Capitulo 11

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Na manhã seguinte acordei com um belo sorriso no rosto, lembrando da noite anterior, com isso logo fui me ajeitando pois tinha que ir estudar. Mesmo sabendo que iria chegar lá e ver a minha "noiva", já estava detestando a idéia.

Passei pela minha mãe e dei um abraço rápido e sai.

Cheguei atrasado na faculdade, mais as aulas passaram arrastadas, parecem que era intermináveis.

Assim que acabou fui logo para casa estava doido para ver o Rafa.

Ao chegar em casa notei uma certa ausência dos meus pais. Achei estranho pois eles nem avisaram.

Então notei aquelas letras desenhadas e leves, que logo percebi que se tratava de um bilhete deixado pela minha mãe, onde dizia: "Querido Will, hoje iremos chegar mais tarde, seu pai resolveu me levar para sair, e podermos usufruir de algumas peças de teatro. Beijos . Atenciosamente, Mamãe.

Ao terminar de ler mal tinha percebido que em algum canto da casa, um ritmo bonito, que dava um ar de suavidade, em meio a tudo que estava acontecendo na casa.

Fui caminhando, em rumo aquela sinfonia. Ao chegar no local me deparei com ele...

O som daquela sinfonia tocava em meus tímpanos, invadiam a minha alma, deixa-me em êxtase, parecendo o encontro do ótimo com o agradável, trazendo-me aos mais excepcionais e mais belos sentimentos e sensações.

Um som que liberta e acalma e nos une à algo grande, como o movimento das estrelas sobre o manto da noite fria e escura, sobre a formação das constelações e astros em toda a sua sinfonia, como quando o sol por um breve período de tempo deixa de irradiar toda sua luz, cedendo o espaço para a lua, assim eu me sentia quando escutei Rafael tocando pela primeira vez um piano.

Aquela sinfonia era tão bela, mas ao mesmo tempo melancólica, como se ele pedisse socorro, a cada nota tocada.

Senti-me responsável por ser tudo aquilo que ele necessitava..
. de alguém!

Decido então não interromper, pois achei que iria deixar de tocar e ficaria acanhado por ter o escutado.

Quando a sinfonia parou, ele verificou se não havia ninguém perto então abaixou a tampa do piano e saiu sorrateiramente, com medo de que alguém o tivesse visto.

Fiquei ali com meus devaneios, imaginando, como seria nos dois casados, ele sentado tocando piano e eu ali, apenas escutando-o, prestando atenção a cada movimento dos seus dedos, produzindo as notas, orquestrado aquele momento magnífico e aconchegante.

Logo volto a realidade, e fico me perguntando onde será que ele aprendeu a tocar desse jeito? Será que mais alguém sabe?
E como eu pude me esquecer que em casa havia um piano, e que minha mãe era uma ótima pianista, tocava e cantava as mais belas músicas, quando eu era ainda um pequeno.

Sabia que o que tinha de fazer deveria ser aos poucos, então saio do local e decido ir até o Rafa.

Ao entrar na sala deparei-me com alguém... naquele momento meu coração gelou, fui levado ao meu pior e agonizante pesadelo. Minha noiva estava parada ali na sala, e ao notar a minha chegada, simplesmente sorriu e perguntou:
Que sinfonia bela, quem estava tocando?

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Gente desculpa a enrola mesmo, pois estava sem inspiração o capítulo foi pouco, mais estamos aí, me ajudem na divulgação, meu livro cresceu bastante de um tempo pra cá ganhei mais leitores muito obrigado gente, divulguem, curtam e comentem, obrigado beijo e um abraço do "Tio Win" :* ♥♥♥

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⏰ Última atualização: Jun 24, 2016 ⏰

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