Fomos pegos

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- Hum olá meninos!

Tomamos um susto com aquelas vozes masculinas, quando olhei eu vi o Max e Paulo em pé ao nosso lado vendo toda aquela cena constrangedora, eu queria morrer.

Noah me soltou de seus braços e eu me ajeitei, claro que ele ficou na minha frente enquanto me ajeitava, me escondendo daquele momento constrangedor.

- O que vocês estão fazendo aqui?

Noah falou com toda educação que a mãe dele nunca tinha ensinado á ele, eu me aprecei em dizer ao Noah.

- Eles vieram pro almoço lembra eu falei pra você ontem.

- Mas ainda não tá na hora de almoçar.

- Sabemos e não queríamos atrapalhar e sim ajudar por isso viemos cedo.

- Ótimo mas minha mãe e nem a mãe dela estão, foram no supermercado comprar o que faltava de última hora.

- Ok então podemos...

- Ótimo podem ir embora é voltar mas tarde.

- Noaaah você prometeu.

- Sim por isso mesmo falei mas tarde e não nunca mas.

Ele me olhava como se fosse a atitude mas normal que alguém poderia ter quando se recebe visitas.

- Descupem ele está brincando venham vamos em casa pegar uma coisas e trazer pra piscina, assim já vamos ajudando e você Noah pode terminar o que estava fazendo.

- Como se eles atrapalharam?

- Eu quis falar antes disso, os vasos lembra. - Definitivamente ele me matava de vergonha.

- Ah sim claro.

Quando estávamos saindo do Jardim da dona Carmem ela é minha mãe chegaram com o carro lotado de coisas, pelo visto iam alimentar a vizinhança toda.

- Mãe!!!

Eu corri em sua direção ela se afastou e eu achei curioso minha mãe nunca negava um abraço meu, nunca o que havia acontecido?

- Ana queriada você está imunda onde estava pra ficar assim na lama por acaso?

- Estava ajudando o Noah com as últimas plantas.

- Não acredito que ele lhe usou pra fazer o trabalho dele? Dona Carme falou indiguinada.

- Não eu que quis ajudar.

- Então vá tomar banho amor o Max e Paulo devem...

Minha mãe parou no meio da frase quando notou os dois parados na calçada da casa da dona Carmem, os olhos das duas brilharam e ela esqueceu por completo o que estava falando.

Eu aproveitei o fui pro meu quarto, me olhei no espelho e realmente está igual a uma porquinha toda suaja de terra, corri pro banho e me esfregue bem pra tirar toda aquela sujeira de mim, peguei um par de roupa do closet e me vestir, quando sair encontrei o Noah sentado na minha cama a minha espera.

- O que você tá fazendo aqui?

- Esperando você pra continuar de onde paramos.

- Nem sonhando.

- Por que?

- Noah chega de vergonha por hoje se comporte, já não basta o flagra constrangedor ainda pouco?

- Não e além do mais eu entrei no seu quarto pela porta e sua mãe não perguntou nada.

- Ela não deve ter notado você entrando.

Amor a flor da peleOnde histórias criam vida. Descubra agora