Capitulo 4

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Alison Smith On

Quando cheguei a casa sentia-me feliz por finalmente o ter visto, ainda havia muitas coisas para esclarecer entre nós e amanhã teríamos essa oportunidade e eu não iria desperdiçar isso, sabia que ele estava bem, mas estaria melhor fora daquele sitio, espero que ele fuja e assim possa estar mais tranquila.

Acordei no dia seguinte e preparei-me, depois de almoçar voltei ao sitio de merda em que o Namjoon estava e fiquei à espera que a merda dos policias se despachassem, quando eles saíram pude perceber que a conversa não correu como eles queriam mas mesmo assim deixaram-me entrar, sorte a minha. Quando entrei consegui vê-lo no mesmo lugar que ontem, a cama dura que ao sentar-me parecia que estava sentada no chão. A coisa que mais odiava ali não era o sangue do quarto, os riscos nem nada, era mesmo o facto dele estar com aquele colete de forças e não lhe conseguir dar um abraço de jeito, fosse como fosse ele estava ali e eu ficava feliz com isso.

Alison Smith Off

Kim Namjoon On

Acordei no dia seguinte com a merda da enfermeira que me veio dar os comprimidos, vaca, mas depois pensei logo na minha pequenota, finalmente poderia estar com ela, esperava que hoje fosse por mais tempo, o tempo de ontem não me deixou falar o suficiente com ela mas foi melhor do que eu pensava. Quando os filhos da puta dos policias entraram sabia que era tempo de lhes dar um pequeno presente afinal tinha de lhes mostrar que sou, com o colete de forças a impedir-me de os matar de uma forma lenta e dolorosa teria de usar as palavras para os fazer ver a pessoa que eu era.

Policia 1: Já estás preparado para dizer os nomes ou nem por isso? -perguntou-me tentando parecer arrogante, inocente era a palavra certa para ele, não faz a mínima ideia do que estava a fazer-

Eu: Estou preparado, tens um caderno e caneta? São demasiados nomes para dizer, prefiro escrever ativa-me a memória -disse e vi a cara de surpresa e pânico do outro, o que me fez rir-

Policia 2: Fala logo de uma vez -disse e pude ver a ansiedade dele e a vontade dele para sair dali, o medo já o consumia e eu ainda nem tinha começado a falar de nada de especial-

Eu: Podemos começar pelas duas enfermeiras que morreram aqui dentro, como vêm pelo sangue -disse e nesse momento ambos começaram a olhar para as paredes e para o chão assustados e a vontade deles para sair ainda estava a aumentar o que me fez ficar orgulhoso do meu trabalho, ver as pessoas com medo era algo que eu adorava-

Policia 1: Mataste duas enfermeiras aqui? -perguntou-me com pânico na voz-

Eu: Sim, um simples corte no pescoço, bem feito e só vês o sangue a sair sem fim e foram mais duas vidas tiradas. Não gosto muito de mortes rápidas como essas duas foram mas teve de ser, tinha vontade, e agora também tenho vontade, se fosse a vocês teria cuidado, o Monstro pode ativar-se e vocês podem ir pelo mesmo caminho, com a diferença de que faria a vossa morte muito mais lenta e dolorosa, não é nada pessoal mas não gosto muito de policias principalmente os que se metem no meu caminho -disse e pude ver que eles estavam cheios de medo, coitadinhos, se eu saísse daqui as primeiras pessoas que mataria seriam os guardas, as enfermeiras e estes policias de merda-

Policia 2: Cuidado com o que dizes para além disso acho que não irias conseguir atacar-nos com o colete de forças -disse e eu ri-me e vi que ambos se olhavam confusos pelo meu riso-

Eu: Eu nunca disse que vos atacaria agora, tem calma, temos tempo para tratar disso. Os vossos nomes ainda podem ir para a minha lista em breve, não se preocupem com isso. -disse e vi que eles sussurraram algo-

Policia 1: Falas hoje ou vamos ter de voltar amanha? -perguntou-me e eu sabia que ele queria ir embora porque estava com medo, tal como o amiguinho dele e isso dava-me um prazer do caralho, ver aqueles dois policias de merda com medo, eram mariquinhas, ninguém duvidava disso-

Eu: Voltem amanha, ainda não me relembro de todos os nomes, tragam um caderno e lápis, para além disso adoro ter a vossa companhia -disse irónico na última parte e dirigi-lhes um sorriso sinistro, e pude ver a cara de medo deles-

Policia 2: Amanhã vês a tua amiga então -disse e começou a virar costas, nesse momento a minha raiva veio toda ao de cima, ele não é ninguém para falar assim da minha miúda e o filho da puta ia deixar entrar ou ficaria a conhecer quem eu sou-

Eu: É bom que a deixem entrar senão mato a tua mulher e a tua mãe -disse apontando para o primeiro policia- e a ti mato o teu pai e o teu filho -disse ameaçador fazendo com que ambos me olhassem com medo e receio mas depois devem ter pensado que eu tinha inventado portanto acrescentei algo- Ate matava a tua mãe mas ela morreu há 2 anos e o teu filho de 12 anos consegue aguentar a dor por ela -disse novamente para o segundo policia que rapidamente entrou em pânico quando eu disse aquilo-

Policia 2: Ela vai entrar -disse e saiu imediatamente com medo e com o telemóvel na mão, provavelmente para ligar às pessoas que eu mencionei, o outro fez exatamente o mesmo-

Segundos depois ela entrou e abraçou-me, mais uma vez a vontade de a abraçar era enorme mas eu sabia que não podia mas em breve eu iria conseguir, eu sabia que sim.

Kim Namjoon Off

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