Capítulo 57 - Drake

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_Vai, não é tão ruim quanto parece -argumentei

_Não é tão ruim? -Ayra estava se descabelando- eu estou te falando que Theresa vai se mudar com mala e tudo para o quarto ao lado do meu e você me diz que não é tão ruim? -naquele ponto da conversa eu já queria rir mas não ia virar alvo dela- você tem razão, não é tão ruim.

_NÃO? -perguntei surpreso por ela admitir que eu estava certo

_Não é tão ruim porque é péssimo! -gritou de volta

_Ok, é péssimo o fato dela se mudar pra cá -concordei- mas você tem que olhar pelo lado bom.

_E tem um lado bom nisso? -ela suspirou

_Claro, tudo tem um lado bom! -sorri tentando confortá-la- se ela vem o seu pai também não é? -Ayra concordou- então, você agora vai poder ficar perto do seu pai sempre, não era o que você queria?

_Sim, mas..

_Mas nada mocinha, -puxei ela por um braço me agarrando a sua cintura em seguida- então acho melhor você esquecer isso por um tempo e se preocupar com coisas mais importantes.

_Coisas mais importantes é? -ela se sentou no meu colo passando seus braços por meu pescoço- você poderia me dar um exemplo de coisas mais importantes?

Roubei um beijo dela rapidamente enquanto um sorriso travesso brotava em seu rosto.

_Humm, acho que podemos pensar nessas coisas mais importantes -ela voltou a me beijar

Um caminho de beijos era depositado por mim em seu rosto e pescoço, seus lábios não eram deixados de lado sendo frequentemente meu alvo preferido e minhas mãos passeavam por seus cabelos longos. Eram tão bons esses momentos, onde a unica coisa que importava era o momento pena que esses momentos eram rápidos já que frequentemente eramos interompidos. Como agora.

_Drake! -minha mãe deu algumas batidas na porta, Ayra se levantou rapidamente tomando um cuidado enorme para não passar pela cabeça de ninguem que houvessemos nos pegado momentos antes, fiz o mesmo- posso entrar filho?

_Claro! -respondi enquanto Ayra fingia passar de mais uma fase no video game

_Oi Ayra, tudo bom? -minha mãe a abraçou

_Tudo sim tia Martha! -Ayra sorriu de volta

_Não entendo como vocês passam o dia inteiro nesse joguinho, -minha mãe encarava a tela da tv- na minha época a gente se divertia de outro jeito! -nos estávamos nos divertindo de outro jeito antes da senhora chegar

_MÃE! -pedi e ela se silenciou- o que a senhora queria falar.

_Ah sim, já ia me esquecendo -ela abriu um sorriso, e naquele momento tive medo do que estava por vir- preciso que ajude seu pai a descer com as malas.

_Claro, espera só um... -parei, ela disse malas? Como assim? -a senhora falou malas?

_Exatamente, -assentiu- sua audição já foi melhor filho.

_Pra que as malas? -perguntei enquanto ela ia em direção a porta

_Para que se usam malas? -arqueou as sombrancelhas

_Para viajar ué, mas... -ela continuava com aquele sorisso de canto a canto -não me diga que, -nem pude terminar de falar

_Eu te avisei meu bem, -ela saiu andando pelo corredor

Ai meu Deus! Agora me lembro, ela realmente me avisou, mas digamos que no momento eu não estivesse realmente preocupado com isso.

_Para Ayra, é sério -ela deixava alguns beijos e mordidas por meu pescoço e maxilar,- minha mãe ta me ligando espera um minuto -arfei- fala mãe, -ela disse algumas coisas que eu não ouvi bem porque estava tentando me desvencilhar da tentação em forma de gente -OK mãe, tudo bem, .... beijo, thau.

Um Simples Amigo, Um Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora