Capítulo 8

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Gente só irei dar um aviso, eu esqueci de montar uma cronologia dos fatos que acontece, então a história ainda se passa mais ou menos nas duas primeiras semanas de fevereiro então digamos que o capítulo de hoje vai ser em uma segunda-feira ok obrigado e aproveitem. ;)))

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Acordei no dia seguinte pensando em tudo oque minha mãe tinha falado, então resolvi dar uma chance para o amor, afinal sempre fui a parte da paz e igualdade entre todos.
Levantei e me vesti para ir estudar, sim gente eu estudo eu, não quis incomodar vocês com isso, pois eu também estava nem lembrando... Terminei de me arrumar peguei os materiais e desci.
Chegando já encontrei minha mãe e pai na mesa tomando o seu café da manhã, e logo o seu Olavo já ia me dizendo...

-Aonde você pensa que vai Willian? - e franzino o cenho me olhava - eu já te falei que estudo não vai te dar futuro, você tem é que trabalhar e tocar o negócio que mantém esta casa em pé.

-Pai eu não quero ficar aqui escutando o senhor me falar sobre isso - dei um beijo no rosto da minha mãe, e pra não ter que prolongar a conversa com meu pai, decidi pegar uma maçã e ir comendo - até mais tarde.

Então chego do lado de fora e um carro já me aguardava, a cidade onde fica a instituição de estudo que eu vou não é longe.

Chegando lá eu desço e sinto uma vontade enorme de voltar pra casa, mais daí eu penso, entre ficar aqui e encarar algumas horas de aulas, ou em casa com meu pai me enchendo o saco, acho que a primeira é melhor ne.

E só para vocês ficarem sabendo, eu faço a área de direito na Universidade, então é isso só mesmo. Logo que eu entro na instituição vejo uma imensa propriedade, com um teto no formato de abóbada, estilo gótico antigo, muito ampla o local, mais logo percebo que não sei onde fica a sala, e já me dá uma pontada, atraso no primeiro dia de aula não.
Então começo a andar de um lado para o outro, desço e subo escada, ando de corredor em corredor mais não encontro. Então o inesperado, esbarro em uma menina, e derrubo suas coisas no chão, e logo me abaixo pra pegar, e ela também, mais quando eu ergo meus olhos pra pedir desculpas a ela, meu sangue foge do meu rosto.

Fico lívido e pasmo, com tamanha beleza na qual estou admirando, com os olhos azuis, cabelo preto cacheado nas pontas, na altura dos quadris, um rosto angelical, e aqueles olhos me fitando e os cílios piscando...

-Oi? - ela me perguntava

-Oi...oi...- respondo e ela me tirando do meu transe - desculpe...por ter jogado suas coisas no chão.

-Tem nada não - responde ela me dando um sorriso, e é aquele sorriso mais lindo - então qual o motivo de tanta pressa? A propósito me chamo Jane, Jane Albuquerque - ela acrescenta.

-Me chamo Willian Henry, é que eu estou a procura da sala de aula pra direito - logo acrescento.

-A você deve ser novo, eu estou fazendo medicina, e sua sorte é que ficamos no mesmo corredor - ela me diz já andando - o que foi vamos eu te mostro onde é.

-Obrigado - tento dizer em meio a isso tudo, e meio sem jeito pela ajuda dela.

Então chegando no corredor me despeço dela e a noto sumir mais umas duas salas a frente.

Entro na sala e noto que a aula já tinha começado e um monte de cabeças me fitando com ar de "você está atrasado"

- Desculpa professor, é que eu sou novo aqui e não sabia onde ficava - ele me olhou com um ar de, "isso não justifica o atraso", então logo ele acrescentou

- Quer um mapa pra achar o seu lugar também senhor?

-Willian professor, Willian Henry - então ele me aponta um local vazio bem no fundo e logo me sento e tudo volta ao normal.

Nossa que menina angelical era aquela que eu esbarrei... logo tratei de afastar estes pensamentos já estava atrasado e não prestar atenção na aula já é demais.

As aulas passaram arrastadas, e tediosas.

Então finalmente chegou o momento de ir embora, e nos corredores quem eu encontro de novo, Jane, isso mesmo vocês acertaram.

-Oi Willian, como foram suas aulas? - ela já me fita com aqueles olhos.

-Foram boas - respondo e logo acrescento - mais tediosas.

-Normal, com o tempo você se acostuma com o tédio e começa a realmente gostar das aulas.

Nossa como não achar esta garota extraordinária, e linda, doce e ainda tenta melhorar o humor.

-Obrigado pelo apoio - agradeço-a, e logo pergunto - a senhorita Jane vai embora só ou espera alguém? - sei que fui meio indelicado e atirado ao falar sobre isso mais ela parece nem ter ficado constrangida.

-Sim, eu costumo esperar meu pai, moramos apenas eu e ele minha mãe morreu quando eu tinha oito anos - ela diz em um pesar de palavras mais logo muda um olhar triste e me dá um belo sorriso oque me faz ficar bobo.

-Desculpa, meus pêsames pela sua mãe, e desculpe a inconveniência - digo sentindo muito por tê-la perturbado com o passado.

-Tem nada não, eu era pequena e quase não me lembro. Então você espera alguém pra vim lhe buscar ou vai só?

-Eu costumo esperar mais já que ninguém chegou ainda, tenho que esperar - e logo mostro o meu sorriso, e acrescento - fico com você esperando, se importa?

-Claro que não, uma companhia é sempre boa - ela ri com gosto.

-Então que ramo seu pai trabalha? Lógico se você quiser responder.

-Ele trabalha com roupas, é um dos maiores fabricantes de roupas da região, tem grifes dele até no Brasil - ela disse como se não se importasse com isso - e o seu com o que trabalha? - ela me pergunta.

-Meu pai ele trabalha com o ramo de especiarias, café, açafrão, essas coisas, é um doa maiores exportadores daqui de Lisboa, não gosto muito que as vezes ele foge um pouco do normal, e ele está tentando me convencer a tomar conta, só que eu não quero - falo com um ar de quem nem se importa, logo acrescento - e outra, eu quero construir algo para mim, caminhar com as minhas próprias pernas, e não depender do senhor Olavo.

-Nossa também me sinto assim - ela acrescenta com ar de fascinação pelo que eu disse, e de súbito responde - a olha meu pai chegando ali.

Ela aponta pra um homem, que já me é familiar só não consigo me lembrar, e quando se aproxima noto quem é.

Fiquei abismado com o que eu vi, era ele o sócio do meu pai, e meu futuro sogro, não acreditei no que eu vi, até ele chegar e beijar em sua testa e perguntar como foi o dia, e só então percebe que estou ali e cumprimenta.

-Willian que prazer revelo -estende a mão e logo retribuo.

-O prazer é meu - respondo já sentindo o gosto da bile em minha garganta.

-Vejo que já conheceu a minha filha, sua futura esposa - responde ele.

Naquela hora não sabia o que fazer, ou o que dizer. Então noto que assim como eu, ela também ficou perplexa com o que ouviu...

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Gente demorei mais que 15 dias me desculpa, mais e que me foge palavras, ideias entre outras, mais ae está mais um capítulo, espero que tenham gostado. E queria pedir uma ajudinha gente bora crescer com o livro, conto muito com a ajuda de vocês, para fazer ele crescer e ser um dos mais lidos. Quero também divulgar um livro de uma amiga minha se chama "O carinha que eu conheci" é muito bom, não é um romance clichê ne, ele é mais animado mais assim ajudem ae. Enfim as mesmas coisas curtam, deem a estrelinha ae, e ajuda na divulgação, agradeço a todos, obrigado e beijos do "Tio Win" ;) ♥♥♥♥

Apesar de tudo, ainda Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora