12° Capítulo

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Depois que ele me girou e deu vários beijos no meu pescoço e bochecha eu sem querer mordi seu pescoço e isso foi estranho sabe , tipo eu queria fazer isso mas acho que ele não gostou , no meu corpo ainda esta o seu cheiro - Cheiro de homem com suor de trabalho cumprido no Hell - Eu amo esse cheiro , mas eu tenho certeza que nunca vou vêlo novamente , isso me parte o coração sabe , ter a certeza de que foi a última vez que vi os olhos azuis novamente , mas talvez o destino mude , talvez as estrelas me ajudem , já passei por muita coisa , mas não suporto passar um dia sem estar nas arvores olhando os olhos azuis brilhantes .

Começo a arrumar a casa , ou melhor dizendo , começo a retirar a camada inacabável de pó , e depois os moveis estão visíveis , tiro toda ou qualquer arma escondida na casa e jogo ela no fundo da casa , vou pro quintal e sinto algo estranho , saudade ? É isso eu estou com saudades de dois maníacos ? Aff eu tenho síndrome do Estocolmo mesmo só pode , me sento na grama murcha e queimada e fico olhando o céu , la tem estrelas , fadas voando levados suas ninfas pra escola , ogros tentando andar sem derrubar ou esmagar nenhuma casa novamente .

Eu escuto um estrondo parece ser uma bomba ? A não é meu estomago roncando mesmo de fome . . . pego um dos diamantes do vestido da minha mãe e vou até uma lojinha de guloseimas e compro uma sacolinha de pães doces e chocolate , passo por um beco e escuto . . . estômagos roncando , entro no beco e la tem uma familia eu acho , uma mulher , um homem e uma criancinha de mais ou menos 3 anos de idade .

- Não nos machuque por favor ! - Implora o homem que esta bem magro , a criança esta mastigando um sapato estragado , me ajoelho na frente dela .

- Olá bebê , que idade você tem ? - Eu pergunto e ela se assusta .

- Teis , Teis anos .

- 3 Anos , que menina grande , você ta com fome ?

- Xim moxa - Ela fala olhando pra baixo triste , seus pais derramam lagrimas por ver sua filhinha passando fome , eu pego minha sacola de pães e dou um pão pra ela , seus olhos brilham de alegria ou talvez fome , eu não sei bem , ela começa a comer desesperadamente , eu olho pros pais dela e dou a sacola de pães pra eles .

- Como posso saber se não tem veneno aqui ? - O cara pergunta , mas eu vejo nos seus olhos que só quer calar a boca e comer .

- Eu garanto senhor não tem veneno . - Tiro um pedaço do pão e como , ele da um pra esposa trêmulo e come o pão sorrindo , vou na lojinha novamente e compro vários alimentos e dou pra eles .

- Como se chama moça ? - Pergunta a mulher sorrindo por ver eles comendo .

- Sophie , e vocês ? - Pergunto me sentando na frente deles com a bebê no colo e dando comida a ela .

- Eu me chamo Ligia esse é meu marido Carlos e nossa filha Lyra . - Ela diz e a menininha ao ouvir seu nome olha pra mim e com os dentes sujos de doce me da um sorriso quase Banguela .

- Obrigada Sophie , você nos salvou , se precisar de algo estamos aqui . - O homem diz isso simpaticamente .

- Tudo bem , foi um prazer ajudar vocês , desculpem mas eu tenho que ir , tchau tchau bebê , A sim eu falei com o homem da lanchonete e vocês podem pegar comida sempre que quiser eu pago okay ? Coloquem na minha conta . - Eles começam a chorar eu não entendi bem mas , me abraçaram e eu gosto de abraços , peguei cobertores , travesseiros e colchonetes e levei pra eles ,  me despedi e fui andando .

Vi uma arvore altíssima e eu amo árvores , sem pensar duas vezes subi nela e la de cima dava pra ver todo o reino , logo escurece , logo a fome volta , logo uma carruagem rosa e preta passa e vejo o rei de Hersmihor na janela , não sei por que mas , queria ganhar um abraço dele , não por ser fã ou por ele ser rei mas um sentimento paterno , só em pensar no fato dele poder ser meu pai eu me desconcentro e caiu da árvore , na frente da carruagem , e só ouço a carruagem parar violentamente , mas só sinto a dor na minha perna aumentar meu deus , e eu cai em cima do braço onde o Harry deu a facada , a dor só estar aumentando , minha vista fica turva só vejo na minha frente , um homem de cabelos negros , lábios carnudos e olhos verdes , minha copia masculina , e eu desmaio . . .

Banidos - Sophie Littlofiold Onde histórias criam vida. Descubra agora