painted nails ❃ muke [INTERMINADA]

12 - sin

acabei de falar de uma fanfic nova e já to com outra, vê se pode

essa outra fanfic nova se chama different e fala sobre o michael ter duas personalidades completamente diferentes, como se ele fosse duas pessoas (ele mesmo e o matthew). se vocês se interessarem ela tá lá no meu perfil

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Era mais um domingo em que Michael iria à igreja com sua mãe.

Agora com as unhas pintadas de lilás e uma única gargantilha, ele terminava de (tentar) arrumar seu cabelo de frente para o enorme espelho de seu guarda-roupa.

"Ele já está ficando todo desbotado." O garoto choramingou.

"Anda Michael, você está indo à igreja, não um desfile de moda." Karen de repente apareceu na porta, vendo o filho bufar. "Está todo arrumadinho assim por causa do menino que viu lá no domingo passado? Se você quiser eu te empresto meu gloss."

Ele abriu a boca em surpresa, mas logo sua expressão se tornou de irritação. "Vamos logo, dona Karen." E passou por ela, descendo as escadas rapidamente e ouvindo-a gritar:

"Já disse pra não me chamar assim!"

-

Michael não queria dar de cara com Luke ao entrar na igreja e preferia nunca descobrir que suas mães estavam virando amigas.

"Esse aqui é o Michael, o meu filhinho." Karen apresentou e o menino fez uma careta pela última palavra, talvez fosse uma vingança por ele tê-la chamado de dona Karen, não tinha outra explicação.

Michael notou os olhos de Liz em suas unhas pintadas de lilás e em seu cabelo tingido de rosa, ela parecia desaprovar totalmente aquilo, mas deu um pequeno e falso sorriso para Karen.

"Ele tem um estilo bem... diferente, não é?" Ela dizia como se Michael não estivesse ali, mas logo voltou seu olhar para ele. "É um prazer conhecê-lo, Michael."

"O prazer é meu." Ele retribuiu o falso sorriso.

Só pelos olhares que Liz o dava, Michael já sabia de onde Luke havia tirado tanta ignorância. O mal era de família.

Karen e Liz se sentaram juntas no banco que estava de frente para o altar, Michael e Luke ao lado de suas mães e fazendo de tudo para não se pegarem encarando um ao outro, o que não estava dando muito certo. Luke olhava para Michael e logo desviava o olhar porque descobria que o menino já estava olhando para ele antes. Pareciam duas crianças que não admitiam que se gostavam.

Pelo menos, naquele caso, Michael admitia que gostava de Luke, já o loiro...

Então a missa começou e de repente Luke se sentou ao lado de Clifford, cruzando os braços e esticando as pernas. "E aí, princesa?" Sussurrou para que suas mães não o escutassem.

Michael o ignorou.

"Seu namoradinho não gosta de vir à igreja com você? Que pena." Luke provocou mais uma vez e o menor iria ignorá-lo, mas se virou para ele e disse baixo:

"Por que você quer tanto saber do Calum? Está interessado nele?"

Não, eu estou interessado em você. Era tudo o que Michael queria ouvir, maldito lado iludido que o fazia imaginar coisas como aquela, que nunca aconteceriam de verdade.

"Não, eu estou interessado em você." Luke disse em alto e bom som, nem parecendo se preocupar se sua mãe ou Sra. Clifford o escutariam.

Ele disse.

Michael não estava acreditando que ele realmente disse.

"O que?" Michael tinha que escutar aquilo outra vez, talvez ele estivesse apenas delirando e Luke tinha dito algo completamente diferente.

"Qual é, eu não vou dizer isso de novo." O loiro riu fraco. "Até porque ninguém além você e eu pode saber disso."

Michael estava prestes a respondê-lo quando sentiu a mão forte do mesmo segurando seu pulso. Hemmings se levantou e começou a puxar Michael para fora da igreja, confundindo suas mães, mas elas não ousaram questionar ou se quer impedir.

"Por que você fez isso?" O menor até tentou parecer irritado, mas quando sentiu as mãos de Luke em sua cintura e a respiração quente do mesmo em seu pescoço ele pareceu se derreter por inteiro.

O loiro deu um pequeno beijo no pescoço de Michael antes de colar seus lábios e iniciar um beijo lento, sentindo o menor levar as mãos timidamente para seus ombros largos. Luke o prensou contra a parede aprofundando o beijo e fazendo com que os dois logo se afastassem, arfando por ar.

Michael aproveitou para tentar falar: "M-Mas eu achei que você gostasse de garotas."

Luke apenas riu fraco e dessa vez envolveu os braços na cintura de Michael, o puxando para outro beijo. O loiro levou suas mãos para debaixo da camisa de Clifford, o causando arrepios inevitáveis ao sentir a ponta dos dedos do maior em cada centímetro de sua pele.

Enquanto uma das mãos de Hemmings trabalhava em arranhar levemente a pele pálida do menor, a outra descia lentamente para sua bunda, apertando-a a ponto de fazer Michael gemer contra os lábios de Luke.

Michael ousou fazer algo que estava desejando desde o começo, lambeu o piercing do maior e mordeu seu lábio inferior, puxando-o lentamente e escutando um gemido fraco do loiro.

"Porra." Luke murmurou com um sorriso aberto no rosto.

"Eu acho que é pecado fazer isso na porta de uma igreja." Michael disse praticamente num sussurro, escondendo seu rosto na curva do pescoço de Hemmings, que deu uma risada.

"Provavelmente." Luke segurou a mão de Michael, sorrindo levemente ao perceber o quão pequena ela parecia comparada a sua, e caminhou até um lado da igreja que ele costumava ir para fugir da missa e de sua mãe. Os dois se sentaram ali mesmo na grama.

Luke soltou sua mão da de Michael para levá-la a parte interna da coxa do menor, deslizando a ponta de seus dedos e o causando arrepios mais uma vez.

"Por que você está fazendo isso?" Michael resolveu perguntar. "Por que sempre que nós nos beijamos você finge que nada aconteceu depois?"

"Eu só não quero que eles saibam sobre nós ainda, Michael, nós não estamos namorando nem nada assim, mas eu gosto de te beijar e te tocar, eu gosto de estar junto de você." Hemmings percebeu que os olhos de Michael pareciam perdidos, o menino estava confuso e Luke estava passando a não gostar de ser o motivo disso. "Por enquanto nada vai mudar quando estivermos perto dos outros, você sabe como eles vão reagir de repente nos virem nos beijando."

Por que Luke se importava tanto com o que os outros iriam pensar sobre os dois? Se ele realmente estivesse começando a gostar de Michael como demonstrava que estava, deveria dizer um foda-se para todos que o julgariam por isso.

"Então você está me usando?"

Ele pareceu tão inocente aos olhos de Luke, por isso o loiro não resistiu e o deu um selinho demorado, que parecia até carinhoso.

"Claro que não, princesa."

Michael se levantou e surpreendeu o maior pelo ato, ele não disse nada e apenas voltou para dentro da igreja, deixando Luke sozinho ali.

Hemmings sabia que o que estava fazendo não era certo, ele sabia que não deveria permitir Michael que pensasse que talvez os dois tivessem algo em segredo depois do que aconteceu. Mas agora que Luke sabia que estava realmente atraído pelo menor, ele só queria uma coisa com Michael.

Sexo.