Capítulo 39 - Bônus

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Sem correção... 

 Dail e Bruna

- Eu sei que ainda é muito cedo, que nos conhecemos a pouco tempo, mas não nos conheceremos melhor se não estivermos perto um do outro. – Ouvir a voz do Dail pelo telefone era sempre um conflito para mim.

Era muito resolvida para viver esse impasse. Ele morando do outro lado do mundo e a gente só podendo se encontrar vez ou outra. Ou eu fazia um esforço enorme para juntar minhas economias e visitava a Gi e assim podia vê-lo ou ele vinha quando não tinha nenhum compromisso.

Ele tinha razão. Desde o momento em que começamos a trocar mensagens, e nos falar por telefone, eu tinha certeza de que não conseguiríamos ficar muito tempo longe e nem nos conhecer o suficiente só através de ligações e breves visitas. Mas esperava que partisse dele o convite.

- Bruna? Ainda aí?

- Sim. Estou ouvindo e estava só pensando.

- Olha... Nunca fui um santo, mas também não sou o pior dos homens. Tenho ciência de que para você é uma mudança um tanto brusca, mas... – Não esperei que ele terminasse.

- Eu irei. – Então foi sua vez de fazer silencio. Mas imagina quantas mulheres gostariam de estar em meu lugar agora. – Dail? – Ele riu.

- Também estou aqui. Eu queria ter ido até sua casa e pedido seu pai sua mão conforme manda o figurino, mas, agora com nossos compromissos é quase que impossível.

- Eu só queria te dizer que não moraremos juntos até que...

- Casa comigo.

- Dail eu...

- Como eu te disse é pouco tempo, mas a gente vai se conhecendo no caminho. – Como eu estava novamente sem palavras ele continuou. – Então. O que me diz?

Não poderia dar uma resposta assim sem pensar em tudo o que mudaria em minha vida. Então disse que ligava mais tarde e desliguei. A única pessoa que poderia me ajudar a decidir esse impasse era minha melhor amiga.

Saí de casa e quase atravessei a cidade até chegar à mansão onde ela morava quando vinha ao Brasil.

- Gi... – Abracei-a quase deixando minhas lágrimas rolarem.

- O que foi Bruna? Aconteceu algo?

- O Dail. Ele...

- Ai meu Deus. Senta aqui. – Ela sentou-se ao meu lado no sofá. – Eu pensei que talvez isso pudesse acontecer Bruna. Mas olha... Calma, não é o fim de tudo, você vai ver, vai aparecer alguém na hora certa em sua vida. – Ela achava que havíamos terminado. Eu sorri e ela se calou parecendo não entender nada.

- Não... Ele me pediu em casamento. – Por que hoje as palavras estavam faltando a quase todos?

- Então por que está chorando? Devia estar feliz.

- Eu sei... Mas não sei o que estou sentindo. Eu quero, mas como faço com meus pais aqui?

- Tenho certeza que se conversar com eles, irão entender.

Fiquei pensativa, e fiquei conversando com ela até o horário do almoço. Amanhã eles estarão partindo. Voltando para casa e queria aproveitar esse momento.

Deitei em minha cama assim que cheguei a meu quarto. Quando passei pela sala meu pai quis saber o que estava acontecendo, mas eu não quis preocupa-lo disse que era nada.

Chorei com o rosto afundado ao travesseiro. Por que Deus não pode tornar tudo tão simples e fácil?

- Posso entrar? – Ouvi a voz da minha mãe. Sentei-me encostando à cabeceira da cama.

O Quase Impossível Amor de nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora