DANDO UM FIM EM TUDO.

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Era uma manhã cinzenta,parecia que iria chover,recebi logo cedo uma mensagem do Brandon.

Oi você pode vir me ver,acordei ontem e ninguém veio.

      Bjss:Brandon!

Depois dessa mensagem,fiquei muito feliz por ele ter finalmente acordado e um pouco triste,pois eu era a única pessoa na vida do Brandon,então eu disse aos meus pais que iria visitá-lo,é porque eu teria que conversar com ele e pedir desculpas pelo modo como o tratei uns meses atrás e acho que não daria tempo de ir para o Colégio.
Peguei um táxi até o Hospital Central e pedi para ver o Brandon.Cheguei na porta de seu quarto,bati uma vez e entrei,lá dentro tinha uma garota,ela estava vestida de enfermeira,mas parecia muito nova,ela olhava para o Brandon durmindo,como se o amor ali não fosse pela sua profissão,mas pelo garoto ali dormindo naquela cama.
Tive que interrompe-la,pois eu queria mais informações sobre o caso.

-Oi

-Oi?

-Sou a May,amiga do Brandon.

-Ah sim-ela pareceu estar decepcionada com a minha presença-Eu me chamo Karolayne,sou estagiária de enfermagem.

-É um prazer conhece-la,mas qual o estado dele?

-Ele está bem,os medicamentos fizeram efeito,mas foi por pouco.Vou deixa-la com ele.

Ela deu uma última olhada nele e saiu,fiquei ali observando o quarto,todo branco,a cama branca com um cobertor azul,as paredes lisas e com alguns quadros de plantas,olhei para o Brandon na cama,ele estava muito diferente do Brandon de antes,esse estava mais magro,pálido,olheiras,além de estar com ferimentos pelo rosto,parece que ele sofreu muito,desviei o olhar para a janela,lá fora o clima parecia indeciso,se ficaria nublado ou se começaria a chover,o tempo estava tão nostálgico,quanto a cena que eu estava protagonizando naquele hospital.
Comecei a folhear uma revista,até o Brandon acordar,ele me viu e sorriu.

-Oi May

-Oi Brandon,como você está?

-Eu acho que estou melhor e você?

-Eu estou bem sim,mas podemos conversar?

-Tudo bem,sobre o que?

-Brandon,por que você fez isso?

-May..-ele pareceu pensar por uns minutos,baixou o olhar e retornou a falar-May,tem muitos motivos

-E quais motivos?,eu fui um deles?seu pai?Brandon por que você não quer me dizer?a culpa é minha?-sei que isso parecia ceninha,mas eu precisava saber.

-May eu não quero falar sobre isso,agora por favor chame a enfermeira..

-Mas..-eu pensei melhor e talvez não fosse a hora certa para perguntas-Tudo bem.

Sai do quarto e fui em direção aos corredores,atrás da Karolayne ou de qualquer uma outra enfermeira,no meio de uma correria para achar alguém e afastar os meus pensamentos,acabei praticamente quase derrubando alguem,ou melhor quase derrubando o meu namorado,sim o Thomás estava ali,mas por que?

-May,a gente precisa conversar.

-Thomás,o que faz aqui?

-Quem tem que me responder é você,se bem que seus pais já me disseram,até quando iria me esconder isso?

-Não é nada disso que você está pensando,eu so vim ajudar o Brandon.

-May você mentiu pra mim.

-Thomás não é bem assim,ele precisa de ajuda,poxa parte disso foi culpa minha-Eu já estava gritando.

-May você sabe que a culpa nào é sua,mas você insiste nisso.

-Viu só,foi por isso que não te contei.

-May,você não confiou em mim,não me contou,escondeu isso de mim,você estava aqui com o seu ex namorado,enquanto eu estava preocupado com você.

-Thomás eu não queria..

-Você me decepcionou May,achei que confiavamos um no outro-ele baixou o olhar e começou a gritar-Você me maguou com toda essa mentira,você deveria ter me dito a verdade,sabe como estou agora?

-Thomás eu já disse o porque de não ter contado,a culpa é toda minha,o Nrandon precisa de ajuda e sou a única que pode ajudar,por isso por favor não diga mais nada-eu já chorava,ele não queria entender.

-May,pra mim já deu,não posso ficar com alguém que não confia em mim,que prefere fazer tudo escondido,poxa era pra ser nó dois sem segredos,mas já vi que não tem como,May não da mais...

-Tudo bem Thomás eu só queria que você entendesse,mas você não consegue,por conta desse seu orgulho,tudo bem,ta tudo acabado.

Ele virou e foi em direção a saída do Hospital,eu me encostei em uma parede e comeci a chorar,tudo que eu mais queria agora,era um abraço ou a mimha cama,eu queria sumir,eu queria sentir a chuva,corri para a saída e fui para casa caminhando na chuva.






ATÉ QUE A MORTE NOS SEPAREOnde histórias criam vida. Descubra agora