Sem Correção.
* Capítulo cortesia pela divulgação das meninas no face. (Gisele, Bruna, Rosa, Lolly, Maria José, Ana Paula, Sandra, Monique, Luciana, Rafaela e todas as minhas amigas.
Leon
Ouvia ao longe uma música que preenchia todo meu ser. Só precisava localizar de onde ela vinha. Caminhei descalço por um chão ressecado e pedregoso que feriam meus pés, e me deparei com a dona da voz... Era a Giselle. Tentei tocar sua face, mas havia mais alguém ali com a gente. Uma sombra. Ela levava para um lugar escuro e minha mão não tocou a Giselle. De repente a voz sumiu, a Giselle sumiu e eu acordei assustado.
Eram poucas as vezes que chegava a sonhar. Olhei no relógio e era quase meio dia.
- Droga. – Pulei da cama e entrei no banho. Tinha jurado ter programado o celular para despertar.
Assim que me vi pronto, liguei para o Jason e ele não me atendeu. Liguei para a Giselle e também não fui atendido.
Que porra! Onde todos havia se escondido? Pedi à recepção que me preparasse um carro e fiquei sabendo que o meu estava me aguardando desde cedo.
Quando cheguei ao bairro da Giselle eu sabia que ela não estaria mais esperando por mim. Não para o café, como tinha sido combinado. Mesmo assim passei pela porta dela para conferir. E por sorte, notei um carro à porta. Desci e bati, ela e o pai estavam almoçando.
- Chegou na hora filho. Não quer sentar-se e almoçar conosco? – Claro que eu não queria almoçar. Talvez o café da manhã me fizesse bem naquela hora, mesmo assim aceitei. Não podia perder a oportunidade de estar com ela. Que dizer: Com eles.
O pai me deixou a par da situação.
- Muitos animais mortos. Alguns sítios próximos estão ainda alagados e muitas pessoas feridas. Nunca vi o bairro passar por um momento tão difícil. Agradecemos a Deus por ter lhe enviado em um momento tão propício. Sozinhos não teríamos conseguido muita coisa.
- Não foi nada.
A Giselle acompanhou nossa conversa silenciosamente. O ministro começou a relatar coisas que para mim ainda eram desconhecidas.
- Nossa sorte foi que mesmo a igreja tendo se dividido e separado...
- Está me dizendo que a igreja do senhor está dividida? Como assim? – Eles se entreolharam, mas o homem não se intimidou diante da filha.
- É uma longa história.
- Tenho todo o tempo do mundo.
Foi só então que eu soube que o conselho havia se juntado e afastado o homem de seu ministério. Ele não era mais bem vindo à frente da igreja depois de ter apoiado a filha em um casamento com um homem que não era convertido. A "Igreja", quer dizer: Alguns poucos que se denominava a boca da Igreja havia determinado que talvez ele não estivesse mais atento à palavra de Deus.
Eles agora se reuniam em um lugar ali perto. Aonde pedi a Giselle para me mostrar logo após o almoço.
Estava longe de ser a igreja dos sonhos de um pastor. Era uma casa com uma garagem fechada que parecia um galpão. Onde o pobre ministro agora ministrava a palavra de Deus.
Tudo isso porque eu entrei um dia na igreja deles pedindo que Deus me desse uma segunda chance. A culpa era minha e eu precisava fazer algo por eles.
- A documentação...
- Está tudo certo não se preocupe. E dessa vez não pediremos seu dinheiro para nada. – A Giselle não era mais a doce menina que eu conheci. Estava amargurada.
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O Quase Impossível Amor de nós Dois
ChickLitGisele Kyle, solteira, vinte e oito anos. Filha de ministro de uma igreja respeitada. A filha segue os passos dos pais, e é uma das lideres de louvor, e em breve espera se tornar uma ministra de música assim como sua mãe. A promessa de Deus para sua...