-Jess, vieste! – ela recebeu-me com um abraço. – Entra, fica à vontade, só estou eu em casa.
Fomos para o seu quarto, ligamos a televisão e o notebook e rimo-nos vendo vídeos, vendo o facebook de outras pessoas da nossa turma, conversando, desabafando. Ela é ainda melhor do que eu pensava. Adoro-a.
Enquanto víamos uns vídeos no youtube que nos estavam a fazer rir até doer a barriga, o telemóvel da Em tocou.
-É o Harry. – ela diz, atende e põe em voz alta.
-Em? – ouve-se a voz rouca do Hazza.
-O que foi agora? – ela diz sem voz de tanto se rir.
-Eu e o Louis podemos ficar aí convosco esta noite?
Ao ouvir isto, a Emily olhou imediatamente para mim, talvez para saber se eu concordava. Eu sabia que ela queria, e eu também por isso respondi por ela.
-Venham. – eu disse e ouvia-se os dois aos gritos como duas rapariguinhas do outro lado do telemóvel.
-Podem vir agora, se quiserem. – a Em acrescenta.
-Estamos já a caminho, beijos lindas. – o Harry desliga o telemóvel.
-Em... – eu digo.
-O que se passa?
-Vocês conhecem o Niall há muito tempo? Sei que ele veio de Nova York também, mas não sei quando.
-Não sabes? Ele só veio para aqui há uma semana. Mas entrou antes de ti, entrou exatamente uma semana antes. Antes de tu chegares ele andava sempre connosco mas nós ainda nos damos muito bem com ele. – ele sorriu.
Como assim o Niall veio para Londres uma semana antes de mim? Na noite da morte dos meus pais. Talvez isto sejam apenas coincidências, não quero ser supersticiosa e pensar que há sinais evidentes que eu e ele não vamos conseguir ser apenas amigos. Se calhar vamos ser algo mais. Bem, duvido. Eu não sinto isso por ele, só amizade. E ele também não o sente por mim. Eu não o amo dessa maneira.
Ouvi a campainha a tocar, e corremos as duas até lá ao andar de baixo e abrimos a porta. O Louis estava lindo. O cabelo dele estava despenteado e tinha uma t-shirt branca e umas calças de ganga. O Harry, bem... Chamou mais a minha atenção, não sei porquê. Ele estava incrivelmente lindo. O seu cabelo encaracolado estava puxado para trás e estava com uma t-shirt preta lisa, assim como as suas calças. Os seus lindos olhos claros faziam o contraste perfeito.
-Estás linda. – ouvi-os elogiarem-me.
-Obrigada, pela parte que me toca. – a Em diz sarcástica.
-Não era para ti sua chunga, era para a Jess. – o Harry goza com ela e ela dá-lhe um murro no peito. Ele ri-se imenso e isso parece frustrá-la ainda mais.
-As duas criancinhas já acabaram? O que é que as meninas estavam a fazer antes dos badboys chegarem? – o Louis sorri.
-Nada de mais, estávamos no meu quarto. – a Em diz e o Louis e o Harry olham um para o outro com o sorriso mais perverso de sempre.
-Sabes que ver duas raparigas a comerem-se é bastante excitante. – o Harry brinca e eu em vez de lhe bater (ao contrário da Em) desato a rir-me.
-Está calado, gay. Vamos para o meu quarto, mas cuidado, tenho lá um peluche do Ruca, não se excitem rapazes. – a Em zomba.
Vamos para o quarto dela e fazemos o que estávamos a fazer, mas melhorou devido à nossa companhia. Sem darmos por ela, chegou hora do jantar. A Emily encomendeu umas pizzas. Estava a dar-me bastante bem com eles, principalmente com o Harry. Ele era incrível. Absolutamente fantástico. Querido, engraçado, fofo, é perfeito. Tem um sorriso tão lindo, com aquelas covinhas. Fazia-me nascer algo na barriga... Acho que eram borboletas, não sei muito bem. Mas não quero saber, necessitava dos lábios carnudos do Harry junto aos meus.