Capítulo dezessete

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Finalmente chegamos ao tal "Qg".Como eu disse antes iss aqui mais parece uma fortaleza. Com muros altos, portões maiores ainda, muitos aviões e carros e vi também pelo menos dez pessoas fortemente armadas.
Assim que estacionamos o carro seguimos para um prédio de médio porte onde as pessoas se reuniam. Assim que passei por eles tive a impressão que eles não paravam de me olhar.
Fernanda ainda não tinha dito uma única palavra e seu aspecto não era mais o mesmo.

-Finalmente chegaram!! Bem vindos _Quem falava era um homem jovem que devia ter ums 22 anos e que era baixinho ,pele branca e um pouco magrelo.
-Corta essa nanico.Para que tanta formalidade?
-Quantos vezes vou ter que pedir cabo para que não me chame de nanico ?_Ele parecia estar ofendido.
-Você me pediu isso? Não lembro _Ela parecia estar se divertindo.
-Engraçadinha _Ele fala em um tom sarcástico _Então esse é o Mike? _Ele fala olhando para mim.
-Sim sou eu _Digo.
-Como se esperava eu encontrei ele. _Fala a cabo j.
-Bom trabalho. E ai algum problema no caminho?
-Bem... Teve um... _Ela fala olhando para a Fernanda.

Ele olha para ela também é parece pensar um pouco.

-Entendi. Cabo vá descansar. Aproveite e leve ela para um dos quartos e providencie roupas limpas para elas.
-Você que manda "grande homem "._Ela bate continência em deboche _Vamos garota!?

Fernanda segue a cabo em direção a uma porta e em seguida as duas somem, me deixando só com o rapaz.

-Então Mike certo?

Ele fala se dirigindo a mim :

-Han ...certo...
-Bem eu me chamo lucas mas todos aqui me chamam de cadete.
-Cadete?
-E um apelido _Ele dar um leve sorriso .
-Tipo a cabo?
-E tipo ela.
-hum entendi.
-Nossa olha a hora. Sua mãe estar esperando, vamos logo!!
-Então minha mãe estar realmente aqui?
-Claro!

Logo após terminar a frase ele começa a caminhar em direção a um longo corredor e instintivamente eu começo a segui-lo.

-Como vocês conseguiram organizar tudo isso? _Pergunto curioso.
-Não foi muito fácil. Depois que a infecção começou a maioria dos governos caiu, então ficou meio difícil saber quem estava no comando. Então os militares tomaram a frente e conseguiram reunir um posto de sobreviventes aqui.
-Um posto de sobreviventes?? _Essa eu não sabia.
-Isso mesmo. Conseguimos passar algumas mensagens por rádio e reunimos algumas pessoas aqui, a maioria fugiu da cidade mais outros preferiram vim para cá. Hoje nós somos 56 Pessoas, 15 militares e o restante civis.
-Eu vi os seus carros e seus aviões. Isso realmente parece que precisou de muita organização .
-E foi bem puxado e ficou um pouco mais difícil depois que o comandante foi morto. Ele era o nosso líder.
-Nossa sinto muito.
-E mais quem mais sentiu foi a cabo, ele era pai dela.
-Ela tinha me dito que o pai era militar.
-Poise no início ele era so um cabo do exército, mas depois da infeção ele passou a ser chamado de comandante.
-Entendi .E quem estar no comando hoje?.

Ele olha para mim e da um sorriso :

-A sua mãe!

Essa me pegou de surpresa.Minha mãe comandando essa mega operação!?.
Ela nunca foi uma pessoa de tomar a liderança. Era uma mãe solteira e muito caseira, que quando não estava no trabalho estava cuidando do filho.

-Não fique surpreso_Acho que ele percebeu pela minha cara _Sua mãe é uma ótima pessoa e uma líder melhor ainda é graças a ele que estamos vivos.
-Como ela fez essa façanha? _Pergunto rindo.
-Por que você não pergunta pessoalmente _Ele para em frente a uma porta _Chegamos ao escritório dela.
-Ela estar ai?
-Sim pode entrar _Ele fala e começa a caminhar até me deixar sozinho.

Bato na porta e uma voz conhecida lá dentro responde :

-Pode entrar.

Abro a porta e lá estava ela. Uma mulher de 40 anos, loira, olhos azuis, com uma aparência um pouco cansada e que não consegue conter o sorriso quando me vê :

-Mike! _Vejo uma lágrima escorrer do seus olhos.
-Mãe...

Também não consigo conter as minhas.

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