Antes...
" Ele coloca uma mecha de cabelo atrás de minha orelha e me dá um selinho demorado- Então eu te peço que entenda o que eu terei que fazer Emilly...
- Entenda o que Alex?
- Eu vou ter que voltar para Dallas, pro seu avô. "Me desvencilho de seu abraço meio bruscamente demais, bom não tem outra forma mais sensata para eu reagir.
- VOCÊ O QUE ALEX? ESTÁ LOUCO? Você quase não voltou vivo por causa de uma droga de uma missão para a UPF! Virou o soldadinho preferido deles pelo visto! De jeito nenhum Alex, você não vai voltar para lá.
- Emilly escute, eu ainda tenho que fazer uma coisa, eu preciso. Eu sei que talcez você não etenda e provavelmente ficará furiosa comigo mas não tenho outra opção.
- Ótimo, então eu irei junto!
- Ah mas de jeito nenhum! - Ele levanta rapidamente e me segura me fazendo olhar em seus olhos. - Eu quero você aqui Emilly, onde sei que estará segura. Eu não conseguirei fazer o que preciso com a responsabilidade de mante-lá segura.
- Alex eu sei me cuidar sozinha e não fale comigo como se eu fosse criança! Nunca precisei de alguém me protegendo, não é agora que eu preciso.
Ele me olha com um olhar triste e passa a mão pelo meu rosto de forma delicada.
- Eu sei disso Emi, só que eu nunca me perdoaria se alguma coisa lhe acontecesse, por favor Emilly só desta vez, fique aqui faça isso por mim!? Bryan vai ficar aqui também, converse com ele, sei lá... Só fique aqui.
- Bryan? Bryan? Não era esse quem você queria manter longe de mim? Agora está querendo me jogar para cima dele? Se está tão certo de que não voltará então porquê insiste em ir? - Me desvencilho de seu braço e me viro de costas para ele. - Quer saber Alex, se quer tanto ir vá, mas saiba que à partir do momento que colocar o pé para fora daquele portão, não precisa mais se preocupar comigo.
Dou-lhe as costas e saio rapidamente da floresta vendo as árvores passarem por mim em um borrão verde e marrom, chego em uma clareira em forma de um círculo com um gramado incrivelmente ralo e verde, escuto ao meu redor apenas o canto de alguns insetos e pássaros que cantam melodiosamente na copa das árvores. Não percebo que estava chorando até olhar para o céu, escuro e estrelado e a enorme lua cheia que parecia se estender por todo o céu, com a visão embaçada. Sinto minhas bochechas molhadas e meus olhos arderem, mas nada no mundo me dói mais do que meu coração que parecia dolorosamente ter sido arrancado de meu peito e estatelado em milhões de pedaços no chão como o mais frágil dos cacos de vidro. Caio de joelhos na grama, ainda olhando a imensidão do céu e o brilho da lua que parece chamar-me mais para perto dela como se quisesse consolar-me e enrolar-me em um cobertor como se fosse um bebê.
E nesse momento ele volta à mim, o dono daqueles olhos azuis e marrons que tanto me fascinam. E assim eu sei simplesmente e verdadeiramente que não importa o que eu digo, não importa o que tento convencer a mim mesma, é ele quem tem meu coração. É ele quem sempre o terá. Mas não irei voltar atrás, independente do quanto eu queira. Foi ele quem escolheu voltar, então eu escolho deixá-lo ir...
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Acordo apesar de não lembrar que eu adormeci, só que parecia haver algo de errado, eu não estava em meu familiar quarto na cabana e sim em um local com paredes acinzentadas, uma pequena janela redonda alta com grades por onde deixava entrar um vento gelado que fez meus braços se arrepiarem e um colchão em um canto no chão que era aonde eu estava deitada.
Havia uma enorme e aparentemente pesada porta de madeira, mas não havia como abri-la...Não por dentro.
- Olá? O que está acontecendo? Aonde estou? Tem alguém aqui? - grito o mais alto que consigo me aproximando na porta e batendo nela.
A única coisa que ouço pelo corredor são passos pesados que ecoam cada vez mais alto conforme alguém se aproxima. 2, 3, 4 segundos passam antes que uma sombra pare em frente a porta onde consigo ver pela minúscula janela quadrada, mas não consigo ver seu rosto devido a baixa luminosidade do corredor, eu me afasto depressa caminhando para trás até me colidir com a parede. A pessoa entra mantendo-se à frente da porta, que agora percebo havia alguém do outro lado. A primeira coisa que olho era para a bandeja com comida que ele trazia consigo, depois olho a figura extremamente familiar que está a minha frente, e quando ele entra aonde o sol alcança, minha boca e meus olhos escancaram de surpresa e perplexidade.- Não pode ser... -falo baixinho mas sei que me escutou.
Ele abre um sorriso falso antes de falar
- Olá Emilly, quanto tempo não é mesmo? É muito bom te ver novamente.
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I Promise The Moon (Revisão)
FanfictionO que você faria se sua vida virasse de cabeça para baixo da noite para o dia e perderia tudo e todos aqueles que amava? E se tudo o que você passou a vida acreditando que fossem apenas mitos são reais? Um trágico acidente. Uma revelação surpreend...