Capítulo XII - Início de uma guerra

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Hillary acordou olhando para uma bela noite. Onde estaria? Sentia uma dor suportável no pé. Ela o olha e vê que está enroscado em uma raiz de árvore. Sorte dela que foi somente isso.

Mas o que ocupava a mente da garota era outra coisa, como não poderiam tê-la encontrado? Já devem ter percebido seu sumiço, não deviam? Sua cabeça estava confusa e começara a chorar, feliz por ter escapado daquela prisão.

"Tenho que encontrar Jake", pensa.

Olha em volta e percebe que está no meio de um círculo de árvores, impossibilitando qualquer um que queira encontra-la. Ela procura algum barulho ou som que indique perigo.

Silêncio. Somente o farfalhar das folhas das árvores, Hillary suspira aliviada. A garota se levanta rapidamente, indo em direção a uma saída, que havia encontrado em meio a duas árvores.

***

- Já sabe o que, Harry? - pergunta Gina, quando resolveram fazer uma pausa na vigilância.

- Devo avisar Ron e Mione, e juntar toda a armada. - diz Harry andando de um lado para o outro. - Eu me lembro dessa coruja, mas não lembro o que ela fazia, ou até mesmo de quem era.

- Mas a coruja, aparentemente, não tem dono. E se tiver, deve ser um que nem liga para ela, seu estado está horrível. - diz Gina, questionando em sua cabeça se a ideia do marido é realmente a certa.

- Sim, sim... - diz Harry recomeçando a pensar.

Verde, quadribol, coruja, donos...

- É isso! - exclama Harry após alguns minutos de silêncio, assustando Gina, que voltara a observar a coruja.

- O que, querido? - pergunta Gina, assustada.

- O seu último jogo foi em uma cidade perto da Itália, certo? - pergunta Harry, não respondendo a esposa.

- Certo, mas...

- E lá, eles dizem que os costumes em um pequeno vilarejo são peculiares, por sua corujas terem a tonalidade verde... - fala Harry, fazendo Gina se lembrar do que diziam.

- Harry, uma coruja não poderia vir da Itália até aqui sem nenhum motivo aparente. Não é uma boa visita, nem vimos esse tal vilarejo. - fala Gina aflita.

- Eu sei, Gina, eu sei... - diz Harry pensativo. - Essa coruja pode ser uma pista, ela não pode estar aqui por mal, corujas não entendem humanos, mas querem os proteger. Ela pode ser da família bruxa Malfoy versão Italiana, que matou os pais de Jake e sequestraram Hillary.

Gina ri fraco, até em situações graves, os Malfoy são citados.

- Deixe os Malfoy, Harry. Temos que pensar que se isso for verdade, quem seria essa família e qual objetivo deles fazendo isso?

- Um dívida, talvez. Trouxas matam quando se tem uma dívida com uma pessoa e ela não lhe paga, os bruxos não podem ser diferentes.

- Não deve ser somente dinheiro, se fosse uma dívida, estariam torturando os pais de Jake para que falassem onde está o dinheiro deles. O que ganhariam matando os mesmo e sequestrando a amiga do filho?

- Não faço ideia, Gina! Mione sempre foi mais inteligente do que eu e Ron juntos, devemos pedir ajuda a ela.

Gina suspira, essa situação está se tornando uma bola de neve.

No quarto, Albus ficou em um canto afastado, sem participar da conversa dos outros quatro.

- Tem alguma ideia do que está acontecendo, Tiago? - pergunta Jake ao amigo, que parecia pensativo.

- Talvez... - responde Tiago, as duas meninas apenas observavam a conversa dos dois, sem entender do que diziam.

- Eles podem estar aqui, Tiago? Nos encontraram? - fala Jake aflito, mas tentando disfarçar o máximo possível, para que Jamie não ficasse também.

- Não. - responde Albus pelo irmão, que o olhou confuso.

- Como sabe, Potter? - pergunta Jamie, dirigindo as primeiras palavras sem sarcasmo desde o episódio de quadribol.

- Eu vi hoje cedo uma coruja no quintal, deve ser da família que fez o que vocês já sabem. - responde Albus, sem olhar para ninguém específico, intercalava seu olhar entre os quatro.

- Papai está lá em baixo com mamãe faz tempo, vamos ficar mais quanto aqui? - Lily se pronuncia, perguntando para Tiago.

- Não sei, Lily. Que tal jogarmos um jogo? - sugere Tiago, tentando amenizar o clima e na esperança que isso distraia as pequenas.

- Eu quero! - falaram Lily e Jamie juntas, Jake também concorda.

- Não quer jogar, Albus? - pergunta Lily.

- Não, obrigada, Lily. Eu vou só observar. - responde Albus, olhando para Lily, mas com a visão periférica, estava olhando para Jamie.

- Tudo bem, então. - Lily diz dando de ombros. - Qual jogo podemos jogar?

- Eu sei um jogo, mas ele é de trouxas. - responde Jamie, um pouco tímida, com medo de que Tiago e Lily façam o mesmo que Albus, e a tratem mal.

- Pode falar, Jamie. - incentiva Tiago, Jamie lhe lança um pequeno sorriso.

- Não é tão divertido assim, mas é legal. - avisa Jamie. - Nós pegamos uma folha e uma caneta ou lápis. Depois, pensamos em uma palavra e escrevemos no papel, só que com as letras imcompletas. O próximo que estiver do lado que acabou de colocar a palavra, terá que descobrir, tentando adivinhar letra por letra. O que acham?

- Claro, vamos jogar. - diz Tiago pegando uma folha e um lápis, em cima de sua mesinha, entregando para Jamie. - Pode começar.

Jamie dá de ombros e pensa em uma palavra, assim a escrevendo no papel, com as letras incompletas.

Albus trava a respiração, quando vê pela janela a coruja verde voando para longe. Parece que ela já fez seu trabalho.

Na sala, Gina e Harry tentavam decidir o que fazer. A coruja havia ido embora, mas isso não significa que estavam seguros.

Eles mal sabem, mas esse é o início de uma guerra.

***

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