1- Me apresentando.

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Vou lhe falar o que aconteceu comigo, meu caro leitor. Mas antes gostaria que você se sentasse e se aconchegasse. Pensasse em tudo o que já viveu e já passou.
Já parou para pensar que as pequenas coisas são as mais importantes? As pequenas coisas são as que nos fazem mais felizes ou infelizes? Um abraço acolhedor, um sorriso de quem ama, uma dança alegre com seu avô, quando seu irmão começa a caçoar de você e você fingi que esta bravo mais está rindo por dentro. Quando você fingi que está dormindo apenas para o seu pai te pegar no colo e te levar para cama. Essas pequenas coisas, meu caro, são as mais importantes e as que mais se devem valorizar.
Eu só gostaria de ter ficado sabendo disso antes.

Enfim, vamos falar de mim.
Eu tinha longos cabelos castanhos e encaracolados. Olhos verdes, era alta e tinha o corpo normal de uma menina de 16 anos. Eu tinha dois irmãos homens e minha mãe estava grávida. Ela não tinha ido ver o sexo ainda, pois queria saber na hora. Como fez com todos nós. Ela só saberia o sexo do bebê quando fosse tê-lo. Micael era meu irmão mais velho e Louis era o mais novo. Eu era a do meio. Meu pai se chamava Michael e minha mãe Rosa. Morávamos em uma casa grande e com um enorme jardim.
Todas as noites nós nos sentavamos na sala e víamos algum filme, ou víamos nossas fotos antigas e relembrávamos dos micos que nós já pagamos juntos ou até mesmo separados. Lembro que mamãe sempre alisava sua barriga e sorria, seu sorriso era lindo, transmitia felicidade . Papai era brincalhão, sempre fazendo piadas. Ele sempre conseguia tirar um sorriso seu, até quando você estava no seu dia mais triste. Micael era igual papai a diferença era que Micael fazia você rir com atitudes e papai com palavras. Louis era uma criança muito inteligente. Até de mais. Lembro de uma vez, quando eu ia sair com algumas amigas e o Louis não queria que eu saísse de casa, ele escondeu minha escova de cabelo dentro do seu macacão e só quando eu cancelei com minhas amigas que ele trouxe a escova atê a mim.

-Lazel... - disse ele - ati, a sua icova de bebelo.

Ele era sem dúvidas, uma pestinha. Porém, hoje não largo de pensar que eu daria um braço ou uma perna só para poder abraça-lo novamente. Nem que fosse uma única vez.

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