A vida clichê de todo Semideus

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Juro que não foi de propósito, eu tentei. As coisas estao tomando um rumo ruim, e é tudo minha culpa. Estou dizendo isso por que quando souber o que realmente está acontecendo, terá raiva (talvez ódio) de mim.Eram apenas pesadelos de uma criança, e agora...

Acho justo me apresentar. Meu nome é Bianca, tenho 15 anos, e comecei o que pode ser chamado de apocalipse (isso não vem ao caso agora). Só me escute, se você for um dos meus, mostre isso imediatamente a Pretoria de Roma, Reyna ou Frank, entendeu? Eles precisam saber o que de fato aconteceu. Mas caso seja qualquer outro relis mortal, ótimo continue lendo. De certa forma deverá até ser divertido imaginar que nada disso aconteceu.

Como eu disse, tudo começou apenas como pesadelos.

Eu corria. Não ousava olhar para trás. Sabia , aliás, tinha certeza, que seja la o que estivesse me perseguindo acabaria cedo ou tarde me matando. Essa é a vida de um semi-deus. Alguns poucos carros deslizavam sobre o asfalto com os faróis acesos. Tentando não cair, ou tropeçar (coisa que sou muito boa), desviava dos buracos e poças de água, dobrava com velocidade as esquinas e becos de Nova York.

Seja o que fosse era grande, peludo, tinha mais de uma cabeça, e voava,( que os filhos de Zeus não me escutem, mas tudo que voa tende a ser horripilante, sejam aviões, baratas, ou monstros). A última coisa que me lembro nesse sonho, e de ter caído de cara no chão, esfolado meu joelho e de ver a silhueta ,embaçada pela chuva, de uma garota de cabelos cstanhos ondulados, dizendo algo como -boa sorte com a Quimera!-trovões rugindo e o monstro partindo para cima de mim.

Após uns anos isso aconteceu exatamente como eu havia sonhado e eu conheci a garota. Mas naquela época, foi apenas mais um para a minha coleção de "pesadelos para não se lembrar" .Porem para uma garotinha de 7 anos, digamos, é assustador.Nessa noite acordei chorando, e é claro minha mãe veio.

Ela sempre vinha, e sempre dizia a mesma coisa -Esta tudo bem querida, eu estou aqui- e então cantava. Assim que fechava meus olhos quase dormindo, ela de modo sorrateiro ia ate a porta e sussurrava - te amo infinitas vezes ate o mar.Ida e volta-.e eu dizia sonolenta (meio zumbi) -também te amo, mamãe-.

Talvez deva falar mais sobre ela, sobre como era paciente, calma, com todos esses pesadelos, sobre como amava ir a praia comigo caçar conchinhas deixadas pela maré na areia molhada (eu sempre achava as mais bonitas). Mas agora definitivamente não e uma boa hora.

Em fim, ainda bem que foi apenas um pesadelo, certo? Errado. Quase tudo que eu sonhei recentemente virou realidade.Ruim não acha?

Mais um último pesadelo:

Foi no mundo inferior. Acho que não preciso descrever o como era la em baixo, certo? Sim certíssimo. Você sabe que la embaixo para os vivos é um verdadeiro inferno, não é? Sim, sabe, então continuemos. Eu não estava no pesadelo apenas via tudo acontecendo, sem poder fazer nada. Havia um homem caminhando, aparentava não comer algo descente a dias, anda vagarosamente até um arbusto. E no meio de todas aquelas plantas espinhosas, sob a luz do Rio flamejante, (que ,diz o Percy, tinha um gosto horrível) havia uma criança. Tinha pouco menos de um ano de idade, lágrimas escorriam como chuva de seus olhos escuros, seu choro silencioso soava como a morte.

Acho que a essa altura você tenha adivinhado que essa criança era prole de Hades. Infelizmente, para ela, você tem razão. Depois lhe darei mais detalhes, para deixar tudo bem explicado.

E essa foi minha infância. Ruim, não é mesmo? mas poderia ter sido bem pior. Pelo que eu sei muitos meio-sangues na idade que eu tinha são caçados por monstros e acabam devorados, sem suspeitar desse universo mitológico (para a sorte deles).

Como todos os outros semideuses a escola para mim foi uma experiencia, como eu posso dizer? DETESTAVEL. Sim, isso é um clichê, eu sei. Mas é a mais pura verdade.

Eu fui expulsa de umas quatro escolas, por ser considerada incapaz, estranha, ma influencia e insolente. Todos, inclusive boa parte dos professores ( que eu descobri depois serem monstros) pareciam ter um prazer em me importunar sempre que podiam. Mas , vamos combinar, eu nunca fui boa em seguir regras escolares. Não era a toa que os diretores costumavam a dizer para mim"você não cria problemas, você É o problema".Apesar de todo o sofrimento, a escola tinha um lado bom: FÉRIAS.

Quase sempre ia para casa ver minha mãe, mas em especial a quele não havia sido um bom ano, notas baixas, diretora zangada, ameaça de expulsão e todas essas coisas. Então decidi não voltar para casa e fiquei andando pelas ruas por uns dias, até que aquela "guerra de Cronos", acabou rolando...




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Olá humano,
putz!Não esperava que Vc chegasse até aqui. Hahaha.

Essa eh minha primeira (tentativa bem ruim,de fazer uma) fanfic.Não pretendo ir mt longe,mas se alguém aí me avisar, eu até continuo
espero que tenha gostado,
Acho q eh isso.
VLW / FLW

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