You're my sanity

Capitulo 30

Alison Smith On

No momento em que ele me apontou a arma todo o meu mundo parou, a pessoa que eu mais amava neste mundo estava a apontar-me uma arma. Eu não conseguia descrever o que sentia neste momento mas era horrível, será que ele me ia dar um tiro? Não, ele não era capaz. Ou era? Ai meu deus, eu já nem sei nada, tudo o que sabia pareceu desaparecer no momento em que vi aquela arma a apontar para a minha cabeça, o meu coração estava a mil, a minha respiração estava muito lenta e o meu cérebro não raciocinava nada, só o facto do homem que eu amo estar-me a apontar uma arma. Minutos depois é que notei os policias que apontavam muitas armas a ele mas não iriam disparar, ou eu ainda morria antes.Mas que raio se estava a passar com ele? Foi tudo uma mentira? Porque é que parecia estar em câmara lenta para mim? Isto ia acabar assim?

Alison Smith Off

Kim Namjoon On

Policia: Baixa a arma imediatamente -ordena-me, odiava receber ordens, alguns dos policias pareciam confusos, provavelmente pensavam no porquê de estar a apontar uma arma à minha suposta parceira na fuga, a minha cúmplice-

Eu: Não, ela fica aqui até eu dar ordens contrárias, ou isso ou ela morre, acho que não querem que uma inocente morra -digo com uma voz decidida e fria, só esperava que eles não fizessem nada inesperado que estragasse o meu plano-

Policia: Ela é tua cúmplice, já não conta como uma cidadã inocente Monster -diz cínico e nesse momento pensei que ia disparar mas não o fez, filho da puta não me estragues a merda do plano ou mato-te-

Eu: -comecei a rir-me mesmo a gozar com a cara deles-

Policia: Qual é a piada? -perguntou o mesmo policia, estava furioso, quem não estaria furioso quando se riem da cara deles?-

Eu: Para além da tua cara, o que teve piada foi teres dito que ela é minha cúmplice -disse e dei um último riso, que isto funcione por favor-

Policia: Qual é a piada nisso? -pergunta confuso, ok talvez isto tivesse a resultar-

Eu: Achas mesmo que ela é minha cúmplice? Ela nunca faria nada disso, ela é a minha refém e vai continuar a sê-lo -disse sério e pude a cara de surpresa deles, ok isto estava a resultar muito bem, só tenho de continuar o plano e tudo acaba bem-

Policia: Isso quer dizer que ela está aqui por obrigação? Raptaste-a? -pergunta querendo esclarecer o que se tinha passado-

Eu: Óbvio, ela nunca viria por livre vontade -disse sério e eles pareceram convencidos e estavam provavelmente a pensar numa estratégia que poderiam fazer, não me importa morrer logo que ela saia livre disto-

Policia: Pousa a arma Monster -ordena com uma voz rouca e forte mas mesmo assim parecia com receio da minha reação-

Eu: Só pouso a arma se concordarem em não lhe pôr um dedo em cima, ela sai daqui livre, sem prisão nem nada -digo sério e decidido-

Policia: -ele pensou por uns segundos e depressa teve a ordem dos superiores- Ok, temos acordo feito. Alison Smith pode-se levantar e vir connosco por favor -diz calmamente, provavelmente a tentar não me irritar, vi ela a sair e a dirigir-me um último olhar, pousei a arma e virei-me de costas e o policia imediatamente prendeu-me, quando me levou lá para fora parou e trouxeram a Ali até mim e depois saíram, provavelmente ela tinha pedido para falar comigo-

Ali: Porque é que fizeste isto? -pergunta com lágrimas nos olhos e doeu-me só de a ver assim-

Eu: Porque eu não te podia deixar ir presa, eu não consigo imaginar-te assim e depois pensei numa maneira de seres libertada e foi isto que me ocorreu -disse sincero-

Ali: Não precisavas de ter feito isto, podíamos ter fugido para um país mais pequeno e não seríamos encontrados. Porque é que não fizeste isso? -pergunta aflita e provavelmente sem perceber a minha escolha, mas eu sabia muito bem as minha opções e tinha visto todas elas ao pormenor-

Eu: Não te podia deixar viver uma vida de fugitiva comigo, seria algo que eu nunca me perdoaria e haveria um risco enorme ao fazer isso. Eu só quero o teu melhor e neste momento isto foi o melhor para ti -disse querendo abraçá-la, eu poderia porque os policias estavam distraídos mas não conseguia, estava algemado-

Ali: Isto não é o melhor para mim, o melhor para mim é passar a minha vida contigo, ter um final feliz contigo. Não percebes isso? Eu amo-te caralho -diz e fico chocado com aquilo, ela amava-me? Então era isso que eu estava a sentir? Amor? Como nos filmes? Agora podia identificar todos os meus sentimentos, iam dar todos a um principal, amor, palavra estranha, palavra pequena mas com um valor gigantesco, tal como a Ali para mim, era uma pessoa pequena (o metro e meio dela não enganava ninguém) que causava grandes sentimentos em mim-

Eu: Por favor, sê feliz, segue em frente. Por mim. Eu também te amo mas isto acabar por acontecer -disse sincero-

Ali: Tenho de te dizer algo -diz mas nesse momento um policia aparece e leva-a, hey o que é que ela ia dizer caralho? Não me podem deixar assim curioso, isto não é justo, porra, fodam-se todos, seus montes de merda, espero que vos nasça uma palmeira enorme no cu que vos impeça de andar-

Eu: -em seguida puseram-me dentro do carro e fui levado para a esquadra, era hora do interrogatório, a Ali chegou ao mesmo tempo que eu e ambos entrámos em salas diferentes, ia ter saudades dela mas a vida era assim, sem justiça nenhuma, agora iria provavelmente estar à espera de julgamento, depois iria para uma prisão qualquer de segurança máxima mas antes disso seria levado a julgamento na Coreia porque esse era o meu pais de origem, é sempre bom voltar para as origens, os novos ares não me estavam a deixar muito feliz, é sempre muito bom respirar o ar da Coreia, acho-

Kim Namjoon Off