - Saindo, foi cha a porta com força.

Com uma enorme raiva, fica apontado o dedo do meio para a porta, como se "Val" ou Estevão visse.

Pega o elevador. Em seguida pega um táxi, estava sem humor para ter que enfrentar trânsito. Ao chegar na mansão, lembra de tanta coisa, indo dos primeiros passos de Acácia aos de Thiago. Suspira e entra. Sabia que fazia pouco tempo que sairá de lá, porém deveria ter se ido de lá, a tempos.

É atendida por uma das empregadas. Que a leva até Thiago estava. O pequeno estava jogando futebol, no fundo, com alguns dos empregados, entre eles; Mordomo, jardineiro, motorista, e tinha também o professor dele de piano, que tinha todas as sextas a tarde. Aparentemente haviam trocado as aulas, por esporte. Todos que estavam ali jogando, gostavam muito do menino pelo jeito e forma de agir que tinha, e que havia herdado da mãe. Ao ver a mãe, o menino até ela.

- Oi mamãe, senti sua falta. - Sorrindo. - Veio me buscar?

- Uhum. Mais primeiro irei conversar com o seu papai. Ele está?

- Acho que sim, ele e uma moça foram pro quarto, não os Vi depois.

- Isso faz tempo? - O olhando.

- Desde que cheguei.

- Hum... Está bem, vai lá voltar. - O virá pro campo emprovisado deles, e lhe dá um tapa de leve no traseiro, do menino.- Boa tarde. - Cumprimenta os funcionários, com o aceno de mão. O qual eles correspondem.

Maria entra na casa. Sente o cheiro de perfume barato. "Prostituta" revira os olhos, e vai até onde era seu antigo quarto. E entra sem bater. Imaginava que encontraria-os em cenas comprometedoras, por sorte não foi isso. Luciano estava sentado na poltrona, lendo, era seu lugar favorita de ler. Pela janela ampla, e a claridade que era perfeita. Enquanto a mulher que ele levará lá, estava mexendo em suas coisas.

- Luciano? - O olhando.

- Veio pedir para voltar? - Se levanta.

- É tudo o que eu mais quero nesta vida, não consigo viver sem o oxigênio. Se enxerga Luciano! - Suspira. - Mande-a embora. Precisamos de privacidade.

- Privacidade para que?

- Para conversarmos. Para de pensar só naquilo. - Revira os olhos. - É sobre nossos filhos.

- Está bem. Vá embora! - Olha a mulher vulgar a sua frente.

- E o meu dinheiro? - O cobrando.
- Te pago no cabaré. Agora se manda.

Ela se retirá.

- Um lugar que não tenha levado mulheres da vida? Por favor.

- Quarto de Thiago, vamos lá

Eles vão até o quarto.

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