Capítulo quatorze

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Ela olhar para mim e fala :
-Eai vamos?
-Vamos sim_Concordo com a cabeça.
-Ótimo. Mas antes preciso saber oque você sabe sobre esses transformados.
-Transformados?
-Transformados, primários,zombies,mortos-vivos tanto faz. Oque você sabe sobre eles?
-Bem acho que o básico. Eles começaram com um vírus que é transmitido por meio da mordida, arranhões, etc.

Ela me encara por alguns segundos e finalmente fala :

-E você tá bem informado quanto isso. O vírus que você falou se chama z vírus e ele é espalhado na corrente sanguínea e ataca primeiro o sistema nervoso central e depois de algumas fases ele começa a atacar os músculos além de reduzir a capacidade intelectual do indivíduo...
-E como ele foi criado? _Pergunto.

Ela parece ter receio de falar.
-Essa parte não é importante agora. Como se mata um transformado?

Achei melhor não pressionar com a questão da origem.

-Com um ferimento na cabeça.
-Esse é o mais fácil. Mas também podemos paralos com descarga elétrica elevada e também com fogo.
-Passei no teste professora? _Pergunto com ironia.
-Passou sim pirralho.Queria ver se você estava pronto antes de sairmos .
-Já imaginava.
-Ok só mais uma coisa eles são atraídos por barulho  e cheiro .Com a visão não se preocupa pois eles são cegos.

Ela meche na mochila e tira um revólver e encaixa um silenciador e me entrega.

-Eu já tenho uma arma _Mostro minha pistola e minha Granada.
-Esqueceu oque eu disse? Eles são atraídos pelo barulho.
-Tinha me esquecido.
-Por isso que eu tou no comando _Ela fala com um ar de autoritária.
-Tudo bem, só dessa vez.
-Temos poucas balas, então só atire se for realmente necessário.
-Ok .
-Fique sempre atrás de mim e me obedeça que você vai chegar lá vivo. _Ela coloca a mochila na costa e segue em direção a escada.
-Em quanto tempo chegamos lá?
-Daqui a duas horas mais ou menos. Então vamos?
-Vamos!.

Saímos do prédio ela me aponta um zombie um pouco mais adiante e consegue afasta ele com uma pedra. E assim seguimos o nosso caminho.

Estamos a mais ou menos meia hora andando e até agora não encontramos nada demais a não ser dois zombies mas nem precisamos de armas.
Resolvemos parar para descansar um pouco.Vamos comer alguma coisa dentro de um mercadinho mais a frente.
A cabo j entrou primeiro e logo em seguida eu.Nada no mercado mas vamos ver uma sala no fundo.
PORCARIA um zombie pulou de dentro da sala em cima de mim me derrubando no chão, não consigo sair e ele é muito mais forte do que eu ele estar tentando me morder e eu não consigo empurrá-lo.
De repente vejo o corpo do zombie se chocar contra a parede, a Cabo J deu um chute bem na cabeça dele.
O zombie parou de se mecher e acho que morreu,  essa foi por pouco.

-Você estar bem? _Ela pergunta.
-Estou sim, vamos continuar.
-Tudo bem então.

Nossa isso foi muito louco.
Começamos a comer alguns enlatados que encontramos lá.
Terminamos de comer e saímos do mercadinho :

-Onde você aprendeu a lutar daquele jeito? _Realmente ela fez um golpe muito impressionante.
-E que eu sempre pratiquei artes marciais desde de cedo. _Ela fala um pouco surpresa com a pergunta.
-Foi muito impressionante.
-Obrigada.
-Você é cabo de verdade?
-Você é sempre chato assim?_Rimos.
-As vezes. E ai fala logo.
-Ta bem. Meu pai era cabo do exército e então eu ganhei esse apelido por causa dele. Na verdade eu sou recruta do exército.
-Um você manda muito bem nessa parada de exército.

Ela me olha um pouco surpresa.

-Parada de exército e? _ela fala rindo _E que eu sempre levei muito a sério desde de antes da infecção.
-Como você conhece minha mãe?

Ela pensa um pouco e responde :

-Eu conheci ela depois do evento. Eu estava andando desesperada pela rua e ai uma equipe de busca me encontrou e me levou para o Qg e como eu era Recruta eu acabei ficando por lá.
-Entendi.
-Sua mãe fala muito de você.
-Sério?
-Desde que você ficou desaparecido ela organizar buscas por você regularmente.

Foi bom saber que minha não me esqueceu, isso me animou um pouco.

-Eu também fiquei a procura dela. E como você me encontrou?
-Essa foi fácil, otem eu ouvi os tiros que você disparou oque não foi muito inteligente _Ela puxa minha orelha _Então o segui e fiquei o protegendo até hoje pela manhã.
-Nossa eu nem percebi você._Falo enquanto coloco a mão na orelha por causa da dor.
-Mas claro e meu trabalho ser a melhor. Rimos e continuamos o nosso caminho.

Durante o caminho encontramos um carro e depois de verificar vemos que ele ainda funcionava era um carro popular nada demais.
Seguimos por uma rua estreita e nela encontramos muitos zombies, deviam ser pelo menos ums quarentas e estavam se bloqueando o caminho. E ai a cabo j usou sua ak47 para limpar o caminho é oque sobrou ela atropelou.
Estamos quase saindo da rua quando encontramos uma pessoa familiar um pouco mais velha do que eu e com traços orientais, só seu olhar que eu não reconhecia. Ela estava suja de sangue e com uma mochila nas costas e uma Calibre doze nas mãos
A cabo parou o carro e matou os zombies que se aproximavam pela direita. Ela então entrou rápido no banco traseiro do carro e saímos rápido dali.
Mas tinha alguma coisa errada, onde estava o Garoto?

-Você estar bem? _A cabo pergunta.

Ela só acena que sim com a cabeça.
Quando eu ia perguntar a cabo me corta.

-E o seu irmão?

Será que a cabo j conhece ela?
A Fernanda não fala nada ,também nem precisa.

-Entendi _a Cabo j fala com a voz um pouco triste.

Seguimos para o Qg em absoluto silêncio e depois de uma Hora chegamos no Qg ou melhor Fortaleza. Esse lugar é enorme,com muros bem grandes, com um portão enorme de ferro e eu vi pelo menos umas trintas aeronaves entre jatinhos, helicópteros e até um avião militar.
Estacionamos o carro perto de alguns outros e seguimos em direção a um prédio muito grande também é com algumas pessoas fortemente armadas com fuzis e um porte militar.

Mas por enquanto oque não sai da minha cabeça é :
Onde estar o Gustavo?  E como a Cabo J sabia que a garota tinha um irmão? Será que eles se conheciam?

Que merda estar acontecendo aqui?

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