35 | Duas doses de sinceridade

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(This Little Thing of Mine - John Coggins ♪)

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(This Little Thing of Mine - John Coggins)

Naquela mesma noite, Regina fez o que havia prometido a Emma. Elas não iam mais trazer o assunto Mary Margaret quando estivessem a sós, aqueles momentos seriam só delas. E mesmo ainda se recusando a dar alguns amassos com Mary estando hospedada em sua casa, Mills ainda se permitia estar sempre próxima a Emma. Elas sempre dormiam abraçadinhas na cama da morena. E após anos toda saudade, angústia e frustração guardada parecia ter transbordado, Swan não conseguia entender o porquê de não ser compreendida por sua mãe... Ela simplesmente desabou nos braços de Regina, em choro sufocante e ao tempo que alivia tudo. O motivo era apenas um, ela estava em segurança nos braços da mulher que amava. E em seu estado emocional era importante estar com quem a queria bem. Emma não estava sozinha, não mais. Regina não disse uma palavra sequer, ela apenas deixou que Emma chorasse e abraçou o mais forte que podia. Em seu coração ela sabia que era aquilo que a namorada precisava: o seu amor e nada mais. Quando Emma finalmente adormeceu, a morena passou a observá-la durante o sono, agora tão serena e algo lhe veio à sua cabeça... Emma durante esse tempo sempre fez de tudo, para que Regina tivesse o melhor da vida, talvez fosse à hora dela fazer o mesmo. Ou ao menos tentar.

Ainda sem ter ideia de que horas eram, Mills ajeitou Emma da melhor forma na cama, e se levantou o mais suave que podia para não acordá-la e deixou o quarto e foi em direção à cozinha. O que não esperava era encontrar alguém inesperado por lá. Parada na soleira da porta da cozinha, Regina se questionava em como agir... Por mais que não quisesse se intrometer nos assuntos de Emma e sua mãe, ela via que não tinha muita saída. Para ter uma conversa séria com sua sogra, ela teria que se intrometer e talvez o momento estivesse agora diante dela e Regina não deixaria passar.

- Não deveria ter se levantado da cama, Sr.ᵃ Nolan. - Mills disse assim que adentrou a cozinha. Mary Margaret levou a mão ao peito demonstrando que havia se assustado. Ela se sentiu constrangida, sentia-se como uma criança que havia sido pega no flagra por estar fazendo algo errado.

- Eu me sinto bem Senhorita Mills, não foi esforço para descer as escadas. Desculpe-me por invadir sua cozinha, mas eu só queria beber um chá. - Mary respondeu tentando se explicar.

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