11- Como ele pôde...?

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Bom, como eu disse... Aqui está o outro capítulo.

Aproveitem!
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[No capítulo anterior]

Thiago: Por favor, Lua! Eu sou seu irmão, quero te ajudar

- Tá né... -respirei fundo- Promete que não vai contar para os nossos pais? -ele assentiu- É uma garota morena, com olhos claros, seu nome é Hillary -assim que falei o nome dela, sua expressão mudou completamente
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(Thiago Narrando)

A Hillary? Não, não pode ser! Ela é tão legal... como ela pôde fazer isso com a minha irmã? Ela pode ser minha melhor amiga, mas fazer a minha irmã chorar atingiu meu ponto fraco.

- Hillary? Eu sei quem é... -respirei fundo, eu não iria mentir pra ela- ... nós somos melhores amigos

Luana: Então você sabia e veio aqui só pra ver se eu estava chorando e dar a elano gosto da vitória? -perguntou alterada

- Não! Não é nada disso do que você está pensando. Eu juro que eu não sabia de nada -falei calmo

Luana: Como você consegue ser amigo daquela vaca sem coração, que só vive para maltratar os outros?

Eu realmente fiquei puto com Hillary, mas eu não deixaria que Luana falasse dela daquela forma

- Não fale assim dela. Você não a conhece!

Luana: Ah! Agora vai defender a princesinha? -perguntou sarcástica- Me poupe, Thiago! Ela não merece ter amigos, mas se quiser pode ir lá com ela. A Alteza precisa de seus escravos.

- Luana para! Eu tô tentando te ajudar, mas se você ficar insultando a minha melhor amiga não vai dar -alterei um pouco

Luana: Então é isso... você prefere ela à mim? -seus olhos ficaram marejados

- Não foi o que eu quis dizer! Eu... -ela me interrompeu

Luana: Mas foi o que disse! Thiago, eu achei aue você estava do meu lado -as lágrimas começaram a descer pelo seu rosto

- E eu estou, mas eu amo as duas e dou minha vida se for preciso; eu estou dividido.

Luana: Então escolhe! É simples: eu o ela?

Agora fodeu! Se eu escolher a Lua, minha amizade com a Hillary corre riscos, com certeza a eu magoaria muito mais a minha irmã se eu continuasse amigo dela. Se eu escolher a Hillary, perderei a confiança da minha irmã, ela é da minha família, é meu dever como irmão defendê-la e ajudá-la no que for preciso.

Luana: E então...? -me tirou dos meus pensamentos estalando os dedos na minha frente- Eu ou ela? -repetiu a peegunta, parecia um pouco mais calma; seus olhos ainda estavam matejados

- Desculpa, mas você precisa aprender a enfrentar seus problemas sozinha - me levantei de onde estávamos sentados- tenho que voltar pra aula -saí a deixando lá sozinha.

Doeu? Claro que doeu! Mas a Hillary não merece ser tratada desse jeito. Minha irmã já passou por isso diversas vezes e eu sempre a ajudei, já estava meio chato. E sim, eu escolhi a Hillary!

(Luana narrando)

Como meu irmão pôde ser canalha a esse ponto? Como ele pôde dar mais importância a alguém que o conhece a pouco tempo do que a mim que estou com ele e o conheço desde que nasci? Como ele pôde me decepcionar assim?

Aquilo não saía da minha cabeça. A minha vontade era sair dalí sem rumo algum, eu só queria ficar em algum lugar quieti sem qualquer sinal de vida humana ao meu redor. Fiquei pensando tanto no que havia acontecido que nem me dei conta de que eu havia chorado novamente.

Me levantei, limpei meu rosto e voltei para a sala 5 minutos antes de bater o sinal para o intervalo.

Assim que todos saíram da sala, eu peguei meus fones e coloquei alguma música aleatória para tocar. Eu não estava afim de olhar na cara do Thiago, muito menos de Hillary; então fiquei na sala, no meu canto, com a música ecoando na minha cabeça no volume máximo.

Saí dos meus pensamentos e do "meu mundo" quando alguém tira meus fones, chamando minha atenção

- Ah, é você... -falei ao ver quem era o ser que havia tirado meu fone

Daniel: Dá pra explicar o que está acontecendo agora? -Rui assenti e me arrumei na cadeira de forma que eu ficasse de frente para ele

Depois de explicar tudo com detalhes e algumas lágrimas teimosas que insistiam em cair, ao contrário do meu irmão, Dan decidiu me ajudar a superar e esquecer isso.

(...)

Assim que saímos da escola, Dan me levou a uma praça que ficava perto da escola e ficamos lá conversando, relaxando e nos distraindo; logo decidimos voltar para casa e ele insistiu em me acompanhar até a porta de casa.

- Muito obrigada, Dan. Eu estava mesmo precisando relaxar um pouco -sorri

Daniel: Sempre que precisar, estarei do seu lado -beijou minha testa- Se cuida, tá?! -assenti- Até amanhã pequena! -beijou minha bochecha

- Até amanhã, Dan! -o abracei

Assim que entrei em casa, fui direto para o meu quarto. Por sorte não tinha ninguém em casa, não estava afim de justificar o meu "sumiço".

Joguei minha mochila em qualquer canto do meu quarto, tirei meus sapatos e os deixei em qualquer lugar, me deitei e alguns minutos depois eu já estava dormindo.
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Pronto, sem mais atrasos.

Capítulo escrito! Se ficou bom eu não sei, quem decide isso são vocês. Comentem aí o que estão achando!

Não se esqueçam de votar e divulgar para/ compartilhar com os amiguinhos (as).

Por hoje é só! Até a próxima!

FUI!

*Mari*

Emo E Gótica, Mas Diferente (PARADA) - Sem RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora