Obsessão

Capitulo II - Escolha

Os dias passaram como sempre, nada de diferente, apenas minha cabeça pensando e criando hipóteses do que seria a sombra misteriosa, aquilo estava acabando comigo, me levantei da cama abri a gaveta onde estava as minhas poucas coisas e peguei a carta, a carta que ninguém sabia que eu tinha recebido, pessoas morriam por essa carta, e os que receberam falavam pra todos e em menos de 2 horas sumiam, eu não, eu recebi, so que não fiz nada, apenas eu sabia dessa carta. Abri a carta e reli depois de muito tempo.

Esta pronta?

Você pode ser salva, é so escolher bem.
Não existe o mal, apenas o sobreviver

Pense Ella.

De:

Era essa carta que mais me tirava do sério, as palavras ecoavam pela minha mente como se eu ouvisse a pessoa que escrveu na minha mente, só que tinha um problema, eu ouvia minha voz. Quem estava fazendo isso? Porque mandou a carta para mim? E quem é esse assassino?

Essas perguntas martalevam minha mente e sem perceber adormeci.

Acordei peguei uma faca na cozinha, e andei pelo porão com ela na minha mão, e sem perceber finquei a faca no coração de Bella, estava feliz, ouvi um barulho:

-Quem?-Falei com uma voz rouca.

-Sou eu Ella o Nath. Sabia que um dia viria comigo.- Nath disse com a voz igualmente rouca

Vi papai morto no chão e mamãe chorando e a mão de Nath com sangue, sem pensar enfiei a faca no pescoço da minha mãe. Alguem estava gritando, um grito de dor.

Acordei com um grito, olhei em volta, todos dormiam:

-Um sonho, só um sonho.

Repeti isso pra mim mesma até colocar a mão na carta, e decidi o que eu tinha que fazer. Peguei uma mochila que antes usava pra ir pra escola, e coloquei tudo que eu tinha e precisava la dentro. Vesti um Legging preta simples, um cuturno preto, uma camiseta sem manga cinza e meu casaco preferido azul escuro quase preto. Dei um beijo na Bella, seu cabelo loiro estava espalhado pelo travesseiro, antes curto agora grande, ela abriu seus pequenos olhos azuis, e murmurou:

- O que você vai fazer?

Não disse nada apenas:

- Vou voltar, daqui nunca mais.

Ela apenas assentiu com a cabeça, sua expressão dizia que tinha compreedido tudo e que já sabia. "Garota esperta" pensei.

Meu irmão estava apagado, dei-lhe um abraço e sussuerei Eu Te Amo em seu ouvido. Papai estava na cadeira dormindo de cansaço, levei-o para minha cama com muita dificuldade. Me dirigi ao meu tio e disse que ia ficar tudo bem, mesmo ele dormindo saberia que ele ouvira. Fui até a minha mãe, dei um abraço, um beijo e então lágrimas silenciosas cairam em meu colo, enquanto me despedia dela.
Escrevi um bilhete para ela e deixei na cadeira ao lado de sua cama.

Subi as escadas e sai pela porta da frente. A cidade estava deserta, por excessão dos guardas que andavam pela rua. Um deles me avistou e fez sinal para que eu me aproximasse, fui andando calmamente e tensa. Ao chegar até ele mostrei-lhe a carta e levei uma susto quando ele e um outro homem me pegaram pelo braço e começaram a me arrastar. Estava doendo e muito eles me apertavam com força. Cheguei em uma grande construção, eles mandaram eu entrar e tirar o casaco.

Assim que entrei na casa um vento quente bateu no meu rosto, tirei meu casaco e o amarrei na cintura. Andei pelo corredor com a carta na mão e dei de frente em uma sala vazia, algo ne dizia ou o fato de não ter nenhuma porta no local, que era pra mim esperar ali. O ambiente era escuro, era composto apenas de dois sofás de couro pretos, duas poltronas uma mesinha de centro e um aparador com objetos engraçados ou poderia dizer esquisitos para uma sala como aquela. Me aproximei de um dos sofás e notei um espelho na parede em que eu havia entrado. Era um espelho que ia do chão até o teto e era largo o bastante, para que quando abrisse os braços alcançasse as extremidades que eram feitas de madeiras.