Meu deus o que ele vai pedir? Eu estava com o coração acelerado e meio que nervosa. Obviamente eu devia ter pensado na possibilidade do Petter ganhar a brincadeira e ficar com o desejo, mas não, eu tinha que pensar em mim mesma, merda. Petter estava me olhando como se já soubesse o que iria pedir até que ele começou a falar:
-O meu desejo é que a gente tenha um encontro normal para nós nos conhecermos melhor -minha cara dizia tipo "O QUE?" eu tava me cagando por isso?- Só isso e eu escolho o lugar.
-Serio? -eu perguntei ainda não acreditando.
-Sim você mesma falou para não irmos rápido de mais, então comecemos pelo início -ele falou e eu achei super legal sairmos dessa casa e irmos para um lugar mais divertido.
-Amei e quando vamos? -eu perguntei interessada.
-Amanhã de manhã passaremos o dia fora -ele falou e eu fiquei curiosa para onde iriamos?- E nem me pergunte onde é porque eu não vou falar.
-Mas... -eu ia implorar para ele me contar porque eu sou muito curiosa, mas fui interrompida pelo mesmo.
-Sem "mas" eu não vou falar -ele falou se levantando da cama e saindo do quarto- Agora se me da licença...
-Petter a Paula já voltou com a Paulinha do hospital? -eu perguntei meio alto lembrando da mesma.
-Sim elas estão lá embaixo na casa dos fundos -ele falou alto eu me levantei na hora e desci as escadas.
Essa tal casa dos fundo deve ser atras dá porta dos fundos que fica na cozinha. Fui para a cozinha e abri a porta que dava para um quintal com vários varais, eu com certeza não tinha passado por aqui nunca. No fundo do quintal eu vi uma casa que não era nada pequena. Me aproximei da porta e bati duas vezes então Paula atendeu a porta e notei que estava com os olhos inchados. A abracei sabia o que estava acontecendo a mesma correspondeu e ela se afastou para que eu pudesse entrar:
-Como ela esta? -eu perguntei seguindo Paula pela bela casa.
-Melhorando, eu já iria te chamar, ela quer muito falar com você -ela falou abrindo a porta de um quarto e quando eu entrei vi Paulinha deitada na cama com vários cobertores uma toca em sua cabeça em formato de uma ovelha e com vários lenços de papel em volta de sua cama.
-O que ela tem? -eu perguntei passando a mão no rosto quente de Paulinha.
-Evolução, ela conseguiu ativar mais um dom, quando isso acontece ela fica frágil e começa a ter febre, resfriado entre outros -ela fala e eu volto minha atenção a Paula ficando de costas para Paulinha.
-Que dom ela conseguiu? -eu perguntei confusa e Paula deu um suspiro.
-O de voar -ela responde e ela aponta para a Paulinha atras de mim e quando eu olho para mesma vejo Paulinha flutuando a cima da cama com os cobertores em cima da mesma, Paula se aproxima da criança e a abaixa delicadamente com as mãos.
-Petter pode ajudar com isso Paula e... -eu ia terminar, mas Paula me interrompeu.
- Não, o Alfa não pode saber da Paulinha, na cabeça dele as Bruxas devem ser eliminadas desde pequenas para não darem trabalho futuramente, pois ele sabe que a maioria das vezes as bruxas da luz viram das trevas -ela falou e eu entendi o porque do Petter nunca falar nada da Paulinha, ele não sabia- Então eu lhe peço, não conte ao Alfa ela é muito nova tem apenas cinco anos.
-Ta eu não vou contar, mas uma hora ele vai descobrir, mas pode ter certeza não deixarei ele encostar um dedo na Paulinha -eu falo determinada e Paula sorri.
-Tia Layla -fala Paulinha com a voz rouca e eu me aproximo da cama.
-Oi querida como se sente? -eu falou e a mesma sorri e eu acariciando seus cabelos loiros.
-Bem, agora eu posso voar -ela fala sorrindo mais ainda acho que ela gostou dessa ideia.
-Sério? -eu fingi estar surpresa- Que legal agora você poder ser a Tinker Bell -ela da risada do meu comentário.
-Tia Lay eu falei com o Jaspe -ela falou e eu fiquei super interessada.
-E o que ele falou? -eu perguntei para a mesma que olhou para Paula que estava confusa, esqueci que ela não sabia disso.
-Ele falou que tem um plano pra ti tirar daqui e que não ira demorar e eu falei que era pra ele não vir mais aqui temporariamente por conta de que o tio Petter colocou pessoas para captura-lo -ela falou triste e eu senti pena dela- Tia Lay você vai nos deixar? -ela falou quase chorando e eu olhei para Paula que ainda estava confusa.
Depois de fazer a Paulinha dormir eu chamei a Paula para a sua sala e contei tudo o que havia acontecido até sobre Jaspe. A mesma se surpreendeu e eu me deu alguns conselhos que me ajudaram muito. Depois de conversar com Paula como era oito da noite eu voltei para o quarto onde estava, e comecei a pensar na vida.
Eu totalmente fui da água pro vinho, antes eu odiava Petter agora nem eu mesma sei o que sinto por ele. Eu sei que ele e meu companheiro e tudo e tal, e que quando estou perto dele me sinto segura e completa. Mas de algum modo eu acho que não conseguiria ficar longe dele de seus braços que me trazem conforto. Eu me sinto tão estranha, eu amei o modo que ele arranjou para me conhecer melhor, eu nunca tive um encontro. Só espero que ele não jogue fora a chance que dei a ele, fiquei tão concentrada em meus pensamentos que acabei dormindo.
(...)
Acordo com alguém batendo na porta eu olho em volta eu estou coberta? Mas eu nem me cobri:
-Pode entrar -eu falo esfregando os olhos e quem entra e Petter com uma bandeja de alimentos na mão e sem camisa, por que sempre sem camisa senhor do céu? Por que?
-Trouxe café da manhã já que a senhorita acordou tarde hoje -ele falou e eu dei risada, e depois o mesmo colocou a bandeja na minha frente e sentando na ponta da cama e eu foquei em uma coisa apenas, queijo com doce de leite.
-Como você sabe que eu gosto de queijo com doce de leite? -eu perguntei impressionada.
-Eu vi você comendo todo queijo e doce de leite da geladeira -ele falou e eu corei, comecei a atacar a bandeja e Petter apenas me observava depois que terminei olhei para o mesmo- Então... para onde vamos?
-Seus poderes de persuasão são fortes, mas não vou falar onde vamos -fiz biquinho indignada, e o mesmo riu da cena e se levantou- Bem... vai se trocar e coloque uma roupa confortável e leve um traje elegante.
-Não vai mesmo me falar onde vamos né? -eu pergunto pela ultima vez.
-E... deixa eu ver... Não -ele fala e sai do quarto eu vou direto para o banheiro tomo um banho caprichado.
Coloco um top cropped branco com franja uma calça jenas verde água e uma jaqueta preta de couro faço uma make deixo cabelo solto e depois peguei uma bolça regular e coloquei dentro dela um vestido preto que até o joelho e que tem uma parte em renda na frente uma maquiagem e um baby liss acaso eu precise. E logo desci para a sala e lá eu vi Petter com uma calça jeans azul desbotada com uma camiseta pólo verde água e eu dei risada:
-Por algum acaso a senhorita resolveu me imitar? ou quer que as pessoas pensem que somos um casal fofo que combina as roupas? - ele pergunta me olhando de cima a baixo.
-Eu que pergunto -eu falo e o mesmo me entrega um capacete de moto e eu a olho confusa.
-De moto e mais rápido pra chegar lá -ele fala e depois pega na minha mão e me puxa para a porta de saída.
Quando saímos da casa eu vi a Kawasaki Ninja preta dele, o mesmo parou na frente da moto e me esperou. Ele colocou o capacete em mim e depois me colocou na moto depois ele subiu:
-Se sentir medo pode se segurar em mim -ele falou colocando o capacete em si mesmo.
-Quem disse que eu vou sentir medo? -eu falei debochando, mas eu estava morrendo de medo por dentro nunca andei de moto.
-Nunca se sabe né -ele falou rindo e ligando a moto.
Depois disso ele acelerou a moto e saio a mil e eu cravei as unhas em Petter. A viajem demorou uma hora de moto com ele acelerando, eu já estava mais tranquila já havia me acostumado. Quando chegamos eu percebi que estávamos em um parque de diversões. E eu olhei para Petter o mesmo pegou na minha mão e me puxou para a entrado do parque:
-A última vez que eu vim nesse parque eu tinha 15 anos -ele fala sorrindo parecia que gostava do lugar.
-Aposto que não veio sozinho né? -eu pergunto brincando e o mesmo riu.
-Acertou, eu vim aqui com mais cinco amigos meus -ele fala e eu fiquei impressionada por não ter sido uma garota.
-Vamos em qual brinquedo primeiro? -eu perguntei sorrindo amava parque de diversões.
Fomos em todos os brinquedos do parque, dos mais divertidos ao mais assustadores. Ganhamos varios prêmios nas tendas, Petter havia ganhado um panda de pelúcia pra mim no jogo de acertar a boca do palhaço que eu apelidei de Nina. Em todas as barracas que iamos as pessoas falavam que éramos um lindo casal eu corava sempre e Petter apenas agradecia no exato momento que eu ia falar que não eramos um casal. Nesse tempo todo eu percebi que eu amava esse novo Petter, eu amo o modo que ele esta me tratando e como esta se comportando. Eu acho que estou apaixonada por Petter, mas estou com medo de que ele volte a ser o mesmo de antes. Tenho medo de me machucar, eu estava em meu pensamentos quando Petter me interrompeu:
-No que tanto pensa? -ele pergunta me puxando para fora do parque.
-Nada, para onde esta me levando? -eu perguntei e o mesmo me olhou sorrindo.
-A gente vai para a proxima parte do nosso encontro -ele falou e parou na frente da moto e me deu o capacete e depois subiu na moto.
Eu subi e ele nos levou para uma casa não muito longe, ele parou a moto e desceu e eu também. Ele abriu a porta da casa para que eu pudesse entrar e eu fiquei olhando a mesma:
-Essa casa é sua também? -eu perguntei olhando cada detalhe da mesma.
-Eu tenho uma em cada cidade do mundo -ele respondeu e eu fiquei impressionada novamente- Iremos almoçar pode se trocar em algum quarto de lá de cima.
-Ta -eu falei e subi as escadas e vi que essa casa era quase igual da outra.
Entrei no quarto coloquei a Nina na cama e depois tomei outro banho coloquei o vestido passei maquiagem e deixei o cabelo liso mesmo e fiquei assim.
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Destinada Ao Alfa (Livro 1 Da Triologia)
WerewolfMe chamo Layla tenho 18 anos de idade, morava tranquilamente em Los Angeles com a minha melhor amiga Apatita. Nós somos lobsomens, mas somos Homegas solitarias e adoravamos isso até que um dia eu acordo com a tatuagem do Eclipse e desde então nossas...