Alison Smith On
Depois de uns bons dias a deprimir deitada na cama com comida fast food, gelados, chocolates, gomas, tudo o que podia engordar estava presente na minha cama. Tinham sido exatamente 5 dias deitada naquela cama a deprimir e a comer até dizer chega, afinal não era para menos né? Mas se eu ficar obesa, gorda, baleia, feiosa ninguém vai querer saber, já não tenho o meu homem, nem quero mais nenhum portanto posso morrer feia, horrorosa e monstruosa que ninguém tem nada haver com isso. Agora era eu, a comida, a cama, a televisão e o meu telemóvel, mais nada nem ninguém.
Ok, é oficial eu estou a ficar maluquinha, mas também se vou morrer gorda e horrorosa também posso acrescentar maluquinha e deprimida à lista. Então o amor é isto? Sofrer pelo filho da puta que te abandonou no caralho mais velho chamado de casa só porque não queria que tivesses uma vida de fguitiva? Por favor filho, faz um favor à humanidade tá? Vai tomar nesse bujão gosto que tu tens e não me faça mais de trouxa embora eu seja trouxa forever mas não posso fazer nada né? Nasci para ser trouxa mesmo. Depois da minha lista acrecentem trouxidade, sou eu, essas coisas e a minha trouxidade eterna.
Sou trouxa porque me deixei apaixonar por um rapaz que já tinha os dias contados, trouxa, Alison Smith você é trouxa, nasceu para trouxa e vai morrer sendo trouxa sabe porque? (Não me diz porque senhor génio) Porque você devia ter como nome do meio trouxa por se apaixonar pelo Namjoon, pela segunda vez.
Vêm? Estou maluquinha, até a minha consciência fala comigo, alguém me ajude pelo amor de deus, eu não mereço isto. Namjoon oficialmente tu és um trouxa mais trouxa que eu seu filho da puta vai para a puta que te pariu, que não descanses em paz tal como eu, deixa-me aqui sozinha aquele otário de merda com aquele sorriso perfeito e ARGH eu não o consigo insultar sem dizer algo bom depois, credo sou memso trouxa hein. Aquele trouxa com uma perfeição do caralho (tão vendo) é mais do trouxa do que toda a gente trouxa junta no mundo, credo senhor o salve.
E os pensamentos sobre o trouxa gostosão chamado Namjoon foram interrompidos pelo meu telemóvel, era a minha mãe. Porra, seu eu não atendi os últimos porque ela acha que vou atender agora? Pera... Por acaso até vou, pode ser que nunca mais ligue e eu tenha paz eterna, ao menos podia morrer em paz, vou acrescentar isso à listas das formas em que vou morrer (gorda, horrorosa, trouxa, na solidão e em paz, tou num bom caminho)
Eu: O que se passa mãe? -pergunto entediada-
Mãe: Soube que voltaste à Coreia e que aquele rapaz te teve como refém por 3 meses. Estás bem? -pergunta com um ar de preocupada e eu suspirei, que comece o drama-
Eu: Mãe estou perfeita. Porque me ligaste? -digo mostrando indiferença e ouvi o suspiro dela, agora que comece o discurso sobre não querer saber dela nem da familia e blá blá blá-
Mãe: Credo Alison tu já nem queres saber da familia, eu liguei-te porque me preocupo contigo e quero o melhor para ti mas tu vens logo com 7 pedras na mãos preparada para atacar a tua própria familia, pensei que com essa experiência tinhas pensado dar mais importância a alguém sem seres tu mas parece que não, sempre a mesma Alison. Se um de nós morrer tu nem te preocupas em saber disso -diz chateada e eu fico com a mesma cara de indiferença de antes, como se aquilo me afetasse, era sempre a mesma merda, mais vale pôr um gravador mãezinha-
Eu: Sim, mãe concordo plenamente contigo -digo com o tom indiferente- Já acabou o discurso emocionante sobre a importância da familia ou nem por isso? -pergunto com um tom de gozo e ela suspira, e vem ela furiosa-
Mãe: Tu és uma mal educada Alison Smith, até parece que não tiveste educação em casa, credo Alison, o que se passou contigo -diz "dececionada", como se isso me importasse minimamente-
Eu: O que queres que digas sobre a minha educação não te esqueças que foste tu que ma deu, se me deste uma má educação ou até mesmo nenhuma educação a culpa é tua, não minha. Bem mãe falámos noutro dia. Adoro-te -disse calmamente-
Mãe: Também te adoro meu amor -disse e desligou antes que eu o fizesse-
Ok eu sou uma cabra, processem-me por isso. Quero lá saber da minha mãe, ela que se vire sozinha com o maridinho dela que era um otário cheio de dinheiro herdado dos pais, a única coisa que gostava era do dinheiro dele, que me tinha dadi a casa em que estava agora mas de resto ele parecia ser um bocado gay, pela forma de falar, agir e isso. Coisas de homenzinhos ricos, já nem sei de nada.
Deitei-me na cama e comecei novamente a pensar no meu homem, acabei por adormecer a pensar. Acordei quando ouvi barulhos na cozinha, sentei-me automaticamente na cama e ouvi passos, agora estava a tremer de medo. Virei-me para pegar numa faca que tinha na mesinha de cabeceira mas senti uma mão a tapar-me a boca.
XX: Não grites e larga a faca -disse e eu larguei imediatamente a faca-
O meu coração estava a mil e a minha respiração também, o medo estava a ganhar-me neste momento e não era de admirar.
Alison Smith Off

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You're my sanity
FanfictionOdiava o sitio onde estava agora, o manicômio, o cheiro, as pessoas, a comida, tudo. Ele tinha tantas doenças que o tinham tornado no que era hoje. A bipolaridade, a esquizofrenia e ate mesmo a psicopatia. Estava naquele manicômio faziam 4 anos, ele...