14 | Se precisar de mim me chame

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(Ain’t No Mountain High Enough — Marvin Gaye, Tammi Terrell ♪)

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Emma ficou sentada na cama observando a cena e por puro impulso se levantou e envolveu Anna e Regina em seus braços em um abraço conjunto. Quando a garota sentiu o corpo de Emma perto, jogou involuntariamente a cabeça para trás repousando no peito da fotógrafa. Emma ficou feliz com a reação de Anna e apenas beijou o topo da cabeça da garota, Regina sorriu diante daquela situação tão inusitada, mas bonita e que ela via como algo bom no futuro.

Regina aproveitou daquele momento tendo tudo o que lhe era tão importante ali junto dela, ainda faltava Ben, mas ainda sim, era bom. A morena simplesmente esqueceu-se de tudo e uniu seus lábios aos de Emma em um selinho demorado. Anna sorriu vendo o carinho trocado entre sua mãe e Emma assim tão de perto, o mais bonito veio depois quando ambas abriram os olhos e sorriram uma para a outra. Anna em seus doze anos de vida nunca havia visto sua mãe dar um sorriso tão genuíno e cheio de felicidades. A garota não teve mais dúvida do que sua mãe e Emma sentiam era forte e verdadeiro e agora mais do que nunca sua mãe merecia ser amada e cuidada por alguém que sentisse o mesmo por ela.

— Mãe, quando vocês vão nos contar a verdade? — Anna questionou a mãe interrompendo o momento das duas mulheres. Regina se lembrou do fato de que a filha estava ali e não tinha mais voltas ou mesmo como mentir.

— Anna, uma coisa de cada vez, lembra? — Emma interviu vendo que Regina não dissera nada. Logo elas quebraram o abraço e se sentaram na cama de Anna.

— Tudo bem Emma. — Anna respondeu não muito animada.

— Primeiro mãe me desculpe, pelo que falei lá na sala. Eu estava confusa e...

— E com medo. — Regina completou a frase da filha. — Não há porque pedir desculpas à filha, eu entendo porque me senti da mesma forma. Eu estava com medo de assustar você e seu irmão e confusa para achar uma forma de contar sem causar danos. Errei em demorar a contar, mas não foi por mal.

— Você só queria proteger a gente. Eu sei, mamãe, mas ainda, sim, preciso pedir desculpas. Sem ofensa à Emma.

— Tudo bem pirralha diga o que tiver que dizer.

Lado a LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora