Apenas diga sim...

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Olá, meus amores!
Chegamos a mais um capítulo!

Esse capítulo vem cheio de romantismo, então, preparem-se!

Ah, seria muito interessante ouvirem a música durante a leitura do capítulo... Vocês vão entender o motivo quando terminarem de ler.

E vamos combinar assim:
Leu e gostou, votou e comentou, tá bom?
E se gostarem muito, indiquem para os amigos.

Quem sabe se batermos outro recorde de leituras essa semana, eu não adianto um capítulo?
Obrigada a todos que tem feito de "O lado avesso do Amor"
um sucesso que eu nunca imaginei.

Vou deixar vocês com o Miguel, afinal,
esse capítulo é dele...

Vou deixar vocês com o Miguel, afinal,esse capítulo é dele

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                  ❤💙❤

"Quando não se tem o que se ama,
ama-se o que se tem."
Autor Desconhecido.

                                  Maio de 2015

Já estávamos em maio. O Dia das Mães era complicado, tanto para mim, quanto para Miguel. Eu sempre só tive a minha avó. Meus pais morreram quando eu tinha um ano, em um acidente. Mamãe era filha única da minha avó, que veio da Bahia há muito tempo e não tinha mais contato com a família dela. Ela ficou viúva cedo, e dedicou a vida ao trabalho de costureira e a cuidar de Patrícia, minha mãe. Com a morte trágica dela, minha avó dedicou sua vida a mim.

Meu pai também não tinha família por aqui. Ele era de São Paulo, mas eu não sabia muito sobre a família dele. Sempre fomos eu e vovó. Não sofri a morte dos meus pais, pois não tenho lembranças deles. O que era bom e ruim, visto que eu não tinha referências de quem me trouxe ao mundo. Apesar disso, tive em minha avó todo o amor e carinho que com certeza receberia de meus pais. Por isso, quando complicações devido a uma dengue hemorrágica levaram minha avó em outubro de 2013, eu senti como se tivesse morrido um pedaço meu.

Miguel, como sempre, esteve ao meu lado. O enterro foi simples e triste. E, assim, o Dia das Mães perdeu o sentido para mim. Miguel também já não o comemorava. Sua mãe faleceu quando ele tinha doze anos, e os avós partiram quando ele era mais novo. O Dia das Mães para nós era apenas um dia de saudade e lembranças, no qual somente ficaríamos juntos.

Era semana do Dia das Mães. O que significava que eu estava a apenas um mês de viajar. Isso andava alterando meu humor. Brenda não parava de falar o quanto a viagem podia me prejudicar. Como se eu não soubesse... Mas o que eu poderia fazer?

Pelo menos, Lucas nunca mais deu sinal de vida. Acompanhava o Facebook dele por meio do perfil social falso que mantenho há anos. Natasha nem parece estar grávida, quase não tem barriga, e Lucas não fez o estardalhaço que achei que ele faria. Tem sido difícil manter o controle, mas tenho conseguido. Aquele encontro com Lucas bagunçou muita coisa, e estava sendo trabalhoso me curar e fingir que tudo estava bem. Na maior parte do tempo, eu conseguia, mas quando eu estava sozinha, era difícil exorcizar meus fantasmas.

O lado avesso do amor (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora