Hoje o encontrei em um penhasco, o que já é assustador sem um doido do seu lado.
B: Tá pronta?
K: Para o que?
B: Alfas precisam ter elegância até sobre pressão, precisam ser equilibrados e saber fazer uma entrada triunfal.
K: Isso é sério, mas o que eu tenho que fazer?
B: Nada de mais.
K: Ufa.
B: Só vai ter que descer correndo sem cair, pelo meio das ervas venenosas e dos cactos, e sem levar nenhum arranhão.
Olhei para a descida e para ele, não podia ser sério.
K: O que eu ganho?
B: Bom se você não conseguir vai ter que me beijar, com vontade, mas se conseguir eu te arrumo um encontro com o meu irmão.
K: Tem tempo ou é só o mais rápido que conseguir?
B: Você pergunta demais, só corre tá.
Comecei com passadas leves e depois fui aumentando a velocidade. Pulava arbustos e cactos com a maior facilidade.
Estava quase chegando no final quando meu celular toca fazendo eu perder a concentração e ir de cara nos espinhos.
B: UIIIII.
K: Não fala nada.
Ele veio até mim e retirou os espinhos do meu rosto com a maior paciência do mundo.
K: Por que está sendo gentil?
B: Não quero me espetar, quando estiver te beijando.
Dei um tapa nele, que sorriu pegando na minha cintura e me puxando para perto.
Tenho que admitir que ele sabe beijar, o se sabe, terminou o beijo com um selinho e se afastou.
B: Pode ir por hoje ta bom, até porque se você voltar machucada seu pai me mata.
Fui direto para casa, cumprimentei meu pai de longe, pois ele estava numa reunião, sobre a vinda de um tal de supremo.
Tomei banho e fui olhar quem tinha me ligado, e adivinha quem foi, o Brad, aquele trapaceiro me paga.
Fui dormir, pois amanhã teremos uma cerimônia para esse lobo importante, e ele vai ter que lutar comigo, só espero não me machucar muito :(
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A Alfa Da Matilha
Werewolfkylie, filha de imigrantes brasileiros, órfã, mora com uma família a dois anos. Ela volta para o Brasil, onde descobre ser a descendente do alfa. Ela terá que treinar mais que os outros para assumir seu posto por direito, terá que partir em uma jorn...