2° Capítulo

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Eu vou ate o portão do mundo , onde separa os libertários dos banidos , onde ninguém se atreve a tocar na grade pois pessoas como eu , podem arrancar um membro seu só por ódio de ser banido , isso me da repulsa conheço pessoas que já arrancaram ou rasgaram alguem só por vingança e foi morto , la na frente vem uma mulher bem vestida com um vestido dourado de cetim lilas perfeito , maravilhoso , pessoas como eu jamais ira tocar num vestido assim novamente , eu tinha tudo sabe , meu pai como era o rei me dava tudo mas eu sabia que , de cada coisa que ele me dava , uma criança ficava sem nada e isso me abominava então eu doava para crianças , eu sabia que elas não tinham nada por que meu pai fez isso com elas , eu tinha nojo de sair na rua por que eu tinha os mesmo olhos dele .

Logo após que começou o reinado do meu pai , eu fugi de casa e morei numa viela amaldiçoada , onde só os mais miseráveis vivem ou melhor sobrevivem , eu já fui cuspida , chutada e espancada pelas pessoas que nunca gostaram do meu pai e eu aprovo o comportamento , meus pais nunca gostaram de mim de verdade , eles ate deram uma risada maquiavélica quando descobriram que eu fugi , tem muitos guardas dentro e fora do portão e inclusive o general que na minha opinião é muito corajoso por esta no banimento impedindo a fuga de todos nós , ele tem cabelos pretos , olhos azuis e pele pálida e tem um corpo bem musculoso por sinal .

Faz tempo que eu o observo das árvores mas, ele nunca se enteressaria por alguem que é banida e que não tem nada na vida , eu ando por entre as arvores e vejo um grupo de mais ou menos 290 pessoas conversando e eu como não sou curiosa eu escuto o que eles estão dizendo .

-Hoje será a visita de rotina da família real , e hoje iremos acabar com eles okay ? A frente RH ( Revolta do Hell ) , hoje vamos matar a familia real e sairemos daqui .

- EEEEE ! RH ! RH ! RH !

Ai meu deus , eles vão matar a familia real , isso não pode acontecer eu sei que não sou nenhuma santa mas. . . eles não podem matar eles , eles são do bem , eles são lideres bons , tenho que alertar eles . Eu pego na minha abertura secreta meu arco e flexa , é isso ai eu tenho uma arma sabe , é para proteção pessoal , eu vou subindo nas árvores e pulo na frente dos guardas e as cinzas do chão sobem com o impacto do meu corpo do chão , eles me olham assustados eu sorrio com isso , como eles pretendem proteger as pessoas la de fora se tem medo de uma inocente como eu ? O general da um passo a frente com aquele tórax bem feito e musculoso , e com o queixo quadrado pra frente em altoridade , eu amo isso .

- O que você quer ? - Ele diz com uma voz mega grosa e aveludada , Me arrepiei toda .

- Eu só vim da um aviso general . - Ele me olha sem entender , e os outros guardas do mesmo geito tanto os de fora quanto os de dentro .

- Que aviso senhorita ?

- O RH esta chegando .

- O RH não é nada , temos o número maior . - Ele diz , seus olhos não são horríveis , sedentos por sangue , ou se acham mais superiores do que os outros , ele sente a dor eu vejo isso nos seus olhos ele consegue entrar na sua alma e ver o que se passa dentro de você .

- Bom , só vim dar um. . . - A resposta fica no ar , eu escuto um remexido estranho nas arvores em cima de mim coisa que só acontece quando alguem esta sobre elas , e isso é estranho por que só eu vivo sobre elas , eu rapidamente tiro uma flexa da minha aljava improvisada e atiro a flexa para cima e de la cai um homem que possivelmente ia atirar no general .

Ele me olha sem entender com cara de tipo " Você me salvou ? Não era para me matar também ? " , eu não mataria ninguém que valha a pena sabe isso está fora do meu alcance , não sou como meu pai .

- Senhorita obrigada mas. . . por que me salvou ? - Ele me observou por um tempo , me olhou de cima a baixo e sorriu , um sorrido discreto mas que me fez sorrir , eu me sentia um pouco  estanha perto dele sabe ? Não entendo por que minhas mãos soam , meus olhos ardem , e outras coisas , eu não entendo .

- Por que eu não salvaria ? - Eu soltei de repente essa frase , cara que burrice é assim que você fala com ele ? A primeira vez que você fala com ele é assim !.

- Você teria motivos para isso senhorita. . . ? - Ele deixa a pergunta no ar possivelmente para eu terminar e dizer meu nome .

- Sophie , general eu só não gosto de injustiças , e mata-lo seria uma injustiça tremenda não acha ? - Cara que olhos .

- Sophie . . . que belo nome , realmente eu também não gosto dr injustiças , e já que você me ajudou ganhou um Bônus por isso okay ? - Ele diz tirando de sua mochila um bolo ( Panetone ) e me entregando , uau quanto tempo eu não via um assim .

- Por que ? - Eu não estava entendendo nada .

- Você me salvou merece um prêmio por isso senhorita Sophie , obrigada novamente . - Ele diz olhando nos meus olhos , que olhos azuis .

- Obrigada general . - Eu peguei , e fui em direção a casa do Harry que ficava perto do portão e possivelmente o general estaria possivelmente nos olhando , eu bati na porta .

- Quem é ? Estou no banheiro - Fala o Harry com voz de mulher fazendo graça .

- Quem você acha ? - Eu grito pra ele me escutar , ele abri a porta sorrindo e olha para as minhas mãos e seus olhos brilham eu o entendo sabe , passar 2 anos comendo nada nos da uma sensação de solidão , eu divido o bolo em dois e claro a maior parte vai pra ele , pois ele é meu irmãozão ele sorri me abraça e começa a comer sem fazer perguntas nenhuma , eu olho para trás e vejo o general me encarando com um sorriso torto nos lábios , isso me deixa feliz .

Entro na " Casa " improvisada do Herry e ele se senta no chão , fingi que tem uma xícara de café na mão a cada mordida toma um gole do chá imaginário , ele é lunático já disse isso ? Pois ele é .

- Como você conseguiu isso linda ? - Ele me olha nos olhos , eu já desconfiava que ele gostava de mim mas. . . nunca dei muitas esperanças a ele sabe , ele é como um irmão pra mim e não quero que nada estrague essa nossa amizade .

Logo depois que terminamos de nos deliciar da nossa primeira refeição de longos anos comendo nada , eu conto como consegue o bolo , conto do que ouvi da RH , conto que Caguetei a RH e os seus olhos brilham mas não de alegria e sim de tristeza ou talvez decepção .

- Você . . . nos caguetou ? - Ele disse " Nos " ? Ele estava fazendo parte disso ? Eu demorei alguns segundos para raciocinar sobre o que acabei de ouvir dele , mas quando ouvi uma lágrima minha caiu .

- Você estava na. . . RH ? - Perguntei na esperança de ter ouvido errado e ele dizer " Ta brincando claro que não " Mas o que eu ouvi foi bem diferente . . .

- Sim . . . eu estava - Ele tira uma adaga bem afiada da calsa , e me olha assustado como se eu tivesse estragado o plano mais elaborado do mundo , ou talvez Estraguei .

- Por que você fez isso Sophie , eu criei a RH para te tirar desse inferno , e você estragou tudo , VOCÊ É LOUCA , VOCÊ ESTRAGOU TUDO , TUDO , TUDO . . . - Ele ficou fora de si , pois ele como eu já havia dito ele é um lunático e foi ai que ele pegou a adaga e enfiou no meu braço e dai eu só vi sangue , uma dor latejante no meu braço e ouvi um monte de desculpas e pedidos de perdão por ter me machucado , tudo ficou em câmera lenta pra mim a voz dele ficou mais e mais longe a dor mais e mais presente do que nunca e a única coisa que me veio na cabeça foi o momento exato em que ele pegou outra adaga e enfiou no seu peito , caindo no chão retorcendo  de dor e agonizando , eu no mesmo momento  Pulei nele e só deu pra ouvir uma única frase ate ver o sangue dele escorrendo pela porta e ensopando meu vestido verde . . .

- Me perdoe Sophie . . . Não foi minha intenção é que . . . lembra agente ia casar ? Não vai dar . . . acabe com a RH , foi um erro . . . Eu te amo Sophie . . . - E sua voz sumiu e ficou um vácuo vazio , escuro e sem nenhuma respiração dele ou voz , ele me deixou ? Foi isso ? Foi tão rápido o meu melhor amigo se matou por minha culpa ? . . .

Nos estávamos fora da " Casa " Dele e possivelmente os guardas estavam grilados na nossa ceninha , eles vieram ate mim , talvez me interrogar do por que de eu ter matado meu melhor amigo ou do por que de ter uma adaga enfiada no meu braço , sangrando e que ira enfecsionar um dia , nesse instante um guarda groço arranca a adaga do meu braço sem se preocupar se doeria ou não e doeu , o corte ficou ainda maior . . . 


Banidos - Sophie Littlofiold Onde histórias criam vida. Descubra agora