When Love Die

Surprise

Clark, Shane

Não demorou muito e o Anthonny chegou, parou com o carro em minha frente e eu entrei no banco do carona e fechei a porta. 

- Vamos pra casa ! - Falei sério e saiu com o carro indo em direção a minha casa. 

***

Meyers, Crystal

Abri meus olhos e ainda estava um pouco fraca e com frio. Aquele cara veio aqui de novo com seu parceiro me trazer a comida que ele havia tirado de mim. Comi tudo o que tinha dentro do pacote e atirei longe o saquinho. 

Logo depois eles saíram me deixando trancada lá de novo, levantei com muita dificuldade do chão e fechei meus olhos, coloquei uma de minhas mãos no meu rosto lembrando do tapa que ganhei dele, lembrei-me também do medo que senti ao o ver, das lágrimas que derramei e do quanto eu fui fraca. 

Não quero sentir medo, não quero fracassar, quero reagir, ser forte. Mas não foi isso que eu fiz, eu tomei um tapa e fiquei quieta! Eu chorei, e eu não posso mais ser assim. 

Caminhei lentamente e depois de dois passos senti a parede gelada encostar em meu corpo, escorreguei até o chão e adormeci novamente. 

***

Clark, Shane

Cheguei em casa e liguei para Scott, ele era o cabeça do nosso grupo, ele teria que me ajudar a achar a menina. 

- Alô, Scott ? - Falei assim que ele atendeu o telefone. Eu estava caminhando de um lado para o outro. 

- Fala aí Dude. - Disse ele tranquilo. 

- Venha aqui em casa agora ! - Falei e desliguei o telefone na cara dele. 

Joguei o telefone sobre o sofá e me atirei em cima dele respirando fundo. Eu tinha que tirar ela de lá o mais rápido possível, Charless não vai ganhar de mim, nunca. Ele que continue sonhando com isso. 

- Filho ? O que houve ? Você não ia ficar no hospital ? - Minha mãe chegou me olhando como se estivesse preocupada. O que desde que eu entrei nessa vida ela não demonstra. 

- Você se importa ? - A fuzilei. Ela ficou apenas paralizada me olhando e voltou para a cozinha. - Sabia que não. - Sussurrei. 

Levantei do sofá e fui direto para o escritório, aquele Zé Ruela do Scott não poderia demorar tanto a chegar não é mesmo ?! Sentei na minha mesa e peguei umas folhas de papei e canetas, era rabiscando tudo que eu pensava melhor. 

Ouvi dois toques na porta, parei o que estava fazendo e levantei a cabeça encarando a mesma. 

- Quem é ? - Falei seco. 

- Scott. - Ele disse do outro lado da porta e um semblante de alívio ficou em meu rosto. 

- Entra logo. - Falei e ele entrou. 

- O que precisa ? - Ele fechou a porta e veio até a cadeira que estava em frente a minha mesa. 

- Salvar uma garota. - Ele franziu a testa e eu voltei a mexer nos papeis. 

- Está apaixonado ? - Ele disse debochando. 

- Não, não estou, nem falei com ela direito, trocamos duas palavras. É que ela e sua amiga estava comigo e com os meninos na festa do Albert, e Charless a sequestrou. - Falei nervoso. Ele se inclinou e apoiou os cotovelos na mesa e seu queixo em suas mãos e me encarou. 

- Fala, o que tenho que fazer. - Ele disse e soltamos um sorriso maldoso. 

- Tem que descobrir onde ela está´. - Falei como se fosse óbvio.