Voltando Para Ele...

Capítulo 3: Thomas?

Abro os armários e pego a comida necessária para 3 pessoas por umas 2 semanas. Depois de ter pegado tudo que eu necessitava, fecho o armário e me viro para ir para sala, mas acabo encontrado  Leonard com uma mochila nas costas e ao seu lado, uma galinha loira, também com uma mochila nas costas e uma maleta na mão.

- Aonde você pensa que vai? Pergunto olhando a Galinha sem sal dos pés a cabeça.

- O meu querido irmão Leonard, me disse que ele estava indo embora, e eu decidi que ia com ele, e ele aceitou. Disse ela dando um sorrisinho, o qual eu ia cortar em dois segundos se ela não o tirasse do rosto. Olho para o Leonard.

" Se eu pude-se atacar ele" penso.

- Não sabia que você era o chef. Digo o fitando dos pés a cabeça.

- E eu não sabia que era você, até porque a partir do momento que eu achar um lugar seguro, eu vou sumir de perto de você, e você nunca mais ira me ver. Diz ele colocando seu arco nas costas.

- Espero que sim. Digo saindo da cozinha e logo em seguida da casa.

Vejo Leonard e a Galinha sem Sal me seguindo. Lógico, a Galinha sem sal, falando asneira por carregar peso.

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- Vai demorar muito? Pergunta a galinha sem sal.

- Quer um carro? Pergunto abrindo caminho pela floresta a fora.

- Um BMW de preferência e vermelho. Diz ela.

Viro-me e a fuzilo com o olhar.

- Da para parar as duas? Pergunta Leonard, fazendo-me revirar os olhos.
Volto-me para frente e sigo caminho a fora, sem dizer uma única palavra.

- É que esta muito pesado.

- Mas o que você trouxe nesta bolsa? pergunta Leo para sua irmã.

- O tempero dela. Digo cortando um galho na nossa frente.

- Você que esta precisando de tempero, sua sem sal. Disse ela.

- Repete o que você disse!! Digo indo atrás dela.

- Parem as duas! Grita o Leo.- Parecem crianças.

Olho para ambos e volta ao meu lugar da trilha.

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A galinha sem sal estava na frente agora, abrindo caminho, enquanto eu estou no fim, vendo se não tinha ninguém nos seguindo, ou se a Clave estava atrás de nós.

- De nada. Sussurra o Leonard fazendo somente eu e ele escutar.

- Por? Pergunto com dúvida.

- Por ter salvado a sua vida. Diz ele se virando para mim.

- Pelo o que eu me lembro, eu pedi obrigado, mas acho que você se fez de surdo e não ouviu. Digo voltando a anda na frente dele. Ele pega meu braço com impulso me fazendo quase cair em cima dele.

- Você está ficando louco? Pergunto incrédula.

- Se você fala-se comigo com educação. Diz ele olhando em meus olhos.

- Se você não se fosse surdo. Respondo.

Puxo meu braço com força e corro atrás da galinha sem sal, que nestas horas já deve ter percebido que eu e o Leonard não estamos mais na trilha, ou até mesmo perto dela.

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- Estamos quase chegando. Digo na frente novamente.

- Ótimo meus pezinhos já estão doendo de tanto andar. Diz a galinha sem sal.

Dou mais 20 passo e dou de cara com nosso esconderijo, me sinto quase como uma pena, que esta prestes a cair em qualquer lugar para descansar.

- Thomas. Chamo-o abrindo a porta.

Jogo as bolsas no chão e vou ao quarto do Thomas.

- Thomas? Chamo-o novamente . Sem resposta.

- Thomas!! Grito novamente agora alto o bastante para que fizesse eco pela casa.

Nenhuma resposta.

Sai do quarto do Tom e vou até a sala.

- O que foi? Pergunta Leonard colocando suas coisas na sala.

- O Tom... Não está aqui! Digo quase chorando.

- Aonde ele pode...

- Não! Digo saindo da casa correndo.

Assim que coloco os pés para fora grito em alto som.

- THOMAS!!!!

- Espera!! Grita Leonard logo atrás de mim.

Adentro a floresta a fora atrás do Tom. Eu não vou conseguir viver sem aquele traste, sem aquele mandão, sinto asa lágrimas invadirem meu rosto.

- Thomas!!! Grito quase perdendo a voz.

- Thomas!! Leonard grita logo atrás de mim. Volto meu olhar a ele.

- Aonde você acha que ele está? Pergunta Leonard com cara de... Preocupado?

Foi neste momento que passa um lembrança, quer dizer um nome, o qual eu e o Thomas seriamos capas de dar nossa  vida.

- Mel. Digo lembrando da nossa melhor amiga que estava dormindo no quarto ao lado.

Sai correndo e Leonard logo atrás, não ligo para os galho batendo em meu rosto, e me deixando com sangue no rosto, devido aos espinhos que tinham em algumas arvores. Eu preciso chegar o mais rápido possível no orfanato, pois aposto que os capangas da Clave já estão indo a caminho de lá. Quando estava preste a parar para respirar, encontro o Thomas e a Mel ofegantes.

- Tom!. Digo abrançando-o - Aonde você estava? nunca mais faça isto comigo. Digo soluçando em meio as lágrimas.

- Tudo bem Luna, já estou aqui, estou inteiro. Diz ele rindo e vindo me abraçar.

Dou um tapa nele.

- Ai!!

- Isso é para você lembrar que eu ainda existo seu tolo.

- Okay mandona. Diz ele olhando para Leonard.

Sua face alterou de feliz para confuso.

- Vocês?... Não!?... Disse Tom.

- Não! Diz eu e o Leonard ao mesmo tempo.

Escutei um risinho ao lado do Tom. Olho de relance e encontro os olhinhos da Mel, aqueles olhos castanho, cabelos da mesma cor, aquele rostinho que dizia que ela tinha 12 aninhos mais tem 16.

- Oi Mel. Digo olhando-a.

- Oi . Diz ela ainda rindo da situação.

- Está tudo bem com você? Pergunta Leonard.

- Se dependesse de vocês não. Mas graças ao Tom, está tudo bem. Diz ela dando um sorrisinho.

- Desculpa Mel. Digo voltando meu olhar para o chão.

- Como? Falou os três ao mesmo tempo com susto.

- Desculpa Mel. Digo agora voltando meu olhar a todos.

Essa não era a primeira vez que eu peço desculpa a alguém, mas será a última, Desculpas não é uma palavra que eu digo, só digo para meu irmão. Mas é a primeira vez que eu digo sem me arrepender.

- Aonde está sua irmã? Pergunta Thomas olhando para Leonard.

- No nosso esconderijo. Digo revirando os olhos.

Tudo é esta Galinha sem sal. Que raiva de pensar que ela um dia Foi minha Melhor Amiga.

Continua...