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HARRY POV.

Chegamos na casa do Louis, ele abriu a porta e mandou eu entrar, a casa estava um silêncio total, nem parece que mora alguém aqui, cadê os pais dele?

- Uhn, Louis?

- Sim? - Ele colocou a caixa na mesa da sala.

- Seus pais não estão?

- Não moro com meus pais, doce. - ele respondeu simples e saiu da sala. - Quer algo?

- Não, obrigada.. Quer dizer, obrigado. - eu me embolei nas palavras e Louis voltou para a sala rindo.

- Não se preocupe, Harry... Eu não me importo. - Ele disse apontando para o sofá e eu me sentei, ele se sentou ao meu lado. - Se você usa palavras para se descrever no feminino, é normal.

- Você sabe que tem alfas que não gostam, e então... - Eu falei enquanto brincava com os meus dedos. - Ahn, o que tem na caixa?

- Vou te mostrar, mas antes. - ele passou a mão com delicadeza no meu queixo. - Posso te beijar?

- Deve! - eu sorri tímido e ele se aproximou de mim.

Louis comecou a me beijar e passar a mão sobre meu joelho, aquilo estava muito calmo, muito bom, mas... Eu sou Harry Styles e mesmo sendo um ômega não sou tão delicado assim, empurrei Louis para se encostar no sofá e me sentei em seu colo.

- O qu- - Comecei a beijá-ló e acariciar sua nuca ele colocou as mãos na minha cintura e começou a acariciar, percebi sua vontade de passar a mão na minha bunda, ele descia um pouco as mãos, porém logo botava na minha cintura novamente.

Comecei a rebolar levemente em cima dele, e ele se afastou um pouco, respirou e voltou a me beijar, levei minhas mãos até as suas e as peguei e coloquei na minha bunda, Louis se distanciou um pouco dos meus lábios segurando o inferior com os dentes e me olhou, eu gemi baixinho e empurrei minha bunda para suas mãos o dando liberdade para apertar, ele entendeu e apertou e voltou a me beijar.

Estava tudo tão bem e ele passando as mãos e as vezes apertando a minha bunda, quando o meu celular vibrou no meu bolso de trás.

- Meu doce. - Ele se afastou respirando devagar, eu amo o quanto "meu doce" é bonito saindo da boca dele. - Tem algo vibrando aqui, ou é seu celular ou o meu pênis tomou vida própria.

Eu comecei a gargalhar e ele tirou as mãos da minha bunda e eu peguei meu celular, era minha mãe.

- Oi... Desculpa, desculpa. - Falei e Louis me olhava agora fazendo carinho na minha coxa. - Eu estou com um amigo... Eu vou voltar sim mãe, não vou me atrasar... Sim senhora, tchau.

- Falei para não me trazer. - Louis disse fazendo carinho em minha bochecha esquerda e eu fechei os olhos para sentir o carinho. - Fique parado por um momento.

- Ahn? - Eu ia abrir os olhos, mas ele começou a passar a ponta dos dedos no meu rosto, ele passou contornando minhas sobrancelhas, depois meus olhos, passou o dedo da ponta do meu nariz me fazendo rir, ele começou a contornar meus lábios e eu beijei seu dedo. - O que foi isso? - eu perguntei abrindo os olhos e vendo Louis sorrindo.

- Você tem um rosto lindo. - Ele disse e eu corei. - Sabia que as pessoas cegas usam os dedos para sentir? - Ele perguntou e eu assenti. - Então, eles sabem se a pessoa é boa ou bonita tocando o seu rosto, eles conseguem ver com as mãos, só no tocar, dizem que eles sabem ler sua alma apenas tocando seu rosto.

Eu fico impressionado com o jeito do Louis falar.

- Eu preciso ir, mas antes me diga o que tem na caixa. - Eu disse saindo do seu colo e ele se ajeitou.

- São fotos e coisas antigas dos meus pais. - Louis disse abrindo a caixa. - Eles mandaram pelo Josh.

- Você mora sozinho mesmo?

- Sim, e não foi por escolha - ele suspirou e eu me conti para não perguntar o motivo. - Ahn, você tem que ir mesmo?

Eu queria gritar um "não", mas minha mãe ia me matar se eu demorasse mais 10 minutos.

- Sim, vem um parente chato pra minha casa. - eu disse e Louis riu. - Mas eu não queria ir. - Me joguei em cima das pernas dele. - Me ajudaaaa!

Louis gargalhou e apertou minha bochecha. Eu ri e me levantei, ele veio comigo até a porta.

- Até amanhã, doce. - ele disse e eu suspirei.

- Louis? - Ele me olhou e sorriu. - Amanhã tudo vai voltar ao normal? - Ele fez uma cara confusa. - Digo... Você na sua e eu lá, você fingindo que eu não existo.

- Não tem como fingir que você não existe. - Ele disse e me abraçou. - Você é o popular ali, quem fingi que você não existe?

- Olha, eu posso te dar um nome e ainda te contar os meus flashbacks de memória. - Ele riu e eu beijei seu pescoço. - Sério, vai voltar ao normal?

- Eu não acho ficar uma palavra bonita, você acha? - Ele perguntou e eu queria bater nele por mudar de assunto. - Então, não vamos ficar.

QUE? TA DE ZOA?

- Como é qu-

- Vamos nos conhecer. - Ele disse e eu engoli todos os xingamentos a mãe dele que eu ia falar. - Bom pra você?

- S-sim - Eu mordi o lábio sorrindo. - Vou poder te beijar?

- Vou pensar no teu caso.

- Odeio você. - ele abriu a porta para que eu saísse.

- Você já disse isso, e ainda me chamou de gostoso mais cedo. - Ele disse rindo e eu bufei virando de costas e saindo, mas sinto ele puxar meu braço e encostar seu corpo no meu. - Lindo! - Ele me beijou, sua língua explorando minha boca e suas mãos fazendo carinho na minha cintura.

Ele se afastou sorrindo e eu suspirei.

- Ainda te odeio, seu nerd chato. - eu fui até o carro escutando a risada de Louis atrás de mim.

Não vou dormir hoje, vai que isso tudo pode acabar.

XX

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Desculpem qualquer erro!

Postado em Março de 2016.
Revisado em Fevereiro de 2021.

I Love You, Nerd A/B/O •Larry Version•Onde histórias criam vida. Descubra agora