Cabeça de Cervo

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" oii meus leitores darkness, eu me empenhei ao máximo neste livro e espero que gostem deem seu voto, seu comentário e me sigam, bjos aproveitem "
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Nova história sobre signos já disponivel confira: Descendetes das Estrelas

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No mundo onde eu vivo existem três clãs que dominam e impõe medo nos demais vampiros existentes na face terrestre, eles são o clã do julgamento que decidia por qualquer ser que fosse considerado impuro, o clã de rastreamento eram especializados a cumprir ordens e rastrear os impuros e o meu clã o temido clã do extermínio que tratava de acabar da maneira mais sangrenta com qualquer impuro que respirasse o ar gélido da própria manhã.

Meu nome é Nicolly mas todos me chamavam de Nic, eu tinha
17 anos a mesma idade que minha mãe havia se ascendido a torturadora do meu clã, ela me fazia tanta falta, minha mãe fora exterminada assim que me deu a luz e foi assim que a perdi por ser uma impura e ter dado a luz a mim uma meia vampira, sempre pensei ser a causa da morte e sofrimento dela mas antes que a matassem me roubaram de seus braços pois mesmo que eu tenha nascido de uma impura que dormiu com um humano, tenho uma vantagem que os clãs perceberam de imediato, eu poderia dar a luz a filhos deles, mas não filhos impuros como as outra vampiras mas sim a filhos desangue azul e era isso que me deixava como " a progenitora".

- Isso é ridículo Mad, estão me usando como um porco no abate onde alimentam e depois matam, sabe que eles só querem me usar - eu dizia a minha melhor amiga Madsen que era uma hábil rastreadora e um ano mais velha que eu, estava tentando arrumar meus cabelos negros.

- Não seja ingrata até eu gostaria de ter o tanto de jóias que você tem - ela dizia debochadamente enquanto vasculhava minhas caixas de jóias.

Me virei e a observei atentamente, ela era baixa com os cabelos loiros, muito diferente de mim mas ao mesmo tempo era a única em quem eu confiava e então ouvimos a porta do meu quarto bater.

- Será que as duas damas mais disputadas de todos os tempos podem abrir a droga da porta - era Rayn meu outro melhor amigo.

Abri a porta e ele entrou com uma caixa que supostamente acreditei ser os livros de poesia que eu tento queria, ele deixou a caixa em cima da cama e se sentou como se tivesse sido convidado para um chá.

- Você bem que poderia pelo menos dizer um obrigado Nic - ele disse com um sorrisinho.

- Certo então - dei um beijo na testa dele - Obrigada haha - ele olhou pra mim como se eu tivesse acabado com as expectativas dele de me conquistar com uma caixa de livros.

- Mais livros eu não acredito - disse Mad olhando os livros com desprezo e voltando a vasculhar as minhas jóias procurando algo para usar.

- Os livros são dela sua intrometida - Rayn disse enquanto seus olhos azuis pareciam fuzilar Mad com um ar de reprovação mas voltando a relaxar, ele era realmente lindo com seu sobretudo negro e um cabelo um pouco emo, mas eu não queria terminar minha amizade com ele então ficava quieta e observava.

- Talvez Mad tenha razão, seria melhor sair um para um passeio la fora do que ficar mofando aqui dentro - eu queria muito ler mas eles pareciam estar entediado e eu não queria isso.

- Ebbaaa vamos logo - Mad se levantou rápido como se tivesse voltado a ser criança - vamos pra floresta caçar - ela disse com os olhos brilhantes.

- Você sabe que eu nunca cacei e não pretendo caçar - eu disse, sim eu nunca havia chegado perto de sangue mesmo sendo vampira, na verdade nunca havia visto o tal liquido vermelho porque para mim não era necessário.

- Relaxe ela está brincando - Rayn sorriu suavemente me tranquilizando.

- Então só um passeio por favor - Mad disse com um olhar pidão.

- Certo - nós três descemos as escadas da casa vitoriana onde eu morava, havia muitos móveis rústico mas acho que era a preferência do meu clã por aquelas velharias, eu havia ficado com a casa da minha mãe, mas mesmo assim não havia nada que parecesse ser como ela a não ser o velho piano que eu mantinha intacto pois ali parecia ser o lugar onde dava para sentir sua presença. Saímos pela porta dos fundos que dava para uma floresta escura e enevoada cheia de maravilhosos e gigantes pinheiros e arvores milenares, andamos até um tronco quebrado no meio da floresta, lá ficamos silenciosos mas sempre observando até Mad quebrar o silêncio.

- Queria caçar agora - ela disse como se necessitasse daquilo mais do que respirar.

- Que gosto tem? - não acredito que havia perguntado aquilo quando na verdade eu não ligava mas tinha um pouco de curiosidade, e agora os dois me olhavam como se não tivessem ouvido bem oque eu havia dito.

- É maravilhoso, você tem a adrenalina da perseguição e nossos olhos ficam vermelhos e aguçados, avistamos a presa e nossas bocas seguem o extinto milenar assim como nossas unhas que se cravam e então você sente o calor do sangue invadindo sua boca, e é tão...

- Prazeroso - Rayn a cortou e eu pude perceber que ele também estava pensando naquela sensação como Mad.

- Vocês podem ir caçar se quiserem eu espero sentada aqui - disse feliz por estar satisfazendo os desejos de meus amigos.

- Tem certeza? Acho melhor não te deixar aqui tão sozinha - Rayn disse como se ele pudesse ser meu escudo.

- Vocês voltam logo não vai haver problemas, além disso eu não sou tão indefesa - disse fingindo uma lutinha com o braço de Rayn.

- Humm... Okay então - ele disse com satisfação.

- Vamos logo então, rápido antes que os cervos fujam com toda essa melação de vocês - Mad puxava Rayn e dava risada.

Eles se foram rápido pelo meio das árvores e eu os perdi de vista e o silêncio voltou a reinar, fiquei esperando obedientemente para que Rayn não ficasse bravo comigo, mas depois de uns 30 minutos eu já estava entediada e um ruído me chamou atenção, de repente uma cabeça com galhada apareceu e eu observei o belo cervo que parecia não se incomodar com a minha presença, era tão belo e pensei que a vida dele poderia acabar em segundos se um de meus amigos o encontrasse, "a vida é tão frágil" eu pensei serenamente, tentei me aproximar mas ele fugiu aos pulos eu comecei a segui-lo como se quisesse me mostrar algo.

Ele pulou um tronco o qual eu cai, e quando me levantei fiquei horrorizada o cervo havia sido pego e estava sendo estraçalhado por um vampiro mas não era nem Mad e tão pouco Rayn que nunca faria aquilo na minha frente... era alguém estranho que me olhou com suas pupilas vermelho sangue e as mão encharcadas com um liquido vermelho, o cervo agonizava com a perfuração nas costelas e eu o observava mas agora tinha algo diferente, eu tinha um "desejo" de me aproximar e ouvi-lo agonizando, estava louca pelo liquido quente que parecia despertar todos os meus sentidos apenas com a visão "sangue" essa palavra me veio como um soco em meu estômago, então era isso que eu ansiava. Mal havia me desfeito daquela sensação algo me atingiu em cheio e eu percebi que agora era o meu sangue que jorrava, o desconhecido havia me atacado e podia sentir a dor da morte, ele me enforcava enquanto eu desesperadamente tentava me desvencilhar inutilmente, sabia que teria que pensar rápido ou meu tumulo seria aquela floresta maldita...

Alianças Sangrentas (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora