A Proposta - l.s *m.preg {1}

Capítulo 35

No meio do caminho para o escritório de Louis, Harry pensou em Beau preso no Doggy Daycare.

- Merda!

Ele chicoteou em duas pistas com uma sinfonia de buzinas. Sua mente estava tão ocupada com seu novo bebê, que ele tinha esquecido momentaneamente o antigo. Harry parou em uma vaga do estacionamento e correu para fora do carro. O momento que Beau o viu através da cerca todo o seu corpo começou a mexer, trazendo um sorriso ao rosto de Harry. - Oi menino lindo, você achou que eu ia esquecer você?

Beau balançou seu corpo de forma apreciativa e correu para a porta de entrada para esperar por ele.

Sandy, a proprietária, cumprimentou Harry com um sorriso. - Eu estava começando a pensar que Beau iria acabar passando a noite com a gente. - Não, eu sinto muito. Eu tive ultra-som esta tarde, e me atrasei.

- E o que vai ser?- Sandy perguntou.

- Um menino. -

- Oh, isso é maravilhoso! - Ela abriu a porta e segurou na coleira de Beau. - Você ouviu isso? Você vai ser um irmão mais velho. - Beau ignorou e seguiu direto para Harry. Ele cutucou a barriga com o nariz molhado como se disesse "Olá" para o bebê.

Os olhos de Sandy arregalaram. - Isso é tão doce!

Harry riu. - Ele começou a fazer isso nos últimos dias. Ironicamente, depois que eu senti o bebê mexer pela primeira vez. - Harry sacudiu a cabeça. - É como se ele finalmente estivesse sentindo que é algo diferente, e não é apenas gordura dentro desta barriga! - Sandy riu. - Ele provavelmente não notou nada porque você mal mostra!

- Ah, eu agradeço por isso. Eu sinto que estou um balão.

Beau empurrou sua coleira. - Tudo bem rapaz, vamos voltar para casa e ver o Papai. - Seus ouvidos se animaram com a menção de Louis. - Boa noite, Sandy.

- Boa Noite. - ela respondeu, acenando.

Harry colocou Beau no carro e entrou. - Não tem como te levar para o escritório do papai. Acho melhor deixá-lo em casa antes de ir vê-lo.

Beau lamentava a perspectiva, enquanto eles saíram do estacionamento.

Como a casa de Louis estava mais perto, achou melhor levá-lo direto para lá.

Ao ver o carro de Louis na calçada, o coração de Harry estremeceu quase parando. O fato de um Audi prata estar ao lado do carro dele, fez com que seus pulmões se contraíssem.

Harry lutou para respirar. Pensamentos passaram pela sua cabeça como uma tempestade de raios. Ele disse que sua reunião atrasou. Ele devia ainda estar no trabalho. Mas ele estava em casa.

Com as mãos trêmulas, desligou o motor e abriu a porta do carro. Beau saltou para fora, mas Harry não se incomodou em segurar a coleira. Em vez disso, se concentrou em tentar colocar um pé na frente do outro na calçada. Usando a chave que ele tinha lhe dado, abriu a porta da frente. A sala de estar estava banhada em escuridão, exceto pelas luzes suaves do lustre.

Louis estava deitado no sofá, enquanto uma morena de seios fartos estava montada em seu colo. Ele ainda estava completamente vestido, exceto a camisa que estava desabotoada e para fora da calça. A mulher, por outro lado, tinha despido a blusa, e a saia curta estava levantada até as coxas. As mãos de Louis estavam em seus braços como se estivesse prestes a empurrá-la para fora dele. Por alguns segundos agonizantes, Harry só podia olhar com descrença. Piscando, ele tentou acordar do pesadelo na frente dele, mas não ia adiantar, por mais que tentasse. Era tudo muito real. O homem que ele amava e pai de seu filho tinha estado em um dos dias mais importantes de sua vida com uma mulher.