Capítulo 35

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Os trâmites do casamento estava em pé. Os noivos já estavam mão a obra. Tanta coisa se passará em meio aquele pouco tempo; Geraldo retornará ao escritório, o que se tornava um alívio para Maria. Estevão já tinha em mãos seu primeiro exemplar, de seu livro. Thiago só vinha a melhorar, no colégio e na empolgação em casa. Pensava que agora enfim tinha realmente uma família! Com Maria as coisas do casamento, a vida profissional e a de dona de casa, estava lhe tirando o sono. Muitas vezes se perdia, em meio as coisas que deveria fazer.

***

Maria estava em uma loja de noivas. Achava desnecessário, porém admitia que sempre fôra seu sonho, casar-se de branco na igreja.

As vendedoras a animavam-na demais, dizendo-lhe que idade não tinha nada a ver. E que nem aparentava sua idade, mas sim de uma mulher linda sexy de trinta anos, isso fez com que Maria fosse nas alturas. Porém não se levará só por isso, mas por ter espelho em casa, e saber o quão bonita é.

Acabou por escolher um, que realçava as curvas de seu corpo, e deixava seus olhos brilhantes ao usa-los. Um sorriso travesso não saia de sua boca, ao pensar em Estevão o retirando ou até mesmo fazendo amor com o vestido.

***

Ao voltar para casa, onde enfim encontraria seu tão esperando descanso. Os dias ultimamente haviam sido esgotativos demais. Mas antes disso ocorrer, pode perceber ou ao menos ter a impressão de que estava sendo seguida, era uma sensação incomoda demais para ser fruto apenas de sua cabeça. Não queria parecer uma louca ou histórica, por isso ora ou outra que olhava, sem encontrar nada, a deixando mais nervosa.

[...]

Ao adentrar em casa, nota que o barulho vinha da cozinha. Vai até a mesma, e vê seu pequeno fazendo um lanche enquanto come.

— Quer ajuda? — Retirando seu blazer.

—Agradecido, mas consigo fazê-los só.

— Se precisar estou aqui. E seu pai, onde se encontra?

— Está na piscina, diz que foi para esfriar a cabeça.

— Hum... Precisar só chamar. — Sai da cozinha, indo para fora, onde Estevão estava, mas já na água.— Boa noite amor. O que ouve, para estar na piscina?

— Precisava aliviar a tensão e a raiva. — Dando de ombro.

— Do que posso saber? — Senta-se na cadeira, que estava encostada na mesa.

— Porque não me contou? — Enfim a olha.

— Contou sobre o quê? — Sem entender.

— Sobre o merda do Rafael e você? Como pode fazer isso comigo?

— Como? — Nervosa já.

— Sobre vocês serem amantes, achou que nunca descobriria?

— Esta louco, como pode dizer uma difamia destas? — Aborrecida.

— Esta manhã recebi fotos suas e dele, juntos se beijando. E não diga-me que é montagem. Impossível saberem as roupas com a qual vai trabalhar, e os exatos locais.

— Do que fala? — Olha sobre a mesa redonda de vidro, encontrando um envelope. O abrindo se choca com as fotos. Infelizmente era ela sim, mas jamais havia correspondido um daqueles beijos. Rafael era um cretino, colocará alguém para vigia-los, e tirar fotos que aparentavam ser algo que não era.— Rafael... — Sussurra com raiva.

— Eu sei que foi com Rafael, seu genro. — Saindo da piscina.

— Não é o que esta pensando. — Tentando ser calma. — Deixe-me lhe explicar.

— Estou ouvindo. — Se senta ao seu lado. — Irei lhe ouvir, apenas pelo amor que sinto por ti, ou largaria tudo. E nunca mais olharia em sua cara. Depois de tudo que se passou, não permito infidelidade de ambos lados. Desejo do fundo de minha alma, que seja realmente sincera.

— E eu serei. — Suspira.— Rafael ao assumir o posto do irmão, tornou minha estádia lá um inferno, sempre tentando agarra-me, mas nunca...nunca jamais o correspondi. Ele é um crápula, e mesmo que não fosse, tenho princípios. E não só te machucaria como a Acácia. Jamais faria isso. E se cheguei a ponto de omitir-lhe as coisas, foi pelo fato de conhecer-lhe, sabia que partiria para agressão física e isso não poderia tolerar, me conhece também. E saber que desconfia de mim, me magoa. Entendo que em seu lugar talvez fizesse o mesmo. — Fecha os olhos. Sua face estava virada para a piscina, enquanto lágrimas escorriam pela mesma.

Estevão que a fitava sem parar. Pôde perceber o quanto sincera ela foi. Mas o fato dela ter omitido, também o machucará, quem ela pensava que ele era? O homem das cavernas? Mas discutir este assunto não os levaria a nada. Por isso havia se calado.

— Me desculpa! — O olha. — Errei em não contar. — Suspira.

E é acolhida por um abraço forte e carinhoso. Estevão aspirava o cheiro dos cabelos de sua amada, enquanto alisava duas costas. Até que se afastam, e logo se vêem aos beijos. Interrompidos por nada mais e nada menos, Thiago que continha em mãos seu caderno.

— Desculpa atrapalhar, mas preciso de ajuda agora. — Sorri envergonhado.

— Está bem, campeão. — Levanta-de Estevão, em seguida Maria.

[...]

A noite havia se passado agradavelmente. Não havia sido tocado no nome de Rafael em momento algum, mas com olhares entendia que Estevão desejava falar sobre o assunto. Depois deles terem posto seu pequeno na cama, vão se deitar, ficam de conchinha.

— Acho desnecessário tocar no assunto, ele não esta mais no escritório. E você sabe que não há motivos para desconfiar de mim. — Fala tudo, o que ele desejava ouvir.

— Está bem, concordo. — Abraça sua cintura, e dá um cheiro em seu pescoço. — Minha morena. Só minha.

— Sempre sua, eternamente sua. Meu amor.

— Morena, sei que é chato ficar lhe perguntando isso, mas me ama?

— Muito.

— Então diz. — A faz virar-se para ele.

— Quero lhe dizer em um momento especial, para assim como eu, seja a pessoa mais feliz do mundo.

— E qual seria este momento especial? — Lhe pergunta com ansiedade.

— No altar, ou quando possivelmente venha o nascido de nosso segundo filho junto.

— Isso quer dizer, que além de se casar comigo, me amar, poderei ser pai novamente? — Pergunta com um sorriso no rosto, e um ar de apaixonado.

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Olá Ruferitas... Não sei o que se passou, mais me sinto mais animada a escrever!
Bem... Quero informar que terá bônus de Rafael a pedido de uma leitora.
E sobre o desejo de Estevão ser pai! Queria explicar por ambos lados, de que com um bebê será mais difícil deles fazerem amor, já que a vida de ambos é uma correria. Já pelo outro lado, uma criança sempre deixa as coisas fofas! E também tem Estevão, que deveria ter três filhos, dois se foram. E Thiago ele não teve a oportunidade de cuidar desde pequeno!
Mas já tenho tudo em mente....
Bjs lindas Ruferitas💞

A SograOnde histórias criam vida. Descubra agora