epílogo

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Poderia ser mais um dia comum e nublado, poderia ser mais um dia em que o despertador falhava e minha avó me acordava aos grito, poderia ser mais um dia comum de terça-feira a qual eu levantava, tomava um banho e ia para escola. Mais naquela manhã fui acordado por sirenes, não soube distinguir se de ambulância ou viatura.

Ao olhar para minha cabeceira, o relógio marcava 06:00 horas, saí de minha cama, ainda de calça de moletom e desci as escadas. Na minha sala haviam polícias, meus avós e meu pai se encontravam visivelmente abalados e isso me fez correr ao seu encontro.

-Oque Houve? -perguntei nervoso, algo ali estava muito errado.

-Querido, você viu a filha dos Rangel na escola ontem? - pergunta meu pai, ele está estranho, triste.

-Sim- respondo mais relaxado e sem interesse- porque, oque a tampinha aprontou?

-filha... ela. A Alanna morreu está manhã- ele diz triste com lágrimas nos olhos.

Ainda sem acreditar, eu corro porta a fora a caminho de sua casa, o clima é frio, mais isso não é mais importante.

Quase fui atropelado na pouca distância percorrida, parei a 6 passos de sua casa .

A cena vista por mim, poderia fácilmente ser comparada à série CSI investigação crimenal, polícias em todos os lados isolando a área e procurando coisas.

Uma maca é transpassada pela porta da frente, sobre ela habita um corpo sem vida, ele está coberto por um lençol, porem ainda é possível ver a delicada mão de uma gentil menina, caida ao lado dá maca.

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