Capítulo 1

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-Ótimo show senhorita Emma.
Acabei de terminar meus shows no exterior e estarei voltando para o Brasil para continuar em um inferno.

-Para de ser palhaço, Nick.
Tinha muito apoio dos meus colegas de trabalho, eles eram minha família.
-Ouviu eles gritando seu nome?
-Ouvi sim e amei. Eu os amo, são tudo pra mim.

Esse era um dos motivos para não escapar das garras da minha mãe e fugir para bem longe.
-Emma o Nathan pode entrar?
-Claro.

Nathan era meu namorado, estávamos a três meses juntos mas ele também tinha uma carreira e viajava por todo o Brasil com sua música. Mas, quando podia estar comigo, ele estava.

-Obrigada amor não precisava.
Ele era a única coisa boa que tinha ganhado nesses três anos de carreira.
-Flores para uma flor.
-Eu te amo amor.

Meus colegas nunca gostaram muito do Nathan e nunca entendi por que, eles sempre disseram que não ia com a cara dele, principalmente o Nick.
-Vamos voltar para o Brasil juntos.
-Sabe que detesto ter que voltar.

-Achei que gostasse do Brasil.
-E gosto, amo. Mas, a minha mãe vai estar me esperando.
-Pode passar uns dias em minha casa.
Há uns dias o Nathan esta me precionando muito para que eu dormisse com ele.

Ainda não estava preparada.
Naquela mesma noite iria voltar para casa. Embarquei no avião e apertei a mão do Nathan ele me dava segurança.

Chegando minha mãe já estava me esperando com a maior cara de sonsa. Vários fotógrafos e reportes estavam para cobrir minha chegada ao Brasil e a Eleonor esta lá para se fingir de boa moça.

-Minha filha que saudade.
Me abraçou olhando para os fotógrafos e dando um sorriso forçado. Tomara que seu maxilar trave.

-Tem que fingir melhor Eleonor.
Lhe dei um abraço sussurrando em seu ouvido, esbanjando uma risada falsa tentando fingir alegria por me encontrar com ela.

-Que bom te ver sogrinha.
Eu adorava quando o Nathan fazia isso na frente das câmeras minha mãe não teria coragem de fazer chiliques.

Minha mãe não admitia que eu namorasse com ele, ela sempre dizia que ele tinha uma bandinha de fundo de garagem, não tinha futuro e ele não poderia dar o que eu merecia.

Traduzindo o que ela queria: Dinheiro ela não se cansada de querer mais e mais.

-Bom te ver Nathaniel.
Ela o olhou com os dentes trincados, seus olhos já estavam vermelhos e eu percebi quase uma espuma sendo formada no canto de sua boca.

Meu pai  sumiu de minha vida quando tinha uns quinze anos, ele era viciado em jogos, em bebidas e mulheres.

Ele realmente parecia se importar comigo, mas quando ele me deixou sozinha com aquela bruxa que era chamada de minha mãe, isso foi decepcionante. 

-Seu pai entrou em contato e quer te ver querida. Já posso ver a capa do mês que vem, da revista forever pink em minha mente.

Forever Pink era uma revista para  adolescentes que tinha uma filial no  Brasil que importava as informações de famosos ou aqueles que estavam começando para o exterior.

As revistas não eram comercializadas no Brasil. Poderia ser um nome bobo para uma revista de fãs adolescentes, mas já tinha sido capa dessa revista por cinco vezes.

Estava entrando no carro, mas não sem antes tirarmos mais fotos que por dentro me faziam gritar.

Entrei no carro e o Nathan veio junto minha mãe não iria expulsar ele na frente dos fotógrafos. 

De Um Dia Pro Outro... Os Dois Lados Da Fama.Onde histórias criam vida. Descubra agora