Voltamos a namorar

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Estávamos deitados olhando para o teto um nos braços do outro, eu não parava de penssar nas loucuras que havíamos cometido desde que ficamos juntos de novo.

- No que você está pensando Ana?

- No quanto somos loucos.

- Isso é verdade eu sou louco por você.

Ele se virou pra mim e bejou meus lábios rindo baixinho, passou a mão pelos cabelos e pude ver aquele sorriso malicioso se formar no canto de sua boca.

- Mas é verdade somos bem loucos mesmo.

- Sim da até para inumerar nosssas loucuras.

- Com certeza, nunca vou esquecer suas escaladas ao meu quarto, quantas vezes você já se escondeu em meu closet pra minha mãe não pegar você na minha cama em?

- Não sei mas sem dúvida foram muitas e nem fazíamos nada, só ficávamos juntos deitados falando sobre o futuro, no que pensávamos fazer.

- Verdade mas mesmo assim se minha mãe pega você no meu quarto sem ter usado a porta pra chegar lá, ela não ia pensar nada de bom.

- Você tem razão, ainda bem que ela não pegou agente fazendo sexo na sua casa ontem a noite, isso seria muito estranho.

- Nem me fale.

- Ia parecer coisa de adolescentes e você ainda me esconde em seu closet depois, super tópico né.

- Tudo bem da próxima eu deixo você ficar deitado na cama.

Ele me puxou pros seus braços e começou a me beijar lentamente esplorando minha boca com a sua, foi me envolvendo com suas carícias e então susurando em meu ouvido.

- Eu correria o risco que fosse pra acordar do seu lado todos os dias.

- Que bom saber da próxima vez eu abro a porta pra minha mãe com você pelado na minha cama então.

- Oh não melhor não, nem imagino a cara dela, sei que ela me ama mas acho melhor não abusar da sorte com a sogrinha.

- Hum agora é sogrinha é?

Ele me puxou pra baixo dele e me encheu de beijos e cosquinhas ao mesmo tempo, eu não vou negar estava gostando da minha nova faze com Noah, eu podia não ama-lo como antes, mas gostava de ficar com ele sem contar que o sexo era maravilhoso.

- Sabe não sei dizer mas agente está diferente... Mas eu gosto.

- Eu também.

- Nosso relacionamento está mas leve, diria com menos drama também.

- Acredito que seja por que fomos sinceros um com outro dessa vez, você me falou o que pensava, o que queria.

- Verdade poderíamos ter cido assim sempre.

- Sempre desde agora ok.

Ele beijou a ponta do meu nariz e se levantou, sorriu com a minha cara de tristeza por ter ficado só na cama.

- Eu vou no carro pegar a comida e as nossas coisas ok.

- Quer que eu vá com você?

- Não precisa esta muito frio, fica quentinha pra quando eu voltar, me esquentar.

Ele se vestiu rápido e saiu do quarto, voltou se tremendo com as nossas coisas nas mãos, jogou as mochilas na poltrona e sentou ao meu lado na cama com a sacola de comida da minha mãe, abrindo um sorriso enorme ao encarar o que havia lá dentro.

- Fome?

- Sim claro.

Me aproxime dele pra ver o que minha mãe tinha preparado e realmente eu adivinhei ao pensar que teria muita comida, tinha bolo, pães, doces, até peru em uma vasilha com batatas e farofa, nos olhamos e rimos, aposto que pensávamos a mesma coisa.

Amor a flor da peleOnde histórias criam vida. Descubra agora