Houve um tempo em que eu apenas não queria ser eu. Eu odiava como as pessoas idiotas me julgavam e forma como me tratavam. Aquilo me abria um buraco no peito,por isso eu me tornei mais extremamente calada do que eu era. E eu observava,cada mínimo detalhe que havia para ser apreciado,aqueles que os julgadores não podiam ver,a alma.
Se você está lendo isso,provavelmente não é um idiota,porque esse texto não é para idiotas e eu não o escreveria para um idiota.
Muitas pessoas apenas... te julgam pela aparência,pela sua carcaça,aquela que te prende nesse mundo que se torna miserável,mas somos muito além de pele,ossos e carne e é por isso que eu vou te ensinar a ver a alma de uma pessoa,por isso,faça o melhor uso dela.Há três portais para a alma de uma pessoa: os olhos,a voz e seu silêncio. Desvende-os,você vai conseguir imaginar,vai idealizar e conseguir vê-la. Para ir mais profundo,você precisa conhecê-la,e depois ver os sentimentos dela.
Com sentimentos eu digo,a felicidade dela,a forma como o olho fica mais irradiante e fechado quando ri de algo que lhe satisfaz,a solidão no seu silêncio e a vergonha que sai na essência da voz.
Assim você vai poder deixar o seu mundo menos miserável e mais divertido,você vai ver a pessoa além da aparência,nada é o que aparenta ser.
Tudo isso que eu estou falando pode parecer loucura,mas é verdade. Um dia eu me li,e me perguntava porque as pessoas idiotas não me viam como eu vejo minha alma,porque ela é linda,minha alma é linda,mas me falta sentimentos eu sou vazia,não sinto. E eu ser vazia faz com que eu não vire uma idiota,meu corpo ser feio faz com que eu não vire uma idiota,eu ser julgada me fez ver como é um idiota.E talvez os idiotas deveriam ler isso,porque todos nós temos a chance de mudar,todos nós merecemos ser salvos. E me desculpe se isso nao fez sentimos,mas por agora não há um jeito melhor de explicar melhor. Espero que algum dia entend meu ponto de vista peculiar.
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Poesias Do Desconhecido
ŞiirPalavras e palavras, é o que vem à cabeça de um poeta. Extravasar nesse livro foi o que fez. #146 em Poesia 16/10/2016 Ano De Lançamento: 2016