Anã Branca

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Um dia. Uma flor. Uma estrela. Três passos. Um pra cada dia, pra levar tudo devagar.

Primeiro, o dia.

Ela deu o primeiro passo. Ela deu o dia, pra que ele mostrasse tudo o que podia fazer. Deu o dia, para observar, aprender e admirar. Deu o dia pois o queria, observava, porque ele gostava do que fazia. Se sentiu pequena como uma menininha quando aprendia. Admirava, e sentia.

Segundo, a flor.

De muitas a primeira. Esse passo foi dele. A cada dia arrancava, de muitas roseiras, as rosas mais bonitas. Entre todas escolhera, a que parecia mais sensível, como o amor que queria alcançar. Deu a ela o coração, naquela pequena flor, em apenas dois dias, o segundo passo.

Terceiro, a estrela.

Difícil compreender. Esse passo é como a imensidão. E eles dois deram juntos, de alma, corpo, e coração. A beleza cintilante, de um amor quer prospera, de passo em passo a paciência. Ele então deixou pra lá a espera. Ela encontrou naquele coração, um amor muito bonito. Que poderia até ser anão, mas sem dúvidas infinito.

Crônicas De Uma Bela EstranhezaOnde histórias criam vida. Descubra agora