Sem correção...
Dail e Bruna
- Eu sei que ainda é muito cedo, que nos conhecemos a pouco tempo, mas não nos conheceremos melhor se não estivermos perto um do outro. – Ouvir a voz do Dail pelo telefone era sempre um conflito para mim.
Era muito resolvida para viver esse impasse. Ele morando do outro lado do mundo e a gente só podendo se encontrar vez ou outra. Ou eu fazia um esforço enorme para juntar minhas economias e visitava a Gi e assim podia vê-lo ou ele vinha quando não tinha nenhum compromisso.
Ele tinha razão. Desde o momento em que começamos a trocar mensagens, e nos falar por telefone, eu tinha certeza de que não conseguiríamos ficar muito tempo longe e nem nos conhecer o suficiente só através de ligações e breves visitas. Mas esperava que partisse dele o convite.
- Bruna? Ainda aí?
- Sim. Estou ouvindo e estava só pensando.
- Olha... Nunca fui um santo, mas também não sou o pior dos homens. Tenho ciência de que para você é uma mudança um tanto brusca, mas... – Não esperei que ele terminasse.
- Eu irei. – Então foi sua vez de fazer silencio. Mas imagina quantas mulheres gostariam de estar em meu lugar agora. – Dail? – Ele riu.
- Também estou aqui. Eu queria ter ido até sua casa e pedido seu pai sua mão conforme manda o figurino, mas, agora com nossos compromissos é quase que impossível.
- Eu só queria te dizer que não moraremos juntos até que...
- Casa comigo.
- Dail eu...
- Como eu te disse é pouco tempo, mas a gente vai se conhecendo no caminho. – Como eu estava novamente sem palavras ele continuou. – Então. O que me diz?
Não poderia dar uma resposta assim sem pensar em tudo o que mudaria em minha vida. Então disse que ligava mais tarde e desliguei. A única pessoa que poderia me ajudar a decidir esse impasse era minha melhor amiga.
Saí de casa e quase atravessei a cidade até chegar à mansão onde ela morava quando vinha ao Brasil.
- Gi... – Abracei-a quase deixando minhas lágrimas rolarem.
- O que foi Bruna? Aconteceu algo?
- O Dail. Ele...
- Ai meu Deus. Senta aqui. – Ela sentou-se ao meu lado no sofá. – Eu pensei que talvez isso pudesse acontecer Bruna. Mas olha... Calma, não é o fim de tudo, você vai ver, vai aparecer alguém na hora certa em sua vida. – Ela achava que havíamos terminado. Eu sorri e ela se calou parecendo não entender nada.
- Não... Ele me pediu em casamento. – Por que hoje as palavras estavam faltando a quase todos?
- Então por que está chorando? Devia estar feliz.
- Eu sei... Mas não sei o que estou sentindo. Eu quero, mas como faço com meus pais aqui?
- Tenho certeza que se conversar com eles, irão entender.
Fiquei pensativa, e fiquei conversando com ela até o horário do almoço. Amanhã eles estarão partindo. Voltando para casa e queria aproveitar esse momento.
Deitei em minha cama assim que cheguei a meu quarto. Quando passei pela sala meu pai quis saber o que estava acontecendo, mas eu não quis preocupa-lo disse que era nada.
Chorei com o rosto afundado ao travesseiro. Por que Deus não pode tornar tudo tão simples e fácil?
- Posso entrar? – Ouvi a voz da minha mãe. Sentei-me encostando à cabeceira da cama.
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O Quase Impossível Amor de nós Dois
ChickLitGisele Kyle, solteira, vinte e oito anos. Filha de ministro de uma igreja respeitada. A filha segue os passos dos pais, e é uma das lideres de louvor, e em breve espera se tornar uma ministra de música assim como sua mãe. A promessa de Deus para sua...