Louis saiu do elevador depois de sua última reunião da tarde. Com a nova promoção, seus dias estavam cronometricamente contados, a partir do momento em que ele entrava na sua sala, até o último minuto do dia.
Felizmente, faltava apenas meia hora para que ele pudesse ir embora.
Ele parou na mesa de sua secretária.
- Alguma mensagem, Marilyn? - Ela balançou a cabeça. - Não, mas há uma pessoa chamada Sr. Styles esperando pelo senhor em seu escritório.
O pau de Louis se contraiu com a menção de Harry. A última vez que ele esteve em seu escritório, eles tinha feito uma rapidinha inesquecível.
Ele estava esperançoso que Harry tivesse voltado para uma nova tentativa.
Ele lambeu seus lábios com antecipação e abriu a porta do seu escritório. Qualquer esperança que ele tinha foram frustradas no momento em que viu Harry esparramado no sofá, chorando.
Sua garganta se fechou em horror, e ele lutou para respirar. Ele estava acostumado a cenas como estas, quando estava crescendo. Com quatro irmãs, ele já tinha visto e ouvido quase tudo. Mas, geralmente, sempre que uma tempestade infernal aparecia no horizonte, ele e seu pai fugiam que nem o diabo da cruz, indo ao estádio ou pizzaria.
Não importa o quão bem sucedido nos negócios que ele fosse, havia uma coisa que ele não podia lidar: pessoas emocionais.
Harry olhou para cima ao vê-lo em pé na porta. Seus olhos se encontraram, e ele voltou a chorar novamente.
- Ah, merda. - ele murmurou, passando a dedos pelo cabelo. Ele hesitou antes de caminhar lentamente até o sofá. Enquanto olhava para Harry, seus pés balançavam para trás e para a frente. Finalmente, ele pegou um de seus lenços com monograma do bolso do terno e entregou a ele.
- Harry, o que há de errado?
- Eu não estou grávido! - Ele fez uma careta.
- Hum, eu sinto muito. Você esta com dor ou algo assim?
Harry assuou o nariz e olhou para ele.
- Você não entendeu? Eu. Não. Estou. Grávido.
- Ah... - ele murmurou, finalmente, compreendendo o motivo do seu desespero.
- E eu sei que ficar grávido pela primeira vez seria uma sorte danada, mas não posso deixar de pensar, e se eu não puder engravidar? Quero dizer, claro que meu médico diz que eu sou saudável e capaz, mas e se tiver algo de errado comigo?
Louis abriu a boca, mas Harry manteve sua argumentação, sua voz levantando uma oitava.
- Ou se eu tiver este enorme bloqueio mental, que pode me atingir fisicamente e eu não conseguir engravidar? E se eu perdi todos meus anos férteis e agora eu estou ficando estéril e serei assim para o resto da minha vida? Ele começou a chorar novamente, o peito arfante com seus soluços fortes atormentados.
Louis estava enraizado no chão, em silêncio, debatendo sobre se deveria girar sobre os calcanhares e correr para a porta.
O que diabos ele poderia fazer com Harry assim? Relutantemente, caiu ao lado dele no sofá. Sem Louis mesmo oferecer, Harry se jogou para ele. Suas bochechas encharcadas de lágrimas, pressionadas contra seu pescoço, enquanto seu corpo tremia contra ele. Louis, momentaneamente, congelou, e Harry poderia muito bem estar sendo confortado por uma estátua de mármore. Louis limpou a garganta e tentou se orientar.
- Shh, está tudo bem. Não chore. - disse, o acariciando de volta. Esse parecia ser o incentivo que Harry precisava, porque ele então apertou os braços em torno de seu pescoço. Desde que Louis não sabia o que diabos mais podia fazer, ele o deixou chorar.
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A Proposta - l.s *m.preg {1}
أدب الهواةDepois que Louis descobre a situação de Harry, ele faz uma proposta que irá beneficiar a ambos. Apesar de relutar, Harry não resiste a seu charme, juntamente com seu intenso desejo pela paternidade, e acaba aceitando. Será que este plano tem chance...