Onde estávamos? A é, eu ia dizer o que aconteceu comigo na guerra de Cronos...
"Que diabos está acontecendo?" Era a única coisa em que conseguia pensar. Havia acabado a batalha, muitos prédios estavam destruídos, destroços por toda parte, e alguns mortos espalhados pelo chão.As pessoas de blusa laranja estavam por todo o lugar, mas grande parte tomava o cafe da manha em lanchonetes espalhadas pela cidade. O que essa gente estava pensando?talvez, algo como - nossa quase morri ontem a noite! Uma panqueca iria bem!- ou algo como -você viu quando aquele monstro quase arrancou minha cabeça? Que fome me deu agora-
Minhas pernas doíam, e estava cansada por ter passado a noite em claro. Me obriguei por me de pé, procurar por alguém que me explicasse alguma (ou qualquer) coisa, e olhar em volta com atenção. Era assustador ver a cidade da minha infância devastada . Como Grande parte das pessoas carregava armas,achei melhor procurar alguém que tivesse menos cara de "eu sei matar", e acabei indo em direção a um garoto loiro e alto que apenas carregava alguns medicamentos, e curativos.
- Então, o que exatamente aconteceu por aqui?-pergunto, enquanto o garoto levanta o olhar, afastando a cabeleira loira do rosto e me responde:
-Nada, só uma guerra contra Cronos!- Ironiza com uma risadinha no final da fala. Até perceber que eu estava com cara de "boiando", e realmente não entendendo nada. De repente fica sério e preucupado.
-Você não sabe, não é? Digo, sobre o acampamento.
-Não tenho a mínima ideia do que você está falando.
-Talvez, seja melhor vir com nós. Tudo será explicado, você deve ter muitas dúvidas a esse ponto. Siga naquela direção, você encontrá uma vã de venda de morangos, entre . Ela te levará direto ao acampamento, chegando la va direto a casa grande, e procure por Quíron, ele tá ajudará.
-Mas...- e antes que pudesse acabar, alguém o chama e ele sai correndo.Will, acho que era esse o nome dele.
De qualquer forma, acabei seguindo as instruções. Aquele lugar de qual falava parecia ter respostas para todas as minhas perguntas.Talvez, explicasse algumas vozes em minha cabeça.
A viajem não demorou muito. E foi bem normal. tirando talvez algumas coisas como, pessoas armadas como espartanos,e um garoto sentado alguns lugares a minha frente.Digamos que o sujeito tinha o que pode se chamar de um "olhar penetrante"(Haviam olhos espalhados por todo o corpo dele, literalmente).E ainda uma garota contava entusiasmadamente sobre o como decepou e decapitou o exército inimigo. Sentia algo dentro de mim, e acho que era última refeição que tinha comido querendo pular para fora. Por pouco isso não aconteceu.
O lugar a primeira vista parecia com um acampamento qualquer, espera, aquilo são cavalos voadores? Esquece. A guerra sem dúvida já tinha acabado, mas o caos reinava por lá. Todos estavam correndo de um lado para o outro sem parar, e a maioria carregava alguns frascos com um líquido brilhante dentro (o que depois descobri que era néctar. Bem útil em momentos de quase morte).
"Quíron"
O garoto disse para que procurasse por ele.Mas no meio de tanta zona seria difícil encontrar-lo, ainda tirando o fato que não sabia nada sobre a aparência dele, ou sobre onde eu estava. As pessoas correndo de la para cá não ajudavam muito, ja estava começando a ficar zonza.
-Olá, está perdida?- viro para trás, com um susto (será que estava tão na cara ?).vejo uma garota de olhos castanhos, também com a camiseta alaranjada.
-um pouco, para dizer a verdade. Sabe onde posso encontrar Quíron?
-sim, você é nova por aqui, presumo. Venha comigo, vamos para a Casa Grande, e se prepare, talvez você fique um pouco chocada.
-ok-O que ela queria dizer com isso eu não entendi.-Casa Grande?-perguntei.
-Sim, é para la onde vão os novatos que acabaram de chegar, não se preocupe, Quíron estará por la. Por falar nisso, me chamo Cloeh, filha de Deméter.
Confusa respondo:
-Hum, sou Bianca, filha do meu pai e da minha mãe- Isso por algum motivo a fez soltar uma risadinha, como se eu não soubesse de algo que fosse óbvio.E silenciosamente, fui caminhando logo atrás dela. Era uma menina bem calma, cresciam flores em suas pegadas, era possível ver um rastro de pequenas margaridas por onde havíamos seguido. E foi assim até chegarmos em frente de uma casa. Era bonita, tinha dois andares, muitas janelas e feita de madeira, igual a casas de acampamento comuns.
Foi la que descobri sobre os deuses terem filhos e toda essa coisa, mas como todo novo campista ainda era indefinida, Então fui para o chalé de Hermes e fiquei la por três anos. Mesmo descobrindo parte de quem eu era, continuava não me encaixando.O que não importava muito, já que ninguém realmente esperava que eu fizesse grandes coisas (cara, como eles estavam enganados).
Com o tempo já estava mais esperta. Tomava cuidado com as típicas pegadinhas, prestava atenção nas minhas coisas, e parei de fazer acordos econômicos com os filhos de Hermes.Apesar de tudo isso, eram muito gente boa, e sabiam bem como acolher alguém.O dia a dia era tranquilo, e tudo bem mais fácil, tirando as aulas teóricas de batalha.Que Atena me perdoe, (ou melhor, não me mate) mas como essas aulas eram chatas. Isso me deixava com tanto sono quanto entrar no chalé de Hipinos, mas pelo menos não tínhamos aulas de matemática.
Inexplicavelmente, quando passava pelos estábulos ouvia vozes. Disseram que era normal, que talvez eu fosse filha de um Deus menor vinculado a Iris, ou algo assim. O fato, é que ouvia uma voz diferente em minha cabeça em momentos de adrenalina, e disseram que também era normal, poderia ser meu pai falando comigo.
Eu nunca contei o que a voz dizia , e dadas as atuais circunstancias, acho que seria bom se eu tivesse dito.
"Esteja pronta para a revolta, esteja pronta para se defender."
A única coisa ruim de verdade, era ver os campistas irem para aventuras, em quanto tinha de ficar por la.
Lembro muito bem do tormento que passamos durante a guerra dos sete, a pior de todas (era o que pensávamos). Uns dias depois do fim dela, começamos a receber campistas romanos, e se quisessem poderiam ficar por la mesmo.
Alguns gregos como Percy e Annabeth (dois dos sete) foram para Nova Roma e outros , ficaram no meio-sangue. Ainda tiveram casos, como Nico e Jason, que ficavam indo e vindo.
Foi isso. Quando descobri quem era meu pai? Bom, foi por volta da época p.G. (pós Gaia. História das guerras greco-romanas modernas, coisa que aprendíamos no acampamento). Quem é meu pai? Como descobri? Depois eu conto, tenho que ir agora.
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HeheheSó enrolando para contar para vc xD
Juro pelo estige que no próximo capítulo começo com isso. (Se tiver próximo, nem sei se vou fazr)Espero q tenha gostado.
é isso.
Pode sair daqui, já acabou.
Vlw/Flw
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Os Outros Três
FanfictionA faísca morta iniciará o incêndio, Os antigos participantes voltarão a jogar, três acréscimos virão antes do inicio da partida. Quando o amor morrer, o jogo irá começar. O que era bom se tornará mal. Mas não o poderão matar, afinal. Alguns não r...