Procurei por todos os feridos em que havia e não a encontrei, comecei a ficar desesperado.
JORGE: desculpe mas por acaso não viu uma menina assim? - disse mostrando uma foto dela a sorrir
ENFERMEIRA: Creio que sim! Eu não sei como lhe dizer isto! Mas ammm essa menina é uma das vitimas que não sobreviveram
Ajoelhei-me no chão e comecei a chorar inconsolávelmente, não porque isto tinha de acontecer com ela? Não! Eu amo-a, com toda a minha alma! Não ela não pode estar morta! Não aceito, isso! Não tenho de averiguar! Tenho de a ver!
Mas nesse momento as ambulâncias arrancam, sem me darem tempo de a ver por uma última vez!
Passados 3 meses...
Faz hoje precisamente 3 meses que a minha Martina se foi, 3 meses que não durmo direito, 3 meses que não como direito, 3 meses que não a deixei de amar, mas não a ela...deixei de amar a vida, ela era tudo para mim, e agora eu não tenho nada, mas mesmo nada, agora eu sinto-me como ela em antes de me conhecer!
O problema é que eu sei que ela era A menina que ninguém amava, exceto eu é claro, que eu nunca a deixei de amar!