Fazendo as pazes

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A mãe do Noah me deu a Chaves da casa deles caso o Noah não quisese abrir a porta ou ainda estivesse correndo por ai, eu agradeci pelas chaves. Quando cheguei à casa da dona Carmen estava tudo queto e os vasos ainda estavam todos quebrados pelos chão, sua varanda estava uma verdadeira zona de guerra, dava até pena das plantinhas pelo chão.

Me abaixe e peguei o único vaso que parecia ter cido salvo da batalha do Noah contra ele mesmo, era um vaso de orquídeas, lembrei que ele me disse uma vez que eram as preferidas da sua mãe, pelo fato de lembrar o seu pai, sempre dava orquídeas a ela, acho que foi por isso que o vaso permanecia ali intacto no meio de tantos destroços.

Sorri comigo mesma por solidariedade com aquela plantinha, pelas lembranças que ela devia guardá de dias felizes pro Noah e sua família, coloquei apequena orquídea lilás no parapeito da varanda e me virei mas uma vez pra vê sé o Noah havia voltado e nada a casa permanecia a mesma coisa escura e silenciosa.

Quando estava indo embora percebi que a porta lateral do jardim da casa deles estava aberta, essa foi a única denúncia de sua chegada e eu sabia muito bem pra onde aquela porta me levaria e quem estaria do outro lado a minha espera.

Na piscina é lógico que encontraria o Noah lá descontando o resto da sua raiva na água, entrei e parei diante do meu namorado raivoso que nadava de um lado pro outro perfeitamente sem parar ou ao menos notar minha presença.

Pelo visto certas coisas não mudam nunca, eu me sentir aquela adolescente invisível de sempre reparando o seu vizinho que adorava nadar, eu sei por que ficava olhando da janela ele por horas enquanto ele nadava e nem sabia da minha existência.

Isso me fez lembrar do tempo que eu era a garota invisível pra ele, nem sempre ele foi louco por mim, eu comecei a gostar dele primeiro e ele não sabia de nada, tipico amor platônico.

Só que um dia a vizinha invisível se tornou a sua melhor amiga, isso foi depois da morte do meu pai e minha família ter ficado destroçada com sua perda, até hoje eu penso se não fosse isso será que teria ficado visível pro Noah?

Por que foi des daí que ele começou a se aproximar de mim, ele que me ajudou a sair do luto e seguir em frente então nasceu a nossa amizade e evoluiu pro amor.

Aquelas lembranças eram dolorosas pra mim, mas também eram felizes, por que no final das contas minha mãe ganhou uma amiga e eu um amor e eu estava olhando pra ele ali perdido em seus sentimentos como um dia eu estive e cheguei a conclusão que era a vez dele ser salvo.

Se mas demoras parrei na beira da piscina, tirei minhas roupas e entrei na água, sabia que chamar a atenção dele dessa forma era o único jeito dele parar, se eu não parase ele desse jeito quem iria.

Ele parou de nadar e olhou pra mim de onde estava e adou até onde eu tava, me olhou nos olhos e abrio um sorriso sem graça, esse era meu Noah.

- Que conjunto bonito de lingerie.

- Você gostou?

- Muito.

Ele se aproximou e me abraçou e ficamos assim calados por um tempo só sentido o calor um do outro na água gélida.

- Noah eu ...

- Não Ana, não fala nada agora só me abraça tá.

Fiquei ali com ele por um bom tempo e posso dizer que nunca tinha visto o Noah tão vulnerável daquele jeito, ele era uma criança perdida eu seus sentimentos e tudo que ele sentia na verdade era ciúmes da mãe só não adimitia.

- Você sabe que não pode continuar assim.

- Eu sei.

- Você sabe que sua mãe está feliz, mas que seu comportamento à deixa triste.

Amor a flor da peleOnde histórias criam vida. Descubra agora