Amanhecer

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Não tinha ideia que horas era, estava perdida no espaço e no tempo, meu corpo estava um pouco dolorido da noite maravilhosa que tive com Eitan, que se encontrava dormindo ao meu lado embolado em lençóis junto ao meu corpo.

Seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e seu rosto sereno, tentei devagarzinho mexer meus braços sem ele acorda para acariciar seu cabelo, mas algo estava estranho eles não se moviam era como se estivessem presos em alguma coisa.

Claro que estavam amarrados dês de ontem, meu Deus eu dormi amarrada, provavelmente cansada depois das nossas brincadeiras de ontem eu nem tive tempo de lembrar de nada, mas eu estava sentindo toda a dor por ter dormido de mal jeito.

Me partia o coração ter que acorda o Eitan de seu sono profundo e sereno, mas não possuía muitas opções neste momento, então tentei me mexer pra ver se ele despertava mas não muito certo então recorri ao bom e velho bom dia.

- Eitan acorda eu preciso ser desamarrada.

Não adiantou muito o que restou foi me mexer e chamar pelo seu nome, mas ele estava literalmente apagado e o fato de me mexer só sérvio pra ele preocupar mas sei corpo contra o meu  Deus o que vou fazer.

Ainda bem que ele estava respirando se não ia pensar que tinha morrido, nunca vi alguém dormi tão pesado assim.

De tanto tentar e não ter nem um sucesso eu desistir e esperei, quando estava perdendo as esperanças alguém bateu á porta, deu uma olhada rápida envolta pra ver se estávamos cobertos, convenhamos ser pega amarrada já é de mais não queria piorar em ser pega pelada.

- Quem é? - Pelo amor de Deus que não seja a tia dele.

-  Mat só queria saber se você estava aqui porque a Estefany estava preocupada, mas ok estou indo.

- Não por favor entra.

- Nossa nunca alguém ficou tão feliz com a minha chegada.

Ele falou ao entra se virando pra fechar a porta, mas quando viu a cena  a qual estava amarrada e o Eitan dormindo ao meu lado seus olhos se arregalaram.

- Isso é pra me preocupa ou preocupar a Estefany?

Antes que eu pudesse falar a porta abriu e a Estefany entrou em disparada gritando com Mat que não me encontrava em lugar nem um.

- Aí meu Deus Ana.

- Tá vendo amor é claro que não íamos encontrar ela.

-Por Deus sua safada está preocupada com você, mas pelo visto o sexo sacana te impedido de lugar pra mim.

- Pera aí o meu primo tá dormindo e você amarrada eu devo pensar que isso foi dês de ontem?

- Menina má, amiga eu já mas imaginava  que você gostava dessas coisas.

- Não me diz que você é adepta do sadomasoquismo?

- Claro que não amor ela era virgem até o Eitan aparecer, aposto que ela nunca leu nem um livro de sacanagem.

- Bom você não precisa ler amor só fazer e pelo visto.

- Da pra pararem de gritar.

Seus olhos se abririam e não entendiam a confusão de encontrar a Estefany e o Mat ali em seu quarto, mas quando ele me olhou e me viu amarrada quase seus olhos pularam do seu rosto que nem desenho animado, confesso que se não estivesse tão desconfortável eu iria rir.

Eitan se levantou com todo cuidado pra não revela nada mas que só nós dois poderíamos ver da nossa maravilhosa noite e se debruçou para desamarrar o nó que prendia meu pulso a cabeceira da cama, enquanto ele desamarrava me pedia milhões de desculpas.

- Meu Deus baby desculpa droga eu não sei como isso aconteceu.

- Tudo bem acontece.

Eu podia ver o quanto ele estava chateado pelo constrangimento e por principalmente ter né fechado amarrada a noite toda.

- Eu não queria juro, não sei como aconteceu isso.

Quando ele me soltou tinha uma marca horrível vermelha envolta dos meus pulsos que até eu me assustei, mas fingi que estava tudo bem, não queria deixaram ele mas chateado com sigo mesmo por ter esquecido de me desamarrar, afinal de contas também tinha esquecido.

- Tudo bem, bom pegamos no sono depois de... -Olhei pra Estefany e pro Mat que ainda estavam ali e não mé atrevi a continuar a frase.

Os dois perceberam a tenção no Eitan e aproveitaram pra fazer uma piadinha que não ajudou muito pro momento.

- Calma primo se os pulsos tão um pouco vermelhos e não dá mas pra amarrar você pode tentar chicotes e tal são bons também, a Estefany se amarra.

- Mat seu idiota sai daqui.

- Só estava brincando.

-Eu sei desculpa é que droga.

Ele se enrolou em uma toalha e se levantou da cama em direção ao banheiro, ouvi um barulho na parede como se fosse um soco, ficamos olhando um pra cara do outro e a Estefany puxou o Mat pra se retirarem.

Eu  falei baixinho obrigada e ela respondeu com um sorriso e os dois bateram a porta logo em seguida o Eitan apareceu com uma pomada e passou em meu pulso.

Eu me retrai de dor e pude sentir os olhos dele se fecharem, sabia que estava chateado por ter me machucado.

- Ei calma acontece e eu nem perdi a mão, isso só tá inchado daqui a pouco passa.

- Vai ficar roxo com certeza.

Ele tinha razão e logo eu que era horrível nisso se alguém enfiasse o dedo em mim com pouquinho de força ficava logo um hematoma enorme, lembrei que o Noah vivia fazendo isso e eu odiava ele por isso.

- Não foi sua culpa, não foi por mal.

Olhei em seus olhos e vi o quanto ele se culpava por isso, mas era verdade á culpa não era dele e nem minha foi apenas um descuido, aconteceu e pronto.

- Eu sei mas deveria ser mas atento, não podia te ferir assim.

- Você não quer me ferir então para de se punir por um descuido, ok uma jaqueta resolve até os hematomas sumirem.

- Vem cá.

Ele me aninhou em seu colo e ficamos ali abraçados até termos coragem pra sair um dos braços do outro.

- Ana?

Eu acho que dormir por que quando acordei havia uma bandeja de comida na cama, ele já estava vestido e arrumado, não tinha ideia que horas era mas pelo visual do Eitan á não já era segunda de manhã.

Meu estômago embrulho só de pensar que já era hora de ir embora é encarar a realidade, onde o nosso conto de fadas não se inclui.

- Eu tenho que ir mas o Mat leva vocês, a Estefany  trouxe roupas pra você.

Ele apontou pra cadeira onde estava minhas roupas limpas e meu material da faculdade, mas algo estava estranho por que ele tinha que sair antes, o que será que estava acontecendo.

- Algum problema?

- Não acho que não pelo menos, o diretor que me ver pra falar alguma coisa antes da aula começar.

- Ele falou o que era?

- Não só pediu pra que eu chegasse mas cedo na segunda.

Olhei com medo e o abracei, ele beijou o topo da minha cabeça,me afastou  para olhar em meus olhos.

- Eu te amo nada muda isso.

- Também...

Ele selou meus lábios antes que eu terminasse a frase e saiu pela porta. Comi um biscoito e me arrumei correndo queria chegar na faculdade o mas rápido possível, peguei minhas coisas e deci as escadas e dei de cara com a Estefany e o Mat a minha espera.

Antes que por esse abrir minha boca pra falar a Estefany disparou em minha direção me deu um abraço e falou.

- Não é nada sério você vai ver não surta Ana.

- Sabe que assim vai assustar ela né amor.

- Aí você não entende nada mesmo Mat é claro que abraço não assusta ninguém.

- Dessa forma assusta e muito.

- Obrigada mas eu já estou preocupada com ou sem abraço.

- Não esquenta vamos logo pra faculdade e vê que não é nada relaxa.

Estefany me entregou uma jaqueta antes de sair do carro e eu quase morri só pra passar no pulso.

- Ok vamos.

Ao entrar no estacionamento da faculdade e sair do carro dei de cara com Noah no estacionamento toda feliz e eu não sei por que isso me deu um frio na barriga e me arrepiei toda, de costume ficaria feliz por ele mas hoje algo dizia que sua felicidade não seria um bom motivo pra mim comemorar.

Mat passou os braços sobre a Estefany que segurou a minha mão apertando, não pude ouvir o que o Noah falava mas ele parou de falar assim que passamos por ele, mas eu pude ver o sorriso síndico se forma em seu rosto.

- Te vejo na aula.

Te vejo na aula por que ele falou isso se ele não faz mas a aula do Eitan, congelei ele tinha alguma coisa haver com Eitan ter sido chamado hoje mas cedo eu tenho certeza, agora eu tenho.

Estefany me puxou de minha paranoia e fomos pra sala e não via a hora de ver ele entrar pela aquela porta, pela primeira vez na vida ia adorar fingir que não o conhecia.

O sinal tocou e nada dele entrar, de repente a porta se abriu e meu coração pulou pela boca e assim que me virei pra ver quem entrava pude ver que não era o Eitan e sim o tio dele que voltará a dar aula.

Eu me apavorei e olhei pra Estefany que balançou a cabeça sem entender nada, em seguida a porta abriu de novo e meu coração com certeza já havia saído do meu peito, estava prestes a ter uma parada cardíaca

Amor a flor da peleOnde histórias criam vida. Descubra agora