Quartetos Inexistentes

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Apague minha existência com borracha
Queria não ligar para o que acha.
Minha auto-estima baixa,
Queria me trancar em uma caixa.

Presa em uma fornalha,
Queimando por pecado de canalha.
Estou fora da malha,
Por causa da minha falha.

Dizem que é fácil culpar os outros,
Disse quem me culpou,por poucos
Entendi que estava com os porcos,
Não somos nós que estamos loucos?

Sem voz,finalmente,
Alguém que não mente,
Não é persistente,mas bem quente,
Passa a verdade em um pente.

Queria blindar meus pensamentos
Nunca ser atingida,esses tormentos,
Confundem meus ornamentos,
Super bem sem seus fundamentos.

Dizem que não me aplico
Não adianta o quanto explico
Só eu acredito
No pouco do quanto ainda e existo.

Pouca gente sabe o que passo,
Mas parece que diferença pouco faço,
Poucas amizades ainda tem um laço,
Mas não posso falar enquanto asso.

Poesias Do DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora