Capítulo 27

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Sem correção...

* Último capítulo do dia... Agora só sexta.

* E não engordem... kkkk



Leon...

- A Bruna me disse sobre o que estão passando. – Talvez não fosse o que gostaria de conversar com a Gisele nesse momento. Depois que o ministro me deixou no jardim, eu passei pela porta de trás e subi direto para meu quarto. Liguei para casa e os advogados já conseguiram reverter a situação, confiscando todos os bens do Jason, embora ele ainda esteja sem dar notícias. Fico com pena da família. Mas isso em nosso meio é muito comum.

Agora ela se senta em minha cama tentando ser compreensiva. Imagino que vá dizer que posso ir para casa e depois conversamos, é isso que ela quer... Que eu vá.

- Já estão resolvendo tudo por lá.

- Não quero aproveitar-me de uma situação que desfavoreça o Jason para deixa-lo pior ainda, mas eu não estava me sentindo bem ao lado dele. Estava agindo completamente estranho.

- Ele é uma boa pessoa. Só estava passando por um momento complicado. Sempre teve todas as suas estrelas em suas mãos, mandava e desmandava e de repente... Virei um rebelde. – Estava deitado de barriga para cima, então me virei de lado. – Talvez fosse melhor ter feito o que ele queria como sempre. Ele deve saber o que é melhor mesmo para mim.

- Ninguém sabe o que é melhor para outra pessoa Leon. Por que diz isso?

- Veja bem... Quando tento fazer algo por minha conta sempre dá errado.

- Exemplo...

- Vir até aqui. Eu vi que você teve que se desculpar com sua equipe pelo transtorno que causei e... – Passei a mão sobre os cabelos, precisava lembrar-me de cortar. – Não devia ter vindo, não é mesmo?

- Quem deve responder isso é você Leon. Só você pode dizer se vale a pena ou não.

- Não depende só de mim Giselle, sabe disso. Em uma relação precisam ter duas pessoas. Foi quase isso que disse à Meg outro dia quando descobrimos que o Jason era o pai da filha dela. – Pela expressão ela ainda não sabia. – Não sabia disso?

- Não. Desculpe-me, estava ocupada com o CD...

- Nem devia se lembrar não é?

- Então foi por isso que veio. – Ela se levantou e eu me sentei à beira da cama. – Acha que descobrindo que o filho não era seu voltaria e seriamos felizes para sempre?

- Estava decido a vir mesmo antes de saber. Mas vejo que talvez você não fizesse questão. – Ela virou-se de costas para mim. E saiu do quarto.

Droga. – Praguejei mentalmente. Nunca precisei passar por isso com mulher alguma. Não seria agora. Quem ela pensa que é? Levantei-me e comecei a colocar as roupas na mochila.

Liguei para a Molly que em um minuto apareceu em meu quarto.

- Providencie nossas passagens de volta para casa no primeiro voou, por favor, Molly.

- Algum problema sério Leon? Se eu puder ajudar em algo. – A Molly era uma boa pessoa, mas não poderia fazer nada.

- Não é nada sério... Quer dizer, não lá. Mas acho que não vale a pena ficar chovendo no molhado como dizem... Não temos nada em comum. – Continuei guardando minhas coisas e aproveitei para enviar uma mensagem ao Dail. - É como uma história que minha mãe contava Molly... Um peixe ia todos os dias até a superfície e a noite via a lua muito bela no céu. Foi tantas vezes que se apaixonou por ela. E um dia se declarou... A Lua gargalhou na cara dele e disse: Peixe eu sou uma estrela, e você... Você é um mero vertebrado aquático. O nosso amor é impossível. Você foi criado para estar debaixo da água e eu para brilhar no céu. Caso meu sentimento por você fosse o mesmo, o que não é? Onde viveríamos? No céu ou no mar?

O Quase Impossível Amor de nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora