Um momento só nosso.

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- Ana... Acorda dorminhoca.

A sua voz ecoava pela madrugada gelada, o que antes estava quente agora se tornou puro gelo, em baixo da manta eu tremia de frio, nossa como o clima mudou tão rápido, acho que com o passar das horas a noite foi esfriando para dá lugar a uma madrugada fria e escura, eu não via, mas uma estrela no céu que agora estava coberto de nuvens escuras, que vinham anunciar uma possível chuva.

- Eu não acredito que você não esteja com frio?

Recusando me mexer eu me esforcei para tirar a cabeça do seu peito e olhar para seus olhos sem serrados que iluminavam a minha noite e me faziam esquecer do frio que sentia naquele momento.

- Estou.

- Acho que deveríamos...

Eu o interrompi antes que ele pudesse continuar, pois a última coisa que eu queria ouvir era que deveríamos voltar, não queria voltar para a vida real, a vida além dessa colina onde eu era sua aluna menor de idade e ele meu professor de 21 anos e só me restava um quarto de dormitório sem ele me esperando.

-Sim eu acho que deveríamos esquentar um ao outro outra vez...

- Hum... Bom a minha ideia era falar em ir para casa.

Eu resmunguei que nem uma garota mimada recebendo uma notícia da qual não gostava nem um pouco, mas ele sorri do meu biquinho e me deu um beijo em seguida.

- Está quase amanhecendo eu esperava em levar você para minha casa tomarmos um banho e depois tomar um café delicioso em família, bom a minha tia ficaria radiante e sem falar que ela quer ter certeza que está tudo bem entre a gente.

- Ah se é assim eu adoraria claro.

- Hum... quer dizer que você me deixaria para tomar café com minha tia?

- Claro o café da sua tia é maravilhoso e quentinho uahuahuha...

- E eu não sou maravilhoso e quentinho?

Ao falar isso ele virou para cima de mim e prendeu as minhas mãos no topo da minha cabeça e começou a me beijar nos perdemos, mas uma vez um no outro e em nossos beijos intermináveis, ele passa o braço dele por minhas costas me trazendo pra, mas perto dele, eu suspiro entre um beijo e outro até sentirmos uma onda de prazer enorme invadir nossos corpos várias e várias vezes.

Dessa vez somos acordados por um bipe como se fosse um despertador, o que é muito esquisito por que um despertador tocaria aqui no meio do nada, me virei para procurar de onde vinha o barulho e achei o celular do Eitan tocando de maneira escandalosa as 5:00 horas da manhã, ele se mexeu e depois resmungou alguma coisa que não entendi, mas abri os olhos imediatamente, mas antes que eu pudesse falar algo ele me interrompeu.

- Desculpa eu coloquei caso a gente perdesse a hora.

Lembrei da última vez que estivemos aqui acabamos dormindo e perdendo a hora, foi por muito pouco que não perdemos a aula pela manhã e não pude não rir com a lembrança daquele dia.

-Tudo bem eu compreendo muito bem.

- Eu queria garantir que não ficasse tão tarde para voltarmos a vida real.

- Aí eu odeio a vida real aff, nela somos completos desconhecidos e agora somos pior que isso.

-Só por enquanto meu bem.

- Você que dizer três meses.

Só de pensar nisso me batia uma tristeza três meses era uma eternidade, ele levantou meu queixo e olhou nos meus olhos, sorrindo ele disse.

Amor a flor da peleOnde histórias criam vida. Descubra agora