--Oi mãe.
--Onde você tava?
--Na boate. Desculpe a senhora estava dormindo eu não quis te acordar.
--Mas devia.
Respirei fundo, pois essa situação sempre se repetia.
--Tudo bem da próxima vez eu aviso.
--E que vestido é esse?
--É só um vestido mãe.
--Um muito curto pra variar.
--Tudo bem, boa noite mãe até amanhã. Eu vou ir dormir.
Disse indo para meu quarto ela nem me respondeu. Amanhã seria domingo meu último dia de folga. Então tinha que aproveitar para dormir até tarde. Fui para o quarto, coloquei uma camisola rosa bebê, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo meio bagunçado, tirei a maquiagem e fui dormir. No dia seguinte acordei às 11:00 da tarde. Fui tomar café, minha mãe já havia saído, provavelmente ido a casa de alguma amiga, como sempre faz. Então liguei a tv da sala. Estando dando jornal, estavam falando sobre a nova fábrica de carros que ia ser construída na cidade. Então o dono da fábrica deu uma breve entrevista. E quem era o dono?. Nada mais nada menos do que John. O cara que eu havia saido na noite passada, lanchado e conversado sobre coisas íntimas. O cara que devia ser no mínimo um magnata. Eu não podia acreditar, fiquei olhando pra TV com a boca aberta sem acreditar. Agora tudo fazia sentido, o fato dele falar tanto de mulheres inteireisseiras... Congelei enquanto ele dava a entrevista, parecia que eu estava sonhando. Eu fiquei com um pouco de vergonha, mas, ao mesmo tempo me senti honrada. Quando minha mãe entrou pela porta.
--O John Brinth ta na TV?
Perguntou minha mãe toda contente. Afinal até ela o conhecia... E pra que tanta euforia???. Eu não entendia mais nada.
--Porque tanta alegria?
--É claro é o John Brinth esse homem além de lindo, inteligente, rico ainda é super gente boa.
--Como você o conhece?
--Ele é dono de três casas de shows da cidade, bom ele as assumiu quando o pai dele morreu. E ele canta também, ele é incrív...
Minha mãe ficou tagarelando e tudo o que eu pensava era:Que aquilo não podia estar acontecendo comigo... Não sabia o que era pior estar com aquele homem na cabeça, ou ter parecido um pateta para um dos caras mais ricos da cidade... Então fiquei paralisada olhando para a TV. Até que minha mãe pediu que eu fosse adiantar o almoço. Quando terminei com o almoço, fui para o meu quarto.
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Ele É Pior Que Crack
RomansaJohn Brinth, tão viciante e tão destrutivo quanto uma droga... Como pude me deixar levar, até esse ponto? Como posso ser tão tola? Como posso continuar o amando depois de tudo? Eu o odeio... Mas, confusamente o amo... Ele é simplesmente pior do que...