A Bastarda

4- Surpresa!

Assim que desci as escadas fui direto para a cozinha. Todos ja estavam lá comendo, como sempre um maravilhoso prato gourmet feito por Eric que como chefe de cozinha não deixa sua familia ingerir nada que não seja maravilhoso.

- Claire, eu te amo... Mas você ta parecendo uma mendiga.

- Essa é a intenção Juan. Você é tão atencioso!
Falei enquanto tomava assento na mesa, e sorria para meu irmão.

- Por que você está com a roupa do Carlos mana?
Pietro perguntou enquanto comia um biscoito de ameixa feito por Eric.

- Ei gente, vocês estão muito curiosos hoje...
Disse enquanto colocava tudo o que meu padastro fez em um enorme prato. A melhor coisa na vida é ter alguém próximo que ame cozinhar! Sério.

- Pessoal se concentrem na comida, estamos muito atrasados.
Minha mãe disse depois de se levantar e recolher a louça que usou. Isso foi o suficiente pra nos fazer engolir a comida como mutantes e parar de conversa, Eric que estava na cozinha limpando a bagunça nos olhou com olhos incriminadores já que não estavamos apreciando uma deliciosa refeição do jeito correto.

- Galera, sério isso? O comida tem que ser sentida cara! Não pode engolir assim poxa...

- Querido você vai perder o horário também, isso tudo por que quis sentir outras coisas em vez da comida...
Mamãe falou enquanto dava um beijo no rosto de Eric e o olhava com olhar sapeca.

- Estamos comendo mãe!
Pietro disse em quanto nós 3 fazíamos cara de nojo.

Assim que terminamos corremos para o carro, eu e meus irmãos ficamos no banco de trás, Eric e mamãe na frente com minha mãe pilotando.
Deixamos Eric no restaurante em que ele é chef e seguimos para a escola. Não foi um longo caminho, o que me deixou mais nervosa ainda ja que eu não estava nem um pouco afim de entrar na escola.
Eu tentei dá uma enrrolada na casa do meu amigo que não vejo a meses mas acabou que ele saiu antes e me mandou uma mensagem dizendo que me esperaria nas escadas.

Eu e meus irmãos nos despedimos da nossa mãe, que graças a Deus é manera demais pra nos fazer pagar mico em publico, e seguimos ate a entrada. Meus irmãos logo avistaram um grupinho de amigos, me chamaram para ir ate la, o que é desnecessário ja que sempre recuso, mas falei que ia proucurar Andrew me separando deles. Sai da entrada e fui em direção a escadaria indo pelo gramado onde era o caminho menos acupado, procurando Andrew com os olhos, pensei que seria muito fácil ja que ele era muito alto tipo uns 1;80 e sempre usava o moletom verde do hulck... Mas nesse dia eu me enganei, não consegui enxergar nenhum moletom verde nem uma cabeça com cabelo baixo e um rosto gordinho de um cara alto com um livro de harry potter.. O que claro me deixou muito nervosa Andrew é meu melhor amigo e... Único na verdade além de estar com muita saudade por não velo a 10 meses estava em pânico por entrar sozinha, eu sei que é meio exagerado mas esse ano eu realmente estava muito diferente e insegura com essas diferenças.
Quando estava perto da escadaria comecei a olhar freneticamente por todos os lados afim de acha-lo, então me deparei com um trio de meninas risonhas e avermelhadas olhando para trás e vi um menino, revirei os olhos e continuei a procurar, mas algo me chamou a atenção odiava admitir... O garoto realmente era bonito e conseguiu chamar minha atenção , não pela beleza(Talvez um pouco) mas pelo livro que ele lia destraido Relíquias da morte o livro favorito de Andrew... Andrew aé cadê ele? Resolvi ligar para ele.
- Ei mostarda cadê você? Ta afim de ficar mais 10 meses sem me ver?
- Claro que não banana não aguento nem mais nem 10 segundos...
- Você disse que estaria nas escadas, não vi nenhum moletom verde manchado de mostarda até agora...
- Bem eu não estou mas com esse moletom (ele deu uma risada) ele não serve mais em mim tem um tempo.. Ah ja vi você estou indo ai..- Então ele desligou e fiquei tonta mais uma vez olhando para todos os lados, quando uma mão tocou em meu braço.
- Oi!
A droga ainda não era Andrew, era o garoto lindo que tinha chamado minha atenção, de perto ele era ainda mais bonito, rosto magro, olhos verdes impactantes que me deram arrepios, uma boca... Oh Deus que boca é essa? Então me toquei. O que um deus grego desse teria pra falar comigo? Foi ai que ele sorriu. E eu o reconheci, esse sorriso não tem como confundir.
- Não me diga que se esqueceu tão rapido assim de mim banana.