Uma moto biz 150 branca parou lentamente na praça onde ficava o hotel de Pedro. Ele estava sentado confortavelmente em seu sofá assitindo TV.
-o que você esta fazendo aqui? Perguntou Pedro totalmente surpreso com a visita super agradável.
-vim te ver, você não aparece mais lá em casa, fuca somente neste hotel chato!
-brincadeira! Risos. Minha amiga é a filha da dona do hotel.
Por um segundo Pedro acreditou em Dahana.-ei, sumido! Sussurrou Dahana no ouvido distraído de Pedro.
A reação causou uma explosão de gargalhadas na morena! Uma risada contagiante cheia de expontaneidade.
A senhora Ester, proprietária do ilustre hotel passou em frente da sala e pode observar a conversa estranhamente intima entre duas pessoas que ali estavam sozinhas, no entanto, Ester sempre foi muito discreta e comedida em seus comentários, além do mais, Dahana não demorou muito sozinha, talvez tivesse que combinado alguma balada com Marcinha que logo chegou no meio da conversa.
-a conversa está animada!
-com certeza amiga!
A amiga de Dahana chamava-se Marcia, mas era mais conhecida por Marcinha, uma morena atarracada de pernas lindas. As amigas tinham muitos gostos em comum, inclusive a quedinha por Pedro!
Afirmar que existiam baladas na cidade é um pouco de exagero, mas as amigas sabiam se divertir, a cidade tinha uma natureza privilegiada com cochoeiras, serras e riachos. Nao era incomum as amigas acamparem com outros amigos. Foi em uma aventura assim que Dahana e Marcinha comentaram algo sobre Pedro.
- amiga ele é um gato! Quem é ele?
-é o engenheiro novo que veio trabalhar com o meu pai. Risos!
-e é solteiro, eu acho. Risos
Pedro não era belo, porém tinha um charme incomum que em muitos aspectos lembravam George clooney, as gatotas adoravam sua forma mistériosa de se comportar.
Com o passar dos dias Dahana se sentia mais e mais atraida por Pedro, um sentimento impusionaso por desejos juvenis, talvez algo passageiro.
A rotina de Pedro começou a ficar restrita ao trabalho e o Hotel, Pedro raramente bebia e não gostava de lugares cheios de pessoas. A cidade não oferecia muitas opções de lazer, era hábito na região as pessoas irem para sítios aproveitarem os finais de semana. Mesmo sem perceber Pedro começava a interagir com a cultura local, nos primeiros momentos em que esteve em Amarante do Sul relutava em aceitar qualquer convite para a ir a um desses sítios. Certo dia de forma inesperada o senhor Weimar, seu chefe, entrou em sua sala para fazer um convite.
-rapaz você trabalha demais. Está precisando de um descanso!
-realmente está bem puxado!
-domingo vou fazer um churrasco em minha chacara, queria que fosse.
-eu acho que eu vou.
-ok!
Durante a explicação de Weimar sobre o endereço do sítio, pedro começou a ter ligeiros sobre Dahana a beirra da piscina pegando sol e sorrindo distraída.
-então fica combinado.
A propriedade podia ser vista de uma longa distância sem muita dificuldade, ficava em uma pequena colina com moros ao fundo, uma verdadeira visão bucólica do meio rural local. Pedro chegou mansamente à chácara, estacionou seu carro e caminhou para casa, entrou pela lateral e foi em direção a borda da piscina onde as pessoas estavam concentrados. O ambiente estava bastante animado, tinha comida e bebida à vontade para todos. O cheiro do churasco podia ser sentido logo ao chegar na entrada da casa.
Não demorou muito para Dahana perceber a presença do convidado. Ela sabia que ele não deixaria de vir. A moça entendia a forca contida em sua beleza morena. Dahana acompanhou discretamente com seus olhos azuis a aproximação de Pedro sem que ninguém percebesse, nem mesmo Marcinha. Lentamente ao se aproximar das pessoas os olhos dos dois encontrou um ao outro em uma silenciosa cumplicidade.
-Pedro, vêm! Pedro sorriu timidamente para a morena.
-pai está nos fundos preparando um churrasco, você chegou muito cedo. Risos.
Beirou o cômico reação sem graca de Pedro.
Ele, apenas ele sabia dos seus impulsos para chegar tão cedo. A inquietude na cama, as trocas constantes de canal na TV e o andar meio sem rumo no corredor eram sintomas inegáveis da sua ansiedade .
Dahana fez uma brincadeira sobre as roupas que Pedro usava, definitivamente moda não era um dos fortes do rapaz. Não houve protestos, somente risos de cumplicidade de quem estava à beira da piscina.
Em pouco tempo o sítio estava tomada por pessoas bebendo wisk e exagerando na cerveja. O cheiro adocicado da picanha era inebriante.
Pedro, Weimar e outras pessoas estavam sentados em uma mesa conversando alto e falando dos assuntos chatos tipicos da vida adulta. Existia um pequeno lago na frente da casa, lar de patos, marrecas e tilapias, saindo da piscina Dahana e suas amigas se refrecavam do sol em meio a gargalhadas e brincadeiras ja estranhas para a maioria dos que estavam ali na festa. Pedro nao podia deixar de ouvir a felicida que somente os anos adolescentes podem ptoduzir.
Pedro em alguns instantes deixava seu olhar guia-lo em direção ao pequeno lago, observava por segundos furtivos os acontecimentos, o que aliás, o fazia devanear sobre a possibilidade de também refrescasse nas águas transparentes. As moças ficavam entre o jetski no lago e os methulhos na piscina, em vai e vem meio irritante para o senhot Weimar.
-Dahana, pára com essa correria, ta molhando todo mundo aqui. Pedro ao contrário parecia nao se importar com respingos de água eventuais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mentiras Sinceras
RomanceA história de um engenheiro que se apaixona ardentemente por uma linda morena, Dahana, um paixão impossível. Envolto em sensualidade e em encontros picantes, Pedro corre o risco de ultrapassar os limites da moralidade e da justiça.